'Tintin no Congo' no banco dos réus em Bruxelas notícia o Sol na sua edição on-line a propósito de uma acção judicial movida por um cidadão congolês a residir em Bruxelas. Provavelmente o tal cidadão, no Congo, onde o racismo não existe, seria um cidadão muito mais feliz e próspero. Mas, qual missionário do século XXI, em grande sacrifício, o dito cidadão entendeu emigrar para a Europa central para nos transmitir os bons ensinamentos da praxis não racista congolesa. Vai dai descobriu que somos uns bonacheirões simpáticos com causas esdrúxulas e, em busca de um filão, de pronto aproveitado por uma dessas associações nascidas do jacobinismo e sem utilidade alguma, toca de tentar ir buscar uns “cobres” onde eles muito bem estavam a ser guardados e geridos, ao que se sabe, em prol de justas causas.
É obvio que “a sociedade Moulinsart, que detém os direitos, e as edições Casterman” agradecem profundamente a publicidade gratuita à obra de Hergé. Afinal, quantos de nós já não tínhamos esquecido aquela obra e fomos hoje, direitinhos à prateleira onde estava guardada. E quantos irão em sua busca aos escaparates das livrarias? Ora aí está uma boa sugestão para um fim-de-semana prolongado de Páscoa. Atenção, tenham cuidado, há em toda a obra de Hergé uma mensagem subliminar e oculta de teor homossexual.
2 comentários:
Nessa mesma onda, tens uma recente edição de Huckleberry Finn em que a palavra "nigger" foi censurada e substituída por "slave". Enfim...
Não era o Kadaffi que queria os paises africanos colonizados a receber uma indeminização por parte dos europeus?
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