O plenário de trabalhadores da Auto Europa recusou, ontem à noite, o pré acordo de empresa proposto pela administração com vista à manutenção de 250 postos de trabalho de operários contratados entre os 3040 do total de trabalhadores.
Os políticos, que desta vez não têm culpa nenhuma, aprontaram-se a dizer, desta vez só também, o que se esperava, preocupação, tristeza, desapontamento. Até a comissão de trabalhadores ficou desapontada com a decisão do plenário, isso mesmo não escondeu o seu porta-voz.
Quando, por todo o país estão fábricas a fechar e gente a ir para o desemprego, a auto Europa tinha um plano extraordinário para, não só salvar a indústria, como manter 250 trabalhadores contratados que estão em demasia. “Os trabalhadores da Autoeuropa rejeitaram quarta-feira um pré-acordo laboral que previa uma redução do pagamento do trabalho extraordinário em seis sábados por ano, desde que os trabalhadores já tivessem usufruído de mais do que os 22 'downdays' (dias sem produção) anuais. Neste caso, em vez de receberem os sábados a 200%, com um acréscimo de mais 25%, como estava previsto no acordo de empresa, os trabalhadores passariam a receber seis sábados por ano como trabalho normal e a acumular seis horas positivas no saldo de tempo. A aprovação do pré-acordo laboral teria garantido, desde logo, a manutenção do trabalho em dois turnos e de 250 postos de trabalho de 250 contratados, não se sabendo ainda qual será a posição da administração da Autoeuropa face à rejeição do pré-acordo laboral. O comunicado da Autoeuropa lembra que no universo de 3.040 colaboradores inscritos votaram 2.668 com o seguinte resultado, tendo ganho o 'Não' com 1.381 (51,76%), em detrimento do 'Sim' que alcançou os 1.252 (46,93%). Houve 28 votos em branco (1,05%) e sete nulos (0,26%)”.
Os políticos, que desta vez não têm culpa nenhuma, aprontaram-se a dizer, desta vez só também, o que se esperava, preocupação, tristeza, desapontamento. Até a comissão de trabalhadores ficou desapontada com a decisão do plenário, isso mesmo não escondeu o seu porta-voz.
Quando, por todo o país estão fábricas a fechar e gente a ir para o desemprego, a auto Europa tinha um plano extraordinário para, não só salvar a indústria, como manter 250 trabalhadores contratados que estão em demasia. “Os trabalhadores da Autoeuropa rejeitaram quarta-feira um pré-acordo laboral que previa uma redução do pagamento do trabalho extraordinário em seis sábados por ano, desde que os trabalhadores já tivessem usufruído de mais do que os 22 'downdays' (dias sem produção) anuais. Neste caso, em vez de receberem os sábados a 200%, com um acréscimo de mais 25%, como estava previsto no acordo de empresa, os trabalhadores passariam a receber seis sábados por ano como trabalho normal e a acumular seis horas positivas no saldo de tempo. A aprovação do pré-acordo laboral teria garantido, desde logo, a manutenção do trabalho em dois turnos e de 250 postos de trabalho de 250 contratados, não se sabendo ainda qual será a posição da administração da Autoeuropa face à rejeição do pré-acordo laboral. O comunicado da Autoeuropa lembra que no universo de 3.040 colaboradores inscritos votaram 2.668 com o seguinte resultado, tendo ganho o 'Não' com 1.381 (51,76%), em detrimento do 'Sim' que alcançou os 1.252 (46,93%). Houve 28 votos em branco (1,05%) e sete nulos (0,26%)”.
Com matéria prima desta natureza, não há muito que fazer por este País.
"Como é que se pode ser patrão numa freguesia destas"?
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