7 de junho de 2004

Autonomia progressiva

Estamos no Verão quente de 75, o mote foi dado ontem, passo a passo o País vai caminhando verdadeiramente para a Liberdade, conquistada, finalmente, a 25 de Novembro do mesmo ano.

Vai-se configurando o regime autonómico, na esperança de uma autonomia Político-administrativa progressiva e tendente à Independência dos Açores.
As motivações económicas foram-se esbatendo e o sentir Açoriano foi-se redimindo às transferências do Orçamento de Estado.
A lei de finanças regionais golpeia de morte as aspirações de alguns e dá alento às de outros. Acabamos de conquistar uma autonomia de mão estendida.

"As Furnas" do Poeta da Açorianidade já não são nossas nem "as pipas de vinho" nem as "carroças de peixinho". E no leite? Manda Bruxelas. Com directório ou sem ele, com ou sem federalismo, com ou sem Europa das nações, é Bruxelas quem manda porque é Bruxelas quem paga.
A verdadeira conquista do poder autonómico passa pela conquista do poder económico nas Ilhas. O desperdício de recursos tem tornado esta autonomia financeira difícil de alcançar.
A Evolução da Europa para um modelo Federalista, pode ser um bom prenuncio para as pequenas nações europeias que anseiam o estabelecimento dos seus Estados independentes e soberanos.

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