21 de abril de 2011
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10 comentários:
Diz que o tal museu brasileiro vai ser pago com fundos comunitarios.
Se a pelintrisse fosse musica.....
Todas as Revoluções têm os seus heróis, poetas, mártires, vilões e oportunistas.
Otelo Saraiva de Carvalho, estratega operacional do golpe militar do 25 de Abril,encarna de facto o papel do herói romântico do PREC, com utopia e vilaneza à mistura.
Otelo começou por ser um social-democrata convicto, após uma viagem à Suécia, onde teve um encontro com Olaf Palm.
Mais tarde com o PREC a aquecer, deslocou-se a Havana e ficou fascinado pela figura lendária e carismática de Fidel Castro, e foi a partir daí que começou a radicalizar o seu discurso e as suas posições politicas.
Otelo Saraiva de Carvalho, foi o porta-estandarte duma extrema-esquerda panfletária e ruidosa (UDP, PSR, PRP e outros grupúsculos) e sempre teve a antipatia do PCP, que não apreciava o estilo irreverente e imprevísvel do Otelo.
Aliás, o PCP está na origem, da sua prisão e no boicote à sua candidatura presidencial.
Na sua candidatura à Presidência da República ficou em 2º lugar com cerca de 17% dos votos, imediatamente a seguir ao General Ramalho Eanes, e à frente do Almirante Pinheiro de Azevedo (15%) e do candidato do PCP Octávio Pato (8%).
Otelo Nuno Romão Saraiva de Carvalho, é um português nascido no antigo Império, em Lourenço Marques (Moçambique) e distinguiu-se em Angola e principalmente na Guiné-Bissau como capitão do Exército sob as ordens do general António de Spínola, Presidente da Junta de Salvação Nacional.
Otelo,talvez moldado pelos grandes horizontes africanos onde nasceu e viveu grande parte da sua vida, foi sempre um homem sonhador e voluntarioso.
Ele próprio confessou que a sua vocação era o Teatro.
Quando ele afirma que Salazar era um grande «crânio» e que Portugal necessita doutra vez dum homem de elevadas capacidades, mais não diz do que o homem comum diz.
De facto é significativo a desilusão deste capitão de Abril - que arriscou a vida, diga-se de passagem, ao contrário de muitos que agora beneficiam das prebendas do regime que andavam debaixo dos lençois ou nas suas vidinhas sossegadas - com o actual estado de coisas.
Passados 37 anos após o 25 de Abril, Portugal não tem Império, não tem as prósperas colónias africanas, está falido, campeia a corrupção e a pouca vergonha, e até a emigração já está aos níveis da década de sessenta.
Com estas declarações, Otelo Saraiva de Carvalho só demonstrou lucidez e não enterra a cabeça na areia como muito pelintra democrata enterra como vulgares avestruzes.
Os meus parabéns ao Otelo.
Azulinho desmaiado, né ?
Precisamos, com excepção da ditadura.
Nunca estivemos como agora, com um povo que se deixa levar pelos medos e com uma debilidade anímica e moral gritantes.
Nunca a ignorância( veja-se o resultado da última sondagem)deste mesmo povo veio tanto ao de cima.Preparamo-nos, pois, para ver um PS pujante, incapaz de fazer reformas estruturais, continunando um PS forte com os fracos e fraco com os fortes.Seguiremos, pois, com crise atrás de crise...
Nunca . como agora, vimos partidos que governam para a imprensa e com a coisa pública a ser gerida em modo de navegação à vista.
A corrupção e a inflação legislativa, premeiam os incompetentes e oportunistas.
Se uma ditadura é, por si só, imoral, certo é que havia compostura e, naquela altura, Portugal tinha valores morais sólidos e uma economia a crescer a olhos vistos.
Hoje? Preparamo-nos para eleições com resultados chocantes e um país sempre adiado- O povo é sábio?!
Em "Resistir"
( faça copy past-http://www.resistir.blogspot.com) :
-"Da democracia nos Açores" e "Uma visão séria de Portugal "...
O Sr.????
O assassino, sim!!!
Quero uma guerra civil neste país!
Infelizmente já não temos Exército nem Forças Armadas.
Não temos militares, oriundos do povo e recrutados no Serviço Militar Obrigatório.
Temos profissionais e mercenários.
O PCP foi o único partido a votar contra a extinção do SMO-Serviço Militar Obrigatório.
O SMO serve para armar os filhos do povo, e agora como nunca seria preciso um golpe de estado e impôr transitóriamente uma Ditadura Militar, extinguir os partidos que levaram Portugal à ruina e julgar os seus responsáveis.
Nao é preciso tanto.Basta que as pessoas tenham dignidade e ponham o interresse comum acima dos seus interesses.
Ao mesmo tempo nunca vi tanta cobardia e subserviência como agora."Lá na Caixa" o outro, depois de tanto tempo e seguidismo, já diz qur Socrates é uma "aberração".Mas acrescenta de imediato- fica aqui entre nós.
O mais engreaçado é que ele tem a mania que é muito corajoso e fica subtilmente perturbado quando falo para quem me queira ouvir.
O sentimento não deixa, todavia, de me perturbar.Vivo mais suavemente o que já vivi bem duramente.É que, isolado, sou o alvo, enquanto outros ganham sempre; agora já não, mas já tive o sentimento de pensar por que diabo não fazia como "todos".
Hoje vejo muito mêdo e falta de clarividência ; um país destroçado...
Otelo Nuno Romão Saraiva de Carvalho - será que ainda sabe escrever o seu nome, agora que esqueceu a história recente portuguesa.Durante séculos andamos atrás de D. Sebastião, agora acham que devemos andar atras de outro Salazar. Francamente, aproveite a reforma do exército para jardinar.
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