... vai ser reaberto, devolvido aos cidadãos. Aqui deixo o meu elogio ao actual executivo camarário que, apesar do excesso de foguetório e de outros empreendimentos menos interessantes, em boa hora, resolveu dar o tratamento que aquele espaço merecia. Merecia o seu fundador, António Borges, merecia a memória daqueles que ao Jardim dedicaram vidas inteiras, merecia a Cidade por se tratar do único espaço público com as características e dimensão daquele.
Depois de significativas se desejáveis obras de recuperação, onde foram gastos largos milhares de euros em plantas novas e relvados, não havia necessidade de se fazer uma reinauguração com um concerto de entrada livre. Em ano de eleições o executivo liderado pela "Sóra Berta" já de si dado a festas, não resistiu. Embora se trate de artista de qualidade (ao menos valha-nos isso) é caso para dizer como o Diácono Remédios: "Não havia nexexidade".
Não o merecem os pássaros que por ali vivem e nidificam; Não o merecem as plantas que foram lá colocadas de novo; Não o merecem os moradores de um dos bairros mais sossegados da cidade; Não o merecem os habituais frequentadores deste tipo de concerto que, a avaliar pelo que se vê por ai, deixarão as suas marcas indeléveis nos novos relvados e nas novas plantas, por mais cuidados que se tenham.
Será que a "Sóra Berta" perguntou aos técnicos responsáveis pela obra se aconselhavam ou não essa realização? Temo que não.
Depois de significativas se desejáveis obras de recuperação, onde foram gastos largos milhares de euros em plantas novas e relvados, não havia necessidade de se fazer uma reinauguração com um concerto de entrada livre. Em ano de eleições o executivo liderado pela "Sóra Berta" já de si dado a festas, não resistiu. Embora se trate de artista de qualidade (ao menos valha-nos isso) é caso para dizer como o Diácono Remédios: "Não havia nexexidade".
Não o merecem os pássaros que por ali vivem e nidificam; Não o merecem as plantas que foram lá colocadas de novo; Não o merecem os moradores de um dos bairros mais sossegados da cidade; Não o merecem os habituais frequentadores deste tipo de concerto que, a avaliar pelo que se vê por ai, deixarão as suas marcas indeléveis nos novos relvados e nas novas plantas, por mais cuidados que se tenham.
Será que a "Sóra Berta" perguntou aos técnicos responsáveis pela obra se aconselhavam ou não essa realização? Temo que não.
A cidade tem espaços para concertos, a Calheta, o Campo de São Francisco, as Portas da Cidade. No Jardim, apenas devem cantar os pássaros ao som dos quais acabo de escrever este texto.
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