Não podia estar mais de acordo com o tema dessa entrada de Maria Manuel Leitão Marques no "Causa Nossa". Na verdade, os portugueses há muito que perderam o respeito pelo dinheiro. Os funcionários desperdiçam o dinheiro dos contribuintes, os empregados desperdiçam o dos patrões, os filhos "estrafegam" o dos Pais, os Pais esbanjam o fruto do seu próprio trabalho.
Como empresário passei por uma situação, há cerca de 2 anos, que me ficou marcada para o resto da vida.
Adquiri uma empresa em dificuldades com 17 empregados em risco de perderem o seu posto de trabalho. Injectei, com mais dois sócios, algum capital e pedi sacrifícios aos trabalhadores para salvar o seu próprio emprego e logo o único garante das suas respectivas economias familiares.
A falta de respeito pelo dinheiro levou esse grupo de trabalhadores a não fazerem o mínimo de esforço, os consumos de combustíveis, papel, telefones, sobressalentes, reparações aumentaram. O absentismo disparou a produtividade ainda baixou mais. Afinal, cuidavam eles, o dinheiro era dos donos da empresa, tinham agora, julgavam eles, patrões ricos e podiam "estarraçar" à vontade.
Mentira, o meu dinheiro, naquele caso, era o seguro financeiro deles, desperdiçaram-no. Um ano mais tarde tive que dissolver a empresa perdi cerca de 150.000 Euros e eles foram todos para o desemprego. Tudo por falta de respeito pelo dinheiro e falta de sentido de responsabilidade. O País precisa, urgentemente, de ganhar respeito pelo dinheiro e pelo trabalho. Custa-me dizer isso mas talvez a subida da taxa de desemprego para os níveis que está a atingir possa contribuir para a melhoria dessa situação. Pois como diz o Povo, ao qual me orgulho de pertencer, "a fome aguça o engenho".
Como empresário passei por uma situação, há cerca de 2 anos, que me ficou marcada para o resto da vida.
Adquiri uma empresa em dificuldades com 17 empregados em risco de perderem o seu posto de trabalho. Injectei, com mais dois sócios, algum capital e pedi sacrifícios aos trabalhadores para salvar o seu próprio emprego e logo o único garante das suas respectivas economias familiares.
A falta de respeito pelo dinheiro levou esse grupo de trabalhadores a não fazerem o mínimo de esforço, os consumos de combustíveis, papel, telefones, sobressalentes, reparações aumentaram. O absentismo disparou a produtividade ainda baixou mais. Afinal, cuidavam eles, o dinheiro era dos donos da empresa, tinham agora, julgavam eles, patrões ricos e podiam "estarraçar" à vontade.
Mentira, o meu dinheiro, naquele caso, era o seguro financeiro deles, desperdiçaram-no. Um ano mais tarde tive que dissolver a empresa perdi cerca de 150.000 Euros e eles foram todos para o desemprego. Tudo por falta de respeito pelo dinheiro e falta de sentido de responsabilidade. O País precisa, urgentemente, de ganhar respeito pelo dinheiro e pelo trabalho. Custa-me dizer isso mas talvez a subida da taxa de desemprego para os níveis que está a atingir possa contribuir para a melhoria dessa situação. Pois como diz o Povo, ao qual me orgulho de pertencer, "a fome aguça o engenho".
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