A maioria dos leitores deste blogue é portuguesa. No último ano foram cerca de 70 mil. Seria de esperar que em segundo lugar se encontrassem os leitores das comunidades tradicionais de emigrantes, Estados Unidos e Canadá. Contudo, não é isso que acontece, logo a seguir a Portugal que segue destacado, vem um pelotão comandado pelo Brasil com cerca de 6000 visitas o que não chega a representar 10% dos portuguesas seguido dos Estados Unidos com cerca de 2 mil (menos de 50% dos Brasileiros) e o Canadá com pouco mais de mil, (cerca de 50% dos estadunidenses, acordo ortográfico oblige) .
Se atentarmos ao facto de que a grande maioria dos visitantes brasileiros é proveniente dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, podemos, sem qualquer abuso cientifico, excluir a possibilidade de se tratarem de visitas acidentais (que as há) e reforçar a tese de que se trata, efectivamente de uma comunidade interessada nas noticias e opiniões que se publicam na sua região (pátria) de origem.
Cada vez mais se reforça a ideia de Nação Açores, de Santa Maria até ao Havai, do Corvo a Porto Alegre. Onde existe um Açoriano de primeira ou segunda geração, está a Nação Açores. Uma nação sem Estado mas com um povo, uma cultura e com tradições que foram passando de forma inequívoca para as gerações nascidas no Novo Mundo e que aí foram mantidas com tanto ou mais afinco do que o são no seu território de origem.
Não sou um fervoroso defensor das nossas tradições etnográficas, é sabido. Porém, quando visito os meus amigos na Nova Inglaterra ou falo com outros que estão no Brasil e vejo e sinto a sua paixão e a maneira como se orgulham de ser Açorianos, não posso deixar de pensar que essa Nação, dispersa pelo Mundo, merece que nos dediquemos mais a manter vivas as nossas raízes e a nossa cultura, sem deixar, porém, de ter os binóculos assentes no nariz para observar e adquirir novos conceitos e novos paradigmas.
Se atentarmos ao facto de que a grande maioria dos visitantes brasileiros é proveniente dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, podemos, sem qualquer abuso cientifico, excluir a possibilidade de se tratarem de visitas acidentais (que as há) e reforçar a tese de que se trata, efectivamente de uma comunidade interessada nas noticias e opiniões que se publicam na sua região (pátria) de origem.
Cada vez mais se reforça a ideia de Nação Açores, de Santa Maria até ao Havai, do Corvo a Porto Alegre. Onde existe um Açoriano de primeira ou segunda geração, está a Nação Açores. Uma nação sem Estado mas com um povo, uma cultura e com tradições que foram passando de forma inequívoca para as gerações nascidas no Novo Mundo e que aí foram mantidas com tanto ou mais afinco do que o são no seu território de origem.
Não sou um fervoroso defensor das nossas tradições etnográficas, é sabido. Porém, quando visito os meus amigos na Nova Inglaterra ou falo com outros que estão no Brasil e vejo e sinto a sua paixão e a maneira como se orgulham de ser Açorianos, não posso deixar de pensar que essa Nação, dispersa pelo Mundo, merece que nos dediquemos mais a manter vivas as nossas raízes e a nossa cultura, sem deixar, porém, de ter os binóculos assentes no nariz para observar e adquirir novos conceitos e novos paradigmas.
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