17 de outubro de 2009

Escolha ética.

Tenho andado, nos últimos dias, embrenhado em livros e apontamentos que me relacionem a ética com o exercício do poder. Na minha mais pura ingenuidade, poder é uma sucessão de escolhas e, escolhas em poder, são uma sucessão de decisões baseadas em valores éticos e morais. Obviamente não sou assim tão ingênio para acreditar que do outro lado vou encontrar alguém que pensa da mesma forma do que eu. Mas, contudo, tenho esse vício de forma de partir do principio, que me parece bom, de que toda a gente tem boas intenções (tenho me enganado tanto).
Seguindo a máxima popular de que a verdade vem sempre ao de cima e que, tal como nos filmes, os vilões acabam sempre por perder, sigo tranquilo à espera de que o “peru tenha o seu natal”.
Infelizmente, nem sempre tenho tido razão. Mas, nem por isso deixo de decidir e de fazer as minhas escolhas éticas.
A esse respeito, vale a pena ler o Miguel Soares de Albergaria no seu O nó do problema ocidental, especialmente este post que a linhas tantas reza: (...) Assim são as escolhas: umas levam a uns resultados, outras levam a outros, no fim nunca tudo se dissolve como se a escolha afinal fosse só aparente! Daí a necessidade da ética - a disciplina que visa assinalar os valores que orientam as escolhas cujos resultados se revelam em geral os melhores; ainda que para lá chegar a médio prazo seja preciso pagar um preço a curto prazo.(...)

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