30 de junho de 2009

Quem eras tu? "Cromo".

Henrique Granadeiro reforçou hoje o “sentido estritamente estratégico de todos os negócios da PT”.

Será que esse sentido estratégico inclui acatar indicações do Governo mesmo que a isso não
seja obrigado pelas 500 acções de oiro?

Há com cada “cromo” na politica empresarial em Portugal que a gente nem acredita no que ouve.

29 de junho de 2009

Não havia necessidade.

Enfim, as questões ambientais estão, definitivamente à mercê do combate político-partidário.
Estaremos perante mais um caso de impugnação da eleição da Direcção do núcleo da Quercus de São Miguel ?
Merecemos ambiente melhor.

28 de junho de 2009

Listene querefuli. Ai xel sei dis oneli uance.

Os manifestos recentemente trazidos a público, quer o dos 25 quer o dos 51, encerram, á partida um logro. É tudo gente que está bem à manjedoira do Estado e que não entende o país real, nem mesmo os empresários que até parece terem sido escolhidos a dedo, todos de áreas do consumo.
Centremo-nos na questão do investimento público e das grandes obras. O investimento público só é potenciador de economia e emprego se for cirúrgico. Na situação em que i país se encontra, faz mais economia a limpeza das ruas e das estradas e das matas do que a construção de um caminho-de-ferro, de uma auto-estrada ou até mesmo de um aeroporto.
Se fizermos um esforço para sair da generalização e das vacuidades e formos aos exemplos concretos. Podemos facilmente perceber a demonstração do que acima defendo.
Façamos então um exercício mais caseiro.
Na Ilha de Santa Maria, nos últimos 10 anos, foram investidos milhões de euros em obras públicas. Cais Ferry (em construção e reconstrução há 7 anos), Marina, Abastecimento de água à lavoura, repavimentação de estradas, Pavilhão desportivo e outras minudências.
Pergunto:
-Quanto desse dinheiro gasto ficou na Ilha?
Arrisco que nem a totalidade dos ordenados dos operários.
-Quantos empregos potenciaram essas obras depois de acabadas?
Zero.
-Qual o efeito das obras na economia local, nomeadamente na consolidação financeira das empresas locais?
O afundanço em mais dívidas e o envelhecimento do parque de máquinas.

Acontece, com essas grandes obras públicas, um fenómeno de exploração das pequenas e médias empresas por parte das grandes e protegidas do Estado (protegidas por via da regulação e do intervencionismo). Na verdade, quem faz essas obras são, quase sempre, pequenos empreiteiros em regime de subempreitada e prestação de serviços. As grandes empresas que têm os alvarás que o Governo obriga e que por isso conseguem concorrer a essas obras, fazem-no a preços abaixo do custo. Depois de as ganharem, montam um esquema de recurso a pequenos prestadores de serviços que os fazem ao preço de custo para poderem ir sobrevivendo, pagando o seu pessoal e os seus impostos (há vezes). Durante a obra, põem uns engenheiros e uns encarregados hábeis nas relações com os fornecedores para criar uma relação de confiança e de compromisso com o prestador de serviços que, por via dessa relação, se esforça até à exaustão, os prazos de pagamento são excelentes, vai tudo chegar a tempo e horas, só temos é que ir fazendo um esforço para andar à velocidade que eles pretendem . Nada de facturar enquanto não vem ordem de Lisboa ou de Ponta Delgada (ilegalidade à luz do código do IVA, fraude fiscal com obras públicas). Ninguém fiscaliza, nem a obra nem os empreiteiros nem a origem dos materiais. Nada. Afinal trata-se de uma obra pública e nada pode correr mal, quando sabemos que tudo são farsas. Quando a obra está a chegar ao fim, esses engenheiros e os encarregados desaparecem simpáticos e competentes desaparecem e dão lugar a uns tipos mais mal encarados e mais arrogantes que começam logo por dizer que os atrasos nas transferências das últimas semanas são problema do escritório em Lisboa ou Ponta Delgada. Depois vem a fase das queixas dos trabalhos mal executados. A relação começa a deteriorar-se. Já os pequenos empreiteiros e prestadores de serviços têm enterrados na obra milhares de euros que não podemo deixar de receber sob pena de falirem dada a sua dimensão. Vão, assim, fazendo um esforço para acabar os trabalhos na esperança de que depois de tudo pronto o dinheiro comece a entrar.
Aí entram os batalhões dos advogados com as ameaças e as propostas de acordo. O subempreiteiro já está com a “corda na garganta” começa a apertar-se. Espera e desespera. Com sorte acaba recebendo o valor da dívida em equipamento sobreavaliado e algum dinheiro. Acaba-se a obra e a economia local ficou ainda pior do que estava.
Este é o retrato real do que se está a passar nos Açores e um pouco por todo o país. Bem sei que não é o retrato dos Doutores, para esses o que interessa é dar palpites desde ao dia 20 ou 25 de cada mês o vencimento entre na respectiva conta bancária.
O retrato feito acima parecendo catastrofista é apenas irreal porque se trata de um cenário em que tudo corre bem, porque quando corre mal, a coisa piora ainda mais. Vejam o caso do Açor Arena em Vila Franca do Campo. O esquema foi o mesmo mas com um final ainda mais dramático, o empreiteiro da obra requereu falência depois de ter recebido da Câmara e os empreiteiros locais ficaram “a arder” ocorrendo que alguns estão mesmo atravessando uma fase de enormes dificuldades financeiras. Ou seja, neste caso, o investimento público pode ter ajudado a empurrar para a falência uma ou duas empresas locais e mandar para o desemprego dezenas de trabalhadores em apuros.

Do mito ao contra-mito

Saudade II

Conjunto arquitectónico
Lagoa das Furnas-São Miguel Island-Azores

27 de junho de 2009

Ora qui está a prova que faltava.

Embora maioritariamente privada, a PT acata as intenções do Governo mesmo que não sejam do âmbito e competências previstas pela “golden share”.
Alguém precisa de mais alguma prova para se acabar imediatamente com essa farsa que são as “golden share” para salvaguardar os interesses estratégicos do Estado?
Neste caso, a “bomba atómica” nem chegou a ser usada porque nem podia, bastou uma ameaça.
Não tenho qualquer dúvida que o facto de uma das maiores empresas portuguesas comprar a mais competitiva televisão generalista Portuguesa a um grupo espanhol, constitui uma questão estratégica nacional. Ou não será?
O interesse estratégico do País foi lesado pela intervenção do Governo para salvar a imagem do Primeiro-ministro.
A mão grande está por todo o lado. O regime está a ruir, a crise económica vai cair na rua e a crise social não nos vai trazer nada de bom. O Povo está a ficar cansado de tanta incompetência e arrogância.

Uma chaminé na cidade.

Benfica
Benfica-Lisboa-Portugal

Bullying oficial

Via Burgalhau, caso das trapalhadas do Magalhães extensivo à Região. Além de terem perdido a vergonha, já perderam o norte.
E depois há ainda quem queira esconder que o PS galopa para o fim do ciclo.
PS: Covém, ainda, ler a entrevista de "Més Zé" Contente no Semanário Expresso das Nove.

26 de junho de 2009

Sócrates, Keynes e o bacalhau.

Ouvir Medina Carreira, como foi o caso de há pouco na Sic Noticias, tem dois efeitos antagónicos. Por um lado, retempera-nos a alma pela clareza das ideias num mundo em que os actores políticos são um mar de vacuidades, por outro, deprime-nos pela crueldade da análise. “Com esta gente desqualificada Portugal não vai lá” foi uma das verdades insofismáveis da noite. Já sobre Keynes e o Primeiro-ministro, (cito de memória) Medina Carreira foi implacável, “essa gente lê o Keynes como quem lê receitas de bacalhau”.

25 de junho de 2009

Tiques de arrogância

Cheio de razão

Um excelente post do José Medeiros Ferreira.

6anos6

Assim de repente, alguém me lembrou que este blogue completa, hoje, seis anos de existência e mais de 3000 entradas.
Relembro, então, o manifesto editorial que publiquei a 25 de Junho de 2003.
25 de Junho de 2003
Manifesto editorial
Tive dúvidas cometi erros na concepcção e acabei fazendo um disparate. o blog acorianissimo desaparece e dá lugar a este novo blog. Para quem não sabe, "fogotabrase" é uma expressão muito açoriana que quer dizer " vai morrer longe" ou "vai chatear o Camões". ou "vai lamber sabão" ou pior que tudo " vai beijar o Saramago que ele cheira mal da boca".Prometo não deixar passar uma .
# posted by Nuno Barata às 6/25/2003 05:54:00 PM
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24 de junho de 2009

Baleias não sei mas,...

Socorro disse aflito o golfinho”. Este foi o título de uma reportagem, televisiva, perpetrada por Rodrigo Guedes de Carvalho (aprendi a não acreditar em Homens de dente ralo) que pôs os Açores na boca do mundo. Aquilo não foi uma reportagem, foi um “chorrilho” de mentiras e disparates até ao absurdo de uma estimativa de 6000 toneladas de golfinhos mortos, pelas embarcações atuneiras, por ano, nos Açores, quase tantos golfinhos como atuns.
Enfim, mesmo sendo disparate, logo se aproveitaram de nós (pobres pedintes) os abutres dos ecologistas e cientistas, numa campanha internacional contra a nossa conserva de atum. Só um acordo entre Armadores (APASA) Universidade dos Açores, Governo Regional e uma organização Internacional chamada Earth and Island Institut, a qual lucrou bastante, permitiu pôr em marcha um programa de observação de golfinhos que certificou a nossa frota e decorrentemente a nossa conserva.
Entretanto, os golfinhos transformaram-se numa praga e constituem uma enorme ameaça à estabilidade dos ecossistemas marinhos costeiros e não há quem diga isso a alto e bom som, é politicamente incorrecto. Embora seja uma verdade cientifica, é uma verdade indizível.
Os cardumes de golfinhos junto à costa, são comparáveis a enormes pragas de ratos em terra. Limpam tudo o que se lhes apresentar pela frente e não lhe são conhecidos predadores ou inimigos para além do Homem, esse ser racional que tantas vezes age sem usar a razão. São portanto, uma espécie em franco crescimento, altamente predadora, sagazes, rápidos e furtivos. Mas são golfinhos, não se podem matar nem para comer nem para garantir a sobrevivência de outro mamifero.
Muitas das espécies costeiras, pelágicos e demersais que crescem em cima de água junto à costa, estão ameaçadas, não pelo esforço de pesca, desportiva ou profissional, mas sim pela acção predadora de Golfinhos , Botos, Baleias e orcas.
Vem esta lembrança, para que fique registado, e porque andam aí uns seres sensíveis com as palavras mais do que sensatas do Sr. Ministro do Ambiente sobre a caça à baleia.
Baleias não sei mas golfinhos, se pudesse, começava já a matança.

22 de junho de 2009

Está melhorando.


Segundo informação veiculada parlamentarmente, O Secretário Regional da Economia, está a ponderar a hipótese da Região, através da Atlanticoline, não adquirir navios próprios para operação de transporte marítimo de passageiros.
Aplaudo essa decisão de Vasco Cordeiro. Aplaudirei de pé e efusivamente, quando a decisão for acabar com os “barquinhos”, pegar nos recursos absurdos que se gastam com essas operação e meter os Açorianos a viajar entre Ilhas, de avião, a preços compatíveis com os nossos rendimentos.
O dinheiro dispendido na operação dos navios inter-ilhas, dava para multiplicar por cinco a frequência de algumas rotas e, no mesmo espaço de tempo e com menos custo transportar os mesmos passageiros.
Façam o favor de fazer as contas, em conjunto com a administração da SATA.

20 de junho de 2009

Causas das coisas.

Há algum tempo, escrevi aqui (coisas a que a blogosfera regional não dá crédito) sobre a forma como os bancos centrais europeus, com a aprovação dos acordos Basileia I e Basileia II, “empurraram “ o sistema bancário para o crédito hipotecário e as consequências da aplicação do Basileia II no mercado de capitais e na crise do subprime.
Hoje( quinta feira), numa entrevista ao Jornal de negócios, Ricardo Salgado, patrão do BES, diz o seguinte: “O Basileia II teve duas falhas. Era pró-ciclo e a avaliação do crédito hipotecário era insuficiente”. Ou seja, as falhas, propositadas, nos critérios de avaliação de concessão de crédito hipotecário, “empurraram” os bancos para esse mercado.
No fundo a regulação (bancos centrais com o instrumento Basileia I e II) o que fez não foi inocente, pelo contrário. Foi retirar, através de medidas de análise de crédito altamente apertadas, a possibilidade da banca tradicional emprestar dinheiro às micro, pequenas e médias empresas que, não podendo reforçar as suas tesourarias com recurso à banco, sacrificaram os seus fornecedores (outras micro, pequenas e médias empresas).
As medidas de análise que atrás referi, não foram alteradas. Dessa forma, as tentativas, a nível nacional e regional de relançar a economia com base em empréstimos avalisados pelos governos central e regionais, não surte o efeito desejado. Grande parte dos processos está a emperrar nos gabinetes de avaliação de crédito dos bancos. Rapidamente, avançam apenas aqueles que não têm necessidade de tesouraria e que estão em situação financeira confortável, lançando-se no mercado com mais liquidez e dinheiro a baixo custo e risco, concorrendo ainda mais com as empresas em dificuldades.
Tentar salvar uma PME, nas actuais circunstâncias é tarefa muito difícil. Nem com o relançamento de uma política de aumento do investimento público se lá vai se não forem alteradas as barreiras à actividade económica que foram, paulatinamente sendo construídas pelos sucessivos governos com a ajuda das corporações que, normalmente, são dominadas por empresários fortes por parte do patronato e por líderes comunistas por parte dos trabalhadores.

19 de junho de 2009

Finalmente, Paz na Câmara do Comércio I. P. Delgada.

Será?

Boa Tarde,

Informamos que a juíza proferiu hoje decisão sobre a providência cautelar interposta para suspensão da tomada de posse dos órgãos sociais da CCIPD.

Da decisão consta que "Percorridas que estão as questões levantadas pela Requerente [Simasor], não se verifica qualquer violação da Lei ou dos Estatutos na Assembleia ocorrida em 3 de Abril de 2009, na qual foram eleitos os corpos sociais da Requerida [CCIPD]: a Assembleia foi convocada regularmente, começou à hora estatutariamente fixada, terminou à hora determinada, admitiu as formas de voto previstas nos estatutos, com as justificações para o voto por correspondência previstas nos estatutos, nos termos concretizadas pela Mesa da Assembleia. (...)"

Face ao exposto foi julgada improcedente a providência cautelar, não havendo agora impedimento à tomada de posse dos órgãos sociais eleitos.

Cumprimentos

Mário Fortuna

18 de junho de 2009

Como é que se pode ser patrão...?

O plenário de trabalhadores da Auto Europa recusou, ontem à noite, o pré acordo de empresa proposto pela administração com vista à manutenção de 250 postos de trabalho de operários contratados entre os 3040 do total de trabalhadores.
Os políticos, que desta vez não têm culpa nenhuma, aprontaram-se a dizer, desta vez só também, o que se esperava, preocupação, tristeza, desapontamento. Até a comissão de trabalhadores ficou desapontada com a decisão do plenário, isso mesmo não escondeu o seu porta-voz.
Quando, por todo o país estão fábricas a fechar e gente a ir para o desemprego, a auto Europa tinha um plano extraordinário para, não só salvar a indústria, como manter 250 trabalhadores contratados que estão em demasia. “Os trabalhadores da Autoeuropa rejeitaram quarta-feira um pré-acordo laboral que previa uma redução do pagamento do trabalho extraordinário em seis sábados por ano, desde que os trabalhadores já tivessem usufruído de mais do que os 22 'downdays' (dias sem produção) anuais. Neste caso, em vez de receberem os sábados a 200%, com um acréscimo de mais 25%, como estava previsto no acordo de empresa, os trabalhadores passariam a receber seis sábados por ano como trabalho normal e a acumular seis horas positivas no saldo de tempo. A aprovação do pré-acordo laboral teria garantido, desde logo, a manutenção do trabalho em dois turnos e de 250 postos de trabalho de 250 contratados, não se sabendo ainda qual será a posição da administração da Autoeuropa face à rejeição do pré-acordo laboral. O comunicado da Autoeuropa lembra que no universo de 3.040 colaboradores inscritos votaram 2.668 com o seguinte resultado, tendo ganho o 'Não' com 1.381 (51,76%), em detrimento do 'Sim' que alcançou os 1.252 (46,93%). Houve 28 votos em branco (1,05%) e sete nulos (0,26%)”.
Com matéria prima desta natureza, não há muito que fazer por este País.
"Como é que se pode ser patrão numa freguesia destas"?

Lisboa antiga.

Estes últimos dias na Capital do 5º Império de António Vieira, cujo motivo de viajem não é o mais agradável, têm valido pelo aprofundamento das relações familiares, pelas sardinhas assadas na companhia do meu estimado primo André e pela cor do céu.

faltaram 12

Segundo o Açoriano Oriental "as energias na primária da Fajã de Baixo estavam canalizadas para a terça-feira, data em que por fim foram entregues os Magalhães. Para surpresa geral nem todos os alunos receberam o portátil. Pais e responsáveis escolares garantem que o clima foi terrível. “Paguei há dois meses e as minhas duas filhas chegaram à escola e não havia portáteis para todos. Havia muitas crianças a chorar. As minhas também choraram. Isto não se faz. Estou indignada. É anti-pedagógico”, revela Ivone Lagoa. A mãe reafirma a sua revolta: “criaram-se expectativas, preencheu-se papelada, pagou-se o “brinquedo” e as minhas filhas não dormiam. Finalmente chegou o grande dia e nada! É muito bonito aparecer o Governo na televisão a entregar o portátil, e agora, é ver o estado psicológico dos nossos filhos”.
Estes governos, de lá e de cá, ambos PS e em claríssimo fim de ciclo, perderam o tino, nem propaganda sabem fazer bem feita.

17 de junho de 2009

Embandeirar em arco.

A moção de censura fragilizou ainda mais o CDS já em descendente clara e, lamentavelmente, o PSD cometeu mais um erro, o de se deixar ir a reboque de Portas.
O PS e o Primeiro-ministro agradecem.

Pagar em vez de receber

Portugal vai pagar para os Estados Unidos usarem a Base das Lajes e os céus dos Açores para treinos de caças F22.
E verdade, ao invés de exigir contrapartidas pela utilização das Forças Armadas norte Americanas, Portugal vai pagar cerca de 1/3 do valor da requalificação da pista da base Portuguesa. Somos uma espécie de senhorio pobre que paga as obras no T3 do inquilino rico.
Tudo por causa da incapacidade de gerir a questão laboral. Passo a passo os Americanos vão-nos entrando no bolso e nós deixando na esperança que não despeçam mais trabalhadores.
Até ao dia. Sim até ao dia em que os “Yankees” nos vão dizer que se quisermos emprego que o criemos.
O papel do Governo dos Açores neste processo, salvo melhor explicação que, a existir, já deveria ter sido dada, é papel higiénico, vem depois limpar a porcaria que outro faz.

Sobre Jesus no Benfica.

Não confio em homens que pintam o cabelo.

15 de junho de 2009

É a democracia, estúpido.

É, de facto, “estúpido deixar que os outros decidam por nós”. Acontece, porém que em eleições a abstenção é um direito. Estúpido mesmo é querer obrigar as pessoas a não abdicarem de um direito.

14 de junho de 2009

Mercado, CR7

Continuamos o mesmo país pequenino, mesquinho e miserável preocupado com os ricos em lugar de se preocupar com os pobres. Pobres de espírito que nos governam e nos levam no caminho do miserabilismo bacoco.
Não poderia estar mais de acordo com o Carlos Loureiro: "O Presidente da República considerou exagerado o preço pago por uma multinacional espanhola a uma multinacional britânica por um produto português. Sobre o facto obsceno de muitas empresas portuguesas do mesmo ramo não pagarem salários, nem uma palavra".

Blogosfera em mudança.

Há 4 ou 5 dias que não lia blogues. Por isso, não estava ao corrente da “sangria” que tomou conta do :Ilhas com as saídas, inesperadas, do Pedro Arruda e do Vítor Marques.
Por aqui, neste Vosso Foguetabraze, as coisas também já foram mais acesas e regulares. No Entramula, a ausência, há muito, do Francisco também é relevante.
Estes 3 blogues podem considerar-se, sem qualquer imodéstia, a base do nascimento e divulgação da blogosfera nos Açores e são dos mais antigos blogues Portugueses nascidos depois da morte do Coluna Infame, marco do “boom” da blogosfera Portuguesa.
Entramula e Foguetabraze, cumprem já na próxima semana 6 anos de textos, fotografias, polémicas, humor, ensaios, opiniões, reclamações e insultos.
Por mim, não tenciono deixar de utilizar este espaço para ir registando o que penso, o que sou, por onde andei e por onde vou. Contudo, sinto que, embora o mundo dos blogues esteja em franco desenvolvimento e crescimento, a chama se está a apagar.

Hypercluster da Economia do Mar

Alvorada
Por causa de um estudo pago, provavelmente, ao peso do ouro, volta a estar em cima da mesa, sem que o Povo dê muita importância, o chamado “Hypercluster da Economia do Mar’, nos Açores.
A mim, que me tenho debatido numa guerra interna sobre este assunto, dá-me vontade de gargalhar com o que leio e ouço.
E são precisos estudos e Senhores Doutores para se chegar às conclusões que chegaram?
Um dia também vou ser Doutor mas, não de Coimbra, Deus me livre.

8 de junho de 2009

Cáfila sem vergonha.

Entraram para o Governo há mais de 4 anos gritando aos quatro cantos frases feitas em que o rigor das contas públicas tinha lugar cativo.
Hoje, passadas mais de um milhar de trapalhadas, "Despesa pública irregular detectada subiu 60 por cento em 2008".
A vergonha, deixaram-na num canto da estrebaria de onde saíram. A honra não sabem o que é. Consequências não as tiram. Continuam, em crescendo, reproduzindo uma classe média parasitária, cujos único objectivo é burocratizar e centralizar como se do Estado Novo se tratasse, uma classe média, funcionária, que não pretende que o país seja governável porque se o fosse deixavam eles de "governar".

7 de junho de 2009

Grande derrota de Cesar.

Mesmo tentando não dar importância a este resultado do PS Açores, como acabou de fazer em directo, Cesar não pode deixar de ser considerado o grande responsável por esta derrota do PS na Região.
Por exemplo, o PS não perdia umas eleições, mesmo que europeias, em Santa Maria, há quase 30 anos.
Cesar foi de férias para Toronto em plena campanha, descurou o acto eleitoral, abandonou o candidato e o PS. Cesar é o responsável primeiro pela derrota do PS nos Açores esta noite.

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