Eu sei que já farta de Cavaco e também sei que os ódios de estimação são uma maçada para quem nos lê. Mas a herança que o Pau-de-canela nos deixa é de veras assustadora. Ora vejamos.
Depois de ter governado Portugal como Primeiro-ministro durante os dois quadros comunitários de apoio que mais verbas destinaram a Portugal, Cavaco Suila deixou-nos um legado invejável:
-Milhares de quilómetros de auto-estradas inúteis;
-A destruição do transporte publico e ferroviário a favor do uso do transporte rodoviário particular para sustentar a indústria automóvel entretanto incentivada com milhões;
- Plutocracia a rodos;
-Apoio ao investimento estrangeiro sem estratégia e sem preocupações de longo prazo mas apenas para garantir a paz social no imediato;
-Desmantelamento da estrutura agrária e, consequentemente, das agro-indústrias.
Deixou-nos ainda coisas como Dias Loureiro, Isaltino Morais, Oliveira e Costa, Duarte Lima e tantos outros que pululam ainda por aí. Tudo gente ao pé da qual Santana Lopes não só parece como é de facto um menino de coro.
Com um legado tão vasto com este e num país aonde um autarca condenado ganha eleições, não é de estranhar o estado do Estado.
Eu não tenho culpa mas já paguei e vou continuar apagar caro porque o País foi e continua a a ser governado por esta gentalha.
7 comentários:
Guterres e Sócrates governaram com quadros comunitários de apoio muito superiores aos de Cavaco ... Uma mentira propagada muita vez não se torna verdade !
Consulte-se este site, por exemplo, para verificar quem recebeu mais da UE: http://www.ifdr.pt/ResourcesUser/Noticias/Documentos/DIA_EUROPA_2011/Cartaz_25Anos_resol_baixa.pdf
O estarola Jardim só rebentou com as finanças madeirenses com a conivencia de Lisboa.
Conivencia por interesse e/ou por medo.
O Prof. Cavaco Silva, desde que foi ministro das finanças, conhecia bem os sorverdouros Mota Amaral e Jardim. Ao primeiro Guterres pagou os célebres 150 milhões de contos, ao segundo deixaram andar até chegarmos a isto.
O Dr. Jardim, como é óbvio, não tem culpa sózinho. Fez aquilo que o tribunal de contas, a presidencia da república e os sucessivos governos centrais deixaram fazer.
Quando na região onde mais se investe no país, se projectam aeroportos e pontes novas, a Madeira com os seus turistas e o Norte com as suas industrias, não tem direito também?
Os critérios de despesa pública estão submetidos ao princípio da legalidade. Quer dizer só pode haver despesas com base na lei.
O problema é que este princípio deixa escapar muita despesa mal gasta que devia constituir crime!
As despesas deviam estar submetidas (cumulativamente) a vários princípios, tais como:
1) Princípio da prossecução do interesse público - a despesa só seria admissível (legal) se fosse razoável concluir que ela serve o bem comum. Através deste princípio , não seria legal uma despesa que se traduzisse em não se desvendar que ela servia o interesse de um número alargado de cidadãos.
2)Princípio da adequação- O dinheiro gasto deve ser idóneo a atingir o fim público pretendido. Por exemplo, se o fim desejado for aumentar a procura turística, não faz sentido uma avultada e simples publicidade em camisas desportivas, porque não é adequado a alcançar o objectivo.
3) Princípio da proporcionalidade- o dinheiro dos contribuintes deve ser gasto de forma equilibrada ao objectivo da despesa. Qualquer cidadão que vai comprar um bem ou serviço sabe qual a quantia razoável. Deste modo, tas despesas públicas só deveriam ser legais se forem consentâneas com a sua finalidade.
4) Princípio da economia- só seria legal a menor despesa para atingir uma dada finalidade. Deste modo, entre os vários caminhos possíveis só seria legal a escolha de um de entre os vários caminhos possíveis; justamente o mais económico.
Tudo isto a par das regras orçamentais já existentes.
O que é certo é que se não se criminalizar condutas, nos termos delineados, vamos sempre assistir a autenticas barbaridades, com os governos a tentar subornar os cidadãos, seja por motivos meramente eleitorais, seja por interesses pessoais e corruptos.
Concluíndo, o meu sonho era ver responsáveis públicos na cadeia, a fim de se evitar desastres como os que assistimos.
Mais importante do que criminalizar a conduta de um pilha galinhas, seria por políticos irresponsáveis na cadeia!
O Duarte Lima???? Porquê?
Prefiro o meu labrador do que qualquer cão cavaquista!
Há um fado português que diz que: de quem se gosta nem às paredes confesso. Do Cavaquismo as paredes não ouviram nada, porque os bajuladores da corte e do costume, manjedouros e velocípedes, proclamaram-no Presidente desta República por duas vezes.Amarrem a burra porque o rei já ia nu há muito tempo. Ao menos que vá a pé. Adora a parábola dos cães, coitados quando comparados com alguém de que se não gosta.Já não lhes basta servirem um dono quanto mais serviram de comparação com outro.
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