1 de outubro de 2011

Cada vez gosto mais dos meus cães.

Eu sei que já farta de Cavaco e também sei que os ódios de estimação são uma maçada para quem nos lê. Mas a herança que o Pau-de-canela nos deixa é de veras assustadora. Ora vejamos.

Depois de ter governado Portugal como Primeiro-ministro durante os dois quadros comunitários de apoio que mais verbas destinaram a Portugal, Cavaco Suila deixou-nos um legado invejável:

-Milhares de quilómetros de auto-estradas inúteis;

-A destruição do transporte publico e ferroviário a favor do uso do transporte rodoviário particular para sustentar a indústria automóvel entretanto incentivada com milhões;

- Plutocracia a rodos;

-Apoio ao investimento estrangeiro sem estratégia e sem preocupações de longo prazo mas apenas para garantir a paz social no imediato;

-Desmantelamento da estrutura agrária e, consequentemente, das agro-indústrias.

Deixou-nos ainda coisas como Dias Loureiro, Isaltino Morais, Oliveira e Costa, Duarte Lima e tantos outros que pululam ainda por aí. Tudo gente ao pé da qual Santana Lopes não só parece como é de facto um menino de coro.

Com um legado tão vasto com este e num país aonde um autarca condenado ganha eleições, não é de estranhar o estado do Estado.

Eu não tenho culpa mas já paguei e vou continuar apagar caro porque o País foi e continua a a ser governado por esta gentalha.

7 comentários:

Anónimo disse...

Guterres e Sócrates governaram com quadros comunitários de apoio muito superiores aos de Cavaco ... Uma mentira propagada muita vez não se torna verdade !

Anónimo disse...

Consulte-se este site, por exemplo, para verificar quem recebeu mais da UE: http://www.ifdr.pt/ResourcesUser/Noticias/Documentos/DIA_EUROPA_2011/Cartaz_25Anos_resol_baixa.pdf

Anónimo disse...

O estarola Jardim só rebentou com as finanças madeirenses com a conivencia de Lisboa.
Conivencia por interesse e/ou por medo.

O Prof. Cavaco Silva, desde que foi ministro das finanças, conhecia bem os sorverdouros Mota Amaral e Jardim. Ao primeiro Guterres pagou os célebres 150 milhões de contos, ao segundo deixaram andar até chegarmos a isto.

O Dr. Jardim, como é óbvio, não tem culpa sózinho. Fez aquilo que o tribunal de contas, a presidencia da república e os sucessivos governos centrais deixaram fazer.

Quando na região onde mais se investe no país, se projectam aeroportos e pontes novas, a Madeira com os seus turistas e o Norte com as suas industrias, não tem direito também?

Anónimo disse...

Os critérios de despesa pública estão submetidos ao princípio da legalidade. Quer dizer só pode haver despesas com base na lei.

O problema é que este princípio deixa escapar muita despesa mal gasta que devia constituir crime!

As despesas deviam estar submetidas (cumulativamente) a vários princípios, tais como:

1) Princípio da prossecução do interesse público - a despesa só seria admissível (legal) se fosse razoável concluir que ela serve o bem comum. Através deste princípio , não seria legal uma despesa que se traduzisse em não se desvendar que ela servia o interesse de um número alargado de cidadãos.

2)Princípio da adequação- O dinheiro gasto deve ser idóneo a atingir o fim público pretendido. Por exemplo, se o fim desejado for aumentar a procura turística, não faz sentido uma avultada e simples publicidade em camisas desportivas, porque não é adequado a alcançar o objectivo.

3) Princípio da proporcionalidade- o dinheiro dos contribuintes deve ser gasto de forma equilibrada ao objectivo da despesa. Qualquer cidadão que vai comprar um bem ou serviço sabe qual a quantia razoável. Deste modo, tas despesas públicas só deveriam ser legais se forem consentâneas com a sua finalidade.

4) Princípio da economia- só seria legal a menor despesa para atingir uma dada finalidade. Deste modo, entre os vários caminhos possíveis só seria legal a escolha de um de entre os vários caminhos possíveis; justamente o mais económico.

Tudo isto a par das regras orçamentais já existentes.

O que é certo é que se não se criminalizar condutas, nos termos delineados, vamos sempre assistir a autenticas barbaridades, com os governos a tentar subornar os cidadãos, seja por motivos meramente eleitorais, seja por interesses pessoais e corruptos.

Concluíndo, o meu sonho era ver responsáveis públicos na cadeia, a fim de se evitar desastres como os que assistimos.

Mais importante do que criminalizar a conduta de um pilha galinhas, seria por políticos irresponsáveis na cadeia!

Anónimo disse...

O Duarte Lima???? Porquê?

Anónimo disse...

Prefiro o meu labrador do que qualquer cão cavaquista!

Anónimo disse...

Há um fado português que diz que: de quem se gosta nem às paredes confesso. Do Cavaquismo as paredes não ouviram nada, porque os bajuladores da corte e do costume, manjedouros e velocípedes, proclamaram-no Presidente desta República por duas vezes.Amarrem a burra porque o rei já ia nu há muito tempo. Ao menos que vá a pé. Adora a parábola dos cães, coitados quando comparados com alguém de que se não gosta.Já não lhes basta servirem um dono quanto mais serviram de comparação com outro.

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