Se à coisa de que me recordo bem foi de um "caçoilo", "calufa" ou como queiram chamar a uma pancadinha certeira e oportuna que levei no toutiço quando, um dia, caminhando num passeio de Ponta Delgada à frente de meu Pai, ao nos cruzarmos com um idoso, me encostei à parede e fiz o velhote passar pelo lado de fora do mesmo passeio. Naquele dia aprendi que se deviam deixar passar as pessoas mais velhas pelo lado de dentro dos passeios. Jamais o esqueci. Esqueci, infelizmente, outras coisas, outros ensinamentos.
Há pouco, na Rua do Desterro cruzei-me com um Pai acompanhado dos seus dois rebentos aparentando uns 14 e 15 anos. Uns "trangolas" do diabo. Os rapazolas chegaram-se para dentro e eu fui, naturalmente, pelo lado de fora. Ainda ouvi os gritos e as "calufas" que o Pai foi distribuindo, alternadamente, pelos toutiços dos moçoilos. Senti-me velho.
Há pouco, na Rua do Desterro cruzei-me com um Pai acompanhado dos seus dois rebentos aparentando uns 14 e 15 anos. Uns "trangolas" do diabo. Os rapazolas chegaram-se para dentro e eu fui, naturalmente, pelo lado de fora. Ainda ouvi os gritos e as "calufas" que o Pai foi distribuindo, alternadamente, pelos toutiços dos moçoilos. Senti-me velho.
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