A ideia-chave para que em 2011 se comece a sair do impasse em que o País e a Europa se encontram é só uma: não será com as pessoas, nem com as instituições, nem sobretudo com as ideias que nos conduziram à crise que conseguiremos sair dela.(...)
A ler na integra Manuel Maria Carrilho, no DN. O bold é da minha responsabilidade.
No âmbito deste, mais do que oportuno, artigo escrito por um dos mais lúcidos pensadores contemporâneos, é sempre bom lembrar às gralhas, papagaios, periquitos e principalmente à aves de rapina do regime, que estão prestes a eleger (seja qual for a escolha entre as alternativas se é que as há) mais um do regime para completar mais cinco anos de magistratura de influência. Ou seja, mais um dos mesmos de sempre para um lugar inútil como sempre e com os resultados catastróficos de sempre. Não se espere, por isso, mudanças no estado do País, pois se não mudarmos as práticas, os paradigmas, os protagonistas, os resultados serão, certamente, os mesmos de sempre.
O mesmo se aplica à Região Autónoma dos Açores onde, mais do que nunca, faz falta agitar as águas, separar o trigo do joio, a fruta podre da sã e dividir os ovos por muitos cestos.
Os tempos de crise, a história demonstra-o à saciedade, são tempos de grandes mudanças e propícios ao aparecimento de nacionalismos exacerbados, radicalismos raciais e político-religiosos, autoritarismos disfarçados e totalitarismos consentidos.
Tenhamos a inteligência e o sentido crítico de mudar antes de cairmos nessas tentações.
10 comentários:
O Manuel da Barbara Guimarães?
Oh Barata, deixa-me rir!
Isto só vai com porrada.
E anteontem com a visita do Pau de Canela era já uma boa oportunidade!
Isto já não vai com pactos, consensos ou o raio que os parta!
O homem com «cojones» do CDS de S. Miguel é aquele que estava na mesa do hotel na festa do Cavaco?
Se é , isto está pior do que eu julgava....
Não me dês Cavaco.
Uma pessoa com a relação que Cavaco tem com os Açorianos e com a Autonomia dos Açores não merece ganhar com o voto dos Açorianos.
Não me dês Cavaco.
toze_almeida@yahoo.com
Antes de mais, temos que estar permanentemente a colocar em causa a nossa visão ideológica, até porque todas as ideologias contêm excessos e, por conseguinte, há que ir buscar o que outros pontos de vista têm de válido e, a fim de fortalecermos aquele tipo de sociedade que defendemos.
Por outro lado, sabemos que as visões ideológicas têm que ter em conta o tipo de sociedade em que se pretende implementar o projecto de sociedade em que se está inserido.
Nos Açores, desde 1975, as políticas têm sido, basicamente informadas pela dimensão material. Por exemplo, quando se tem pensado numa política de educação, tem-se pensado, basicamente na construção de escolas. O mesmo se diga, mutatis mutandis” com as políticas em matéria de pescas ou de agricultura.
Por outro lado, em termos sociais, a intervenção dos poderes públicos tem passado pela atribuição de subsídios, sem , sequer, se verificar qual o seu impacto económico e social.
Por exemplo, o Rendimento Social de Inserção tem-se traduzido em pouco mais do que dar dinheiro, sem se pedir contrapartidas ( nomeadamente a prestação de trabalho comunitário) e sem se ir monotorizando até que ponto as pessoas vão evoluíndo, no sentido de ir deixando progressivamente de necessitar de apoio público.
O mesmo se passa com as empresas, em que se atribui subsídios, sem se lhes exigir algum retorno mais exigente do que o simples pagamento de impostos.
Os próprios governos, desde o início desta autonomia pós 25 de Abril, têm incutido nos cidadãos um lamentável oportunismo, ao se atribuir apoios públicos como forma de manutenção do poder - até a própria imprensa é fortemente subsidiada e daí ver-se a sua pobreza desconcertante, chegando-se a situações em que o elogio ao governo é tal que atinge o ponto de se tornar desconcertante.
A base da orientação tem que ser, pois, a ética do trabalho. A aposta no mérito próprio e a dinamização da actividade económica assente na iniciativa privada, com contrapartidas sociais- enquanto não atingirmos a sociedade defendida por Eric Fromm, não há outro tipo de sociedade mais saudável. Caso contrário seguimos numa visão em que a primeira coisa que as pessoas pensam é em como vão viver à custa dos outros, ou seja, à custa de apoios públicos e é, justamente isto que se tem passado.
Nos Açores formou-se uma desconcertante classe de indigentes e de oportunistas fanáticos que estão sempre a contrapor a uma crítica à actuação de um governo a crítica à outra actuação e isto sempre para que a situação se mantenha e não para corrigir trajectos.
Carrilho tem demonstrado a sua visão crítica.Isto sem esquecermos a sua craveira intelectual, ainda que , graças ao fanatismos e à desconcertante mediocridade, logo haja quem diminua o seu mérito, visto a mediocridade nunca suportar o mérito dos outros…
Esclarecimento.
A mensagem removida acima, só o foi por estar repetida e não por qualquer tipo de censura.
A Patroa que agora está a falar na RTP-Açores, e que está a defender o Pau de Canela, nasceu em Lisboa, por isso não compreende nem nunca compreenderá os Açores e o espírito açoriano.
É uma académica de enfeita as palavras.
Ainda bem que nenhum açoriano se deu ao trabalho de ser mandatário ou mandatária de tão sinistro candidato!
A Patroa tá dizendo que o Cavaco é que nos vai salvar da bancarrota!
Eh tai asna!
O Dr.Barata ainda não tornou clara a sua intenção de voto nas presidenciais.
A Patroa tem site ou é só mesmo o pau de canela?
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