Aos meus habituais leitores devo justificar que não tenho escrito muito, ultimamente, porque tenho andado assoberbado de trabalho. Confesso que é coisa de que gosto e por isso não estou nem fatigado nem aborrecido. O trabalho a mais poupa-me na conta do psicólogo e dos anti depressivos, não tenho tempo para me deprimir, graças à roda-viva quotidiana.
Boa receita para os que andam de mãos enterradas nos bolsos, ressacando da bebedeira da noite anterior, caminhando de um lado para o outro do Cais de Santa Cruz, falando da vida de quem trabalha.
Hoje a madrugada de descarga teve direito a sessão fotográfica, há vezes em que me esqueço da câmara em casa, outras que me esqueço que a tenho no carro e outras ainda que, simplesmente, não me apetece usá-la.
Boa receita para os que andam de mãos enterradas nos bolsos, ressacando da bebedeira da noite anterior, caminhando de um lado para o outro do Cais de Santa Cruz, falando da vida de quem trabalha.
Hoje a madrugada de descarga teve direito a sessão fotográfica, há vezes em que me esqueço da câmara em casa, outras que me esqueço que a tenho no carro e outras ainda que, simplesmente, não me apetece usá-la.
Na verdade, foi madrugada de “vacas” daquelas do fundo do Mar. Chernes dos grandes e dos pequenos, chernes para todos os gostos. É ver o olhar orgulhoso do José Ramón, um simpático jovem galego que capitaneia a embarcação de pesca “Mestre Bobicha”, matriculada no Porto de Vila do Porto sob o número VP-204-C, um palangreiro de 24 metros, construído em fibra-de-vidro já lá vão mais de 15 anos.
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