A Avaliar pelos comentários no post Parlamento sem Legitimidade, dá para perceber que há muita gente que não entende e não conhece os mecanismos democráticos e outros tantos que ainda não perceberam o caminho perigoso que a nossa democracia está a percorrer.
Em primeiro lugar convém esclarecer que aquele meu post nada tem que ver com mau perder, eu nem sei se perdi, votei neste referendo com a minha consciência, é pública a minha opinião e ninguém me viu fazendo campanha nem pelo sim nem pelo não.
Contudo, preocupam-me os atropelos ao bom funcionamento das instituições democráticas, ao poder judicial e pior que isso, preocupa-me a ligeireza com que os líderes políticos deste país desrespeitam o que legislam porque acham que o Povo não os compreenderia se cumprissem a lei e as regras da democracia. Isso passa-se na justiça como o caso da menina e do Sargento, já se passou no Futebol, vai passar-se transversalmente na sociedade portuguesa e ninguém acha anormal.
Continuarei, por isso a manifestar a minha opinião. Se não queriam correr o risco de fazer um referendo que não fosse vinculativo, não o fizessem e ponto final.
Só para o Francisco Costa que ainda é novato e tem potencial: O Governo não legisla, executa, quem legisla é a Assembleia da República e as Assembleias Regionais que não o quiseram fazer. Foram a jogo num referendo com regras, regras que eles próprios criaram por descrença no Povo que os elegeu. Como para ganhar o Jogo é preciso que uma regra não seja aplicada, então não se aplica.
Alguém disse e bem, que queria ver o seu voto validado e que não estava para ser prejudicado com o facto de muitos não terem querido exercer esse direito. Devo dizer que concordo. Além disso, nem acho que uma abstenção de 56% seja um escândalo, pelo contrário é uma vitória da democracia, o que está mal é a tal regra que está na lei orgânica do referendo.
Em primeiro lugar convém esclarecer que aquele meu post nada tem que ver com mau perder, eu nem sei se perdi, votei neste referendo com a minha consciência, é pública a minha opinião e ninguém me viu fazendo campanha nem pelo sim nem pelo não.
Contudo, preocupam-me os atropelos ao bom funcionamento das instituições democráticas, ao poder judicial e pior que isso, preocupa-me a ligeireza com que os líderes políticos deste país desrespeitam o que legislam porque acham que o Povo não os compreenderia se cumprissem a lei e as regras da democracia. Isso passa-se na justiça como o caso da menina e do Sargento, já se passou no Futebol, vai passar-se transversalmente na sociedade portuguesa e ninguém acha anormal.
Continuarei, por isso a manifestar a minha opinião. Se não queriam correr o risco de fazer um referendo que não fosse vinculativo, não o fizessem e ponto final.
Só para o Francisco Costa que ainda é novato e tem potencial: O Governo não legisla, executa, quem legisla é a Assembleia da República e as Assembleias Regionais que não o quiseram fazer. Foram a jogo num referendo com regras, regras que eles próprios criaram por descrença no Povo que os elegeu. Como para ganhar o Jogo é preciso que uma regra não seja aplicada, então não se aplica.
Alguém disse e bem, que queria ver o seu voto validado e que não estava para ser prejudicado com o facto de muitos não terem querido exercer esse direito. Devo dizer que concordo. Além disso, nem acho que uma abstenção de 56% seja um escândalo, pelo contrário é uma vitória da democracia, o que está mal é a tal regra que está na lei orgânica do referendo.
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