Um comentário do Luís Silva Melo em resposta a outro do ToZé num "post" do nosso grande escriba João Nuno Almeida e Sousa, relembrou-me algumas vetustas cogitações sobre a Globalização e o movimento anti-globalização.
A Globalização, pura e, alcançada a sua plenitude, é a verdadeira Democracia dos mercados, com todos os riscos que se possam correr de perda de identidade de um qualquer Povo ou Nação, a Aldeia Global é, sem dúvida um conceito democrático. Às nações e aos Povos cabe a tarefa de, no largo do pelourinho da Aldeia, afirmarem as suas raízes e as suas tradições sem as impor seja a quem for.
A extrema-esquerda e a extrema-direita, que não dão nem podem dar lições de democracia a ninguém, são os mais ferozes defensores dos mercados fechados e grandes mentores dos movimentos anti-globalização.
Existe também uma franja radical, que eu classificaria como uma reencarnação do movimento hippy dos 60s, logo uma espécie de imitação made in China, que defende com unhas e dentes, os mercados fechados.
A Globalização é um caminho já iniciado e com um único sentido, é o caminho para a anarquia pura para a democracia total em que todos nos respeitaremos uns aos outros sem ter que plasmar normas em papel, em que a regra é aceite e respeitada por todos, em que a liberdade de cada um vai até ao limite da liberdade de cada outro.
A Aldeia Global é a realização da utopia dos Sec XV e XVI. A mesma Utopia por onde mais tarde Cunegundes e Cândido se haviam de passear e amar.
8 de junho de 2004
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