Ao longo dos últimos 16 anos, o meu sobrinho Francisco tem sido uma grande companhia. Já fizemos quase tudo juntos. Lembro-me, como se fosse hoje, do dia em que deu as primeiras pedaladas numa bicicleta. Tinha apenas 2 anos e cabelo e, numa bicicleta sem roda livre já percorria o vale das Furnas numa rapidez assustadora. Via-se que ali havia, geneticamente, uma aptidão para as duas rodas. Ontem fomos tirar a ferrugem às nossas “laranjinhas”
. Quer dizer eu fui tirar a ferrugem a mim mesmo que há muito não me metia nessas coisas em duas rodas, andei mais virado para os Quad. Como não podia deixar de ser, o Francisco levou aquele baptismo. Primeiro os “tremoçais” a subir, para o rapaz aquecer os músculos, depois o “Calhau da Roupa” a descer. 
Acabamos de volta à Praia Formosa com passagem por mais uma “trialeira” do Pico Maria Dias para Santana, uma ida à Baia da Cré e uma passagem rápida pelo Barreiro, Trevina e Almagreira.Foi um fim-de-tarde diferente. O dia acabou com uma mesa de Bridge à moda antiga, um chorrilho de cabides e velhas histórias recordadas.
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