65 anos depois do mais terrível conflito mundial e mais de 50 anos depois dos primeiros passos no sentido da construção europeia, vivemos hoje um dos mais dramáticos momentos da história do velho continente. De facto não vivemos em guerra no sentido belicista e puro do termo mas vivemos um conflito latente entre ricos e pobres, com os ricos a predestinarem um futuro ainda mais risonho e os pobres sem qualquer esperança. Vivemos em “estado natureza” hobesiano onde, cada vez mais, o Homem é lodo dos Homens, homo homini lúpus. Não porque sejamos cada vez mais livres mas porque somos cada vez mais escravos dos regulamentos e dos grandes e pequenos Leviatãs reguladores e controladores de tudo o que mexe ou tenta mexer. Porque somos cada vez mais servidores dos estados e não seus beneficiários. No final deste longo período que certamente ficará registado nos anais da história como um dos mais negros da nossa vida política, as desigualdades sociais e principalmente as desigualdades de oportunidades serão ainda maiores. A Europa, entenda-se União Europeia, terá que percorrer um de dois caminhos. Ou avança rapidamente para uma federação de estados com um governo centralizado, eleito democrática e directamente seguindo um modelo federativo do tipo Republicano Presidencialista ou então recua para 1958 e para a realidade de cada estado é uma estado e cada nação é uma nação e segue a sua politica económica e monetária independente, com fronteiras e pautas aduaneiras e mercados separados. Confesso que, até há bem pouco tempo, alimentava com algum romantismo a possibilidade da existência de uma Europa das nações, das regiões, multicultural e integracionista. Porém, a dureza dos factos leva-me a ponderar realisticamente a possibilidade da fuga em frente, é que para trás o precipício é garantido, para a frente sempre pode haver alguma esperança.
14 de abril de 2011
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21 comentários:
Já o anjo Guterres dizia: se os ricos não tratarem dos pobres, estes irão tratar dos ricos.
Enquanto eu assistir na RTP-Açores a fecundos e académicos debates sobre a gastronomia, sobre as excelsitudes do bacalhau, do polvo e da carne açoriana, tenho a certeza que não há crise!
Crise?
Crise era antigamente em que as nossas «discussões» gastronómicas se resumiam a saber se amanhã iríamos ter na mesa um pedacinho de pão com charros em molo vilão, que era uma iguaria fenomenal.
Crise?
Vão mas é chatear o Doutor Engenheiro Arquitecto António Cavaco!
Já sabemos que o crise não está em crise.o homem é umcapachorosa e toda a sua vida gira em volta da manjedoura.
Enquanto eu vir capachos destes, sempre com a mesma cassete, não acredito que haja crise- a mula é pior que o touro da junta ;daquelas que acreditam que Portugal ía belíssimo até há dezasseis dias, não fora o governo da oposição desde há quinze anos no poder.
Crise, qual crise?
Enquanto eu vir agências de viagens e balcões da SATA carregadinhos de clientes com atractivos pacotes para agradáveis e exóticos destinos turísticos, não acredito que haja crise;
Enquanto eu vir, como vi na televisão, as praias do Algarve e as linha de Lisboa, carregadinhas de gente em coiro, não acredito que haja crise.
Crise?
Crise, era no meu tempo, em que aproveitava-se as férias escolares da Páscoa para preparar terras e mudar o gado para outras pastagens.
Crise?
Vão mas é chatear que inventou esta crise!
Enquanto se levar concursos para encontrar talentos para a música em tudo que seja televisão não acredito em crise.
Crise era antigamente em que se cantava as músicas da Tonicha e do Marco Paulo.
Crise? Vão mas chatear a tesuda da Bárbara Magalhães!
Enquanto eu continuar a ver asnos como o parasita do crise que, apesar do país estar na bancarrota e de só ter dinheiro até Maio, não acredito que haja crise para todos.
Enquato eu vir prostituição como esta , não acredito que haja crise.
Crise, ai...crise, qual crise? O crise espera nunca vir a estar em crise!
Esse crise quer é convencer que não estamos em crise para votarmos no mesmo.Deste modo, o crise espera continuar a viver à custa dos outros, financiando-se.
Até às eleições vamos continuar a ouvir o baboso na sua ladainha, com o- crise, qual crise?
Sendo o assunto tão sério e pertinente como é. É pena que a discusão se tenha ficado pela politiquice. E é essa gente que aqui vem criticar o irrequieto cidadão e os seus amigos? Haja paciência.
Vai votar no "Estado social"?...
http://www.resistir.blogspot.com/
Para que serve votar socialismo se estamos em ameaça de bancarrota?
Socialismo é sinónimo de fanfarronice.Lá, a desfaçatez é tanta que, mesmo em pré falência, Socrates anuncia-nos o segundo superavit.
Por cá, como se fossemos um outro país e muito mais rico do que Portugal, também Cesar já anunciou um superavit que, entretanto, caíu como um castelo de cartas.
Como se não dependessemos das transferências do homem de palavra Socrates, Cesar diz que por cá, mais coisa menos coisa, estamos bem.
De que planeta é esta gente que nos governa?
VAMOS CONTINUAR A VOTAR EM GENTE DESTA?!
Enquanto eu vir, como vejo todos os dias, grandes magotes de homens e mulheres, a passear nos calçadões e avenidas marginais, exibindo grandes panças e cús roliços, «qeimando» alegremente toneladas de calorias, é sinal que o pessoal está a comer do bom e do melhor.
Crise?
Crise era antigamente, quando a comida faltava e os poucos gordos que havia tinham vindo da América!
Crise?
Vão mas é gozar com o director-geral do FMI!
Copy/past.
http://www.resistir.blogspot.com/
Ou, vai continuar a votar neste estado social?
O Zézinho Andrade, o 4º secretário da Dona Bertinha, leu um comunicado do PSD, com aquela vozinha de canarinho amarelo, que mais parecia que estava lendo às criancinhas a historinha do lobo mau (César) e do Capuchinho Vermelho (Berta).
É este PSD que quer derrubar o malvado César?
Este PS já está há 15 anos no poder-.O tal que nos trouxe aqui- se, em Maio não houver empréstimos, o país entra em bancarrota.
E este socialista de cima está preocupado com o canário- homessa!
Por falar em Bancarrota, lembro-me da bancarrota no tempo do Balsemão num governo do PPD, a bancarrota de Mota Amaral em 1995 e a sempre eterna bancarrota do Alberto João Jardim da Madeira, já para não falar das bancarrotas das câmaras da Povoação, Vila Franca do Campo, Velas, Calheta, Lajes do Pico, Santa Cruz da Graciosa, Nordeste e várias empresas municipais ligadas ao PÂPÂDÊ PÂESSEDÉ.
Tai asno- sempre que o FMI esteve cá foi com os governos socialistas.
Este também já se habituou a mentir.
Socrates acabou de dizer que houve um superavit- o segundo.Entretanto, o país só tem dinheiro para este mês.
Parece que os socialistas entraram em delírio- esperemos que não queiram arrastar o país com eles!
Realmente o Zézinho olhos de sapo mais parecia estar a ler a estória da carouhinha na televisão. Que coisa foi aquela?
Palavra de socialista!
A Bertinha com aquela assessoria de idiotas vai ir longe!...
Não houve um ínico porra que tenha comentado o tema da entrada.
Não vale a pena comentar.
A Europa não tem futuro. É uma treta.
Basta ver o que está acontecendo com a periferia da Europa, com a Alemanha, com a França, com a Itália, com a Grã-Bretanha, com os ex-países comunistas que já fazem uma coligação com a poderosa Alemanha, a coligação informal entre a Alemanha e a Rússia para governar e administrar os recursos industriais e energéticos da Europa até à Ásia Central.
A Europa, tal e qual a conhecemos não tem qualquer futuro.
É uma quimera pensar que Portugal vai desenrascar-se nesta merda.
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