25 de setembro de 2007

Será Portugal como eu o vejo?

(...)Eusébio era o único símbolo português vivo reconhecido internacionalmente. O Estado Novo era nacionalista, porque não tinha outra saída para levar a cabo as reformas (?) necessárias… Em contrapartida, Salazar ofereceu a Eusébio Ferreira da Silva uma chupeta. Barato! Salazar era muito poupado. “Portugal?” questionavam os jornalistas portugueses aos estrangeiros quando ao serviço da propaganda. “Eusébio” respondiam. Salazar serviu-se de Eusébio para que se confundisse a Pátria com o glorioso jogador. Sem Eusébio, corria-se o risco de ouvir por esse mundo fora como resposta à pergunta “Portugal?” um esgar do tipo bloco de esquerda: “Ditadura!”, “Atrasados” “Suínos”, o que era péssimo para as figuras sagradas e consagradas do salazarismo que queriam que o país fosse bem cotado na estranja. Portugal era uma mentira. Os “fascistas” dominavam a comunicação social e a verdade que era colocada aos nossos olhos era a que mais rendimento permitia. Salazar não contente por nacionalizar Eusébio, mandou fechar de conluio com Cerejeira a pastorinha vidente numa prisão regular. A Irmã Lúcia garantia à imitação de judeus e árabes a chamada terra sagrada de Fátima. Portugal nacionalista podia ser inculto, mas possuía um Muro das Lamentações e uma Kaaba.(...)
Um excelente texto político do grande filósofo da Rua dos Manaias, Manuel Melo Bento, o Mélito, esse traidor à Pátria Açoriana a viver há três meses em Portugal. (aqui devia haver um "bonecrinho" a piscar o olho).

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