Há algum tempo, escrevi aqui (coisas a que a blogosfera regional não dá crédito) sobre a forma como os bancos centrais europeus, com a aprovação dos acordos Basileia I e Basileia II, “empurraram “ o sistema bancário para o crédito hipotecário e as consequências da aplicação do Basileia II no mercado de capitais e na crise do subprime.
Hoje( quinta feira), numa entrevista ao Jornal de negócios, Ricardo Salgado, patrão do BES, diz o seguinte: “O Basileia II teve duas falhas. Era pró-ciclo e a avaliação do crédito hipotecário era insuficiente”. Ou seja, as falhas, propositadas, nos critérios de avaliação de concessão de crédito hipotecário, “empurraram” os bancos para esse mercado.
No fundo a regulação (bancos centrais com o instrumento Basileia I e II) o que fez não foi inocente, pelo contrário. Foi retirar, através de medidas de análise de crédito altamente apertadas, a possibilidade da banca tradicional emprestar dinheiro às micro, pequenas e médias empresas que, não podendo reforçar as suas tesourarias com recurso à banco, sacrificaram os seus fornecedores (outras micro, pequenas e médias empresas).
As medidas de análise que atrás referi, não foram alteradas. Dessa forma, as tentativas, a nível nacional e regional de relançar a economia com base em empréstimos avalisados pelos governos central e regionais, não surte o efeito desejado. Grande parte dos processos está a emperrar nos gabinetes de avaliação de crédito dos bancos. Rapidamente, avançam apenas aqueles que não têm necessidade de tesouraria e que estão em situação financeira confortável, lançando-se no mercado com mais liquidez e dinheiro a baixo custo e risco, concorrendo ainda mais com as empresas em dificuldades.
Tentar salvar uma PME, nas actuais circunstâncias é tarefa muito difícil. Nem com o relançamento de uma política de aumento do investimento público se lá vai se não forem alteradas as barreiras à actividade económica que foram, paulatinamente sendo construídas pelos sucessivos governos com a ajuda das corporações que, normalmente, são dominadas por empresários fortes por parte do patronato e por líderes comunistas por parte dos trabalhadores.
Hoje( quinta feira), numa entrevista ao Jornal de negócios, Ricardo Salgado, patrão do BES, diz o seguinte: “O Basileia II teve duas falhas. Era pró-ciclo e a avaliação do crédito hipotecário era insuficiente”. Ou seja, as falhas, propositadas, nos critérios de avaliação de concessão de crédito hipotecário, “empurraram” os bancos para esse mercado.
No fundo a regulação (bancos centrais com o instrumento Basileia I e II) o que fez não foi inocente, pelo contrário. Foi retirar, através de medidas de análise de crédito altamente apertadas, a possibilidade da banca tradicional emprestar dinheiro às micro, pequenas e médias empresas que, não podendo reforçar as suas tesourarias com recurso à banco, sacrificaram os seus fornecedores (outras micro, pequenas e médias empresas).
As medidas de análise que atrás referi, não foram alteradas. Dessa forma, as tentativas, a nível nacional e regional de relançar a economia com base em empréstimos avalisados pelos governos central e regionais, não surte o efeito desejado. Grande parte dos processos está a emperrar nos gabinetes de avaliação de crédito dos bancos. Rapidamente, avançam apenas aqueles que não têm necessidade de tesouraria e que estão em situação financeira confortável, lançando-se no mercado com mais liquidez e dinheiro a baixo custo e risco, concorrendo ainda mais com as empresas em dificuldades.
Tentar salvar uma PME, nas actuais circunstâncias é tarefa muito difícil. Nem com o relançamento de uma política de aumento do investimento público se lá vai se não forem alteradas as barreiras à actividade económica que foram, paulatinamente sendo construídas pelos sucessivos governos com a ajuda das corporações que, normalmente, são dominadas por empresários fortes por parte do patronato e por líderes comunistas por parte dos trabalhadores.
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