Hoje, um pouco depois de ter baixado à cidade, ela estava assim.
31 de maio de 2005
Porque Hoje é Terça-feira...
...há Choque de Gerações.
Pelas 21h30m na nossa RTP-Açores ou clicando aqui
Temas:
1) os cuidados com o corpo, a obsessão com o corpo, os nosos padrões de beleza (tudo sobre o nosso corpo) ;
2) o décimo aniversário da Internet (e as mudanças que o fenómeno provocou no mundo e no nosso próprio trabalho).
Apresentação: Joel Neto.
Comentários: Maria Graça da Silveira, Nuno Costa Santos e Pedro de Mendoza.
Descoberta: Graça Silveira.
Reportagem: Nuno Costa Neves.
Crónicas: Alexandre Borges (Amor de Estimação) e Luís Filipe Borges (Ódio de Estimação).
Desafio aceite.
Eu lancei o desafio ao Luís Anselmo para que desse mais vida ao seu pari passu. Assim fez o Homem. Temos de novo o blogue em grande actividade.
30 de maio de 2005
União Ibérica
Por estes dias estou a viver mais uma experiência nas relações comerciais com "nuestros hermanos". Apetece-me gritar. Morram os restauradores, Viva D. Miguel de Vasconcelos. Como seriamos grandes se fossemos um Estado Federado de uma suposta União Ibérica.
Verdadeiro serviço público
O noticiário da Antena 1 esta manhã fechou com a seguinte frase: "nuvens nos Açores e na Madeira". Nuvens? Onde?
Isso é o que se chama o verdadeiro serviço público. Estou cada vez mais farto de ouvir notícias e informações de (des) utilidade pública.
Isso é o que se chama o verdadeiro serviço público. Estou cada vez mais farto de ouvir notícias e informações de (des) utilidade pública.
28 de maio de 2005
Educação Financeira
Não podia estar mais de acordo com o tema dessa entrada de Maria Manuel Leitão Marques no "Causa Nossa". Na verdade, os portugueses há muito que perderam o respeito pelo dinheiro. Os funcionários desperdiçam o dinheiro dos contribuintes, os empregados desperdiçam o dos patrões, os filhos "estrafegam" o dos Pais, os Pais esbanjam o fruto do seu próprio trabalho.
Como empresário passei por uma situação, há cerca de 2 anos, que me ficou marcada para o resto da vida.
Adquiri uma empresa em dificuldades com 17 empregados em risco de perderem o seu posto de trabalho. Injectei, com mais dois sócios, algum capital e pedi sacrifícios aos trabalhadores para salvar o seu próprio emprego e logo o único garante das suas respectivas economias familiares.
A falta de respeito pelo dinheiro levou esse grupo de trabalhadores a não fazerem o mínimo de esforço, os consumos de combustíveis, papel, telefones, sobressalentes, reparações aumentaram. O absentismo disparou a produtividade ainda baixou mais. Afinal, cuidavam eles, o dinheiro era dos donos da empresa, tinham agora, julgavam eles, patrões ricos e podiam "estarraçar" à vontade.
Mentira, o meu dinheiro, naquele caso, era o seguro financeiro deles, desperdiçaram-no. Um ano mais tarde tive que dissolver a empresa perdi cerca de 150.000 Euros e eles foram todos para o desemprego. Tudo por falta de respeito pelo dinheiro e falta de sentido de responsabilidade. O País precisa, urgentemente, de ganhar respeito pelo dinheiro e pelo trabalho. Custa-me dizer isso mas talvez a subida da taxa de desemprego para os níveis que está a atingir possa contribuir para a melhoria dessa situação. Pois como diz o Povo, ao qual me orgulho de pertencer, "a fome aguça o engenho".
Como empresário passei por uma situação, há cerca de 2 anos, que me ficou marcada para o resto da vida.
Adquiri uma empresa em dificuldades com 17 empregados em risco de perderem o seu posto de trabalho. Injectei, com mais dois sócios, algum capital e pedi sacrifícios aos trabalhadores para salvar o seu próprio emprego e logo o único garante das suas respectivas economias familiares.
A falta de respeito pelo dinheiro levou esse grupo de trabalhadores a não fazerem o mínimo de esforço, os consumos de combustíveis, papel, telefones, sobressalentes, reparações aumentaram. O absentismo disparou a produtividade ainda baixou mais. Afinal, cuidavam eles, o dinheiro era dos donos da empresa, tinham agora, julgavam eles, patrões ricos e podiam "estarraçar" à vontade.
Mentira, o meu dinheiro, naquele caso, era o seguro financeiro deles, desperdiçaram-no. Um ano mais tarde tive que dissolver a empresa perdi cerca de 150.000 Euros e eles foram todos para o desemprego. Tudo por falta de respeito pelo dinheiro e falta de sentido de responsabilidade. O País precisa, urgentemente, de ganhar respeito pelo dinheiro e pelo trabalho. Custa-me dizer isso mas talvez a subida da taxa de desemprego para os níveis que está a atingir possa contribuir para a melhoria dessa situação. Pois como diz o Povo, ao qual me orgulho de pertencer, "a fome aguça o engenho".
27 de maio de 2005
Golfinho Vermelho
Confesso que não estava à espera que este projecto "bloguistico" fosse para além da data das eleições no Santa Clara. A enorme vitória da lista presidida pelo Paulino Pavão e liderada pelo Luciano Melo teve o efeito de lhe calar o "bico" por uns dias. Mas ele voltou e passado um ano aqui está sempre a trazer as boas e as más notícias do meu, nosso Santa Clara.
Bem haja o Jorge Gomes. Parabéns.
Bem haja o Jorge Gomes. Parabéns.
As mules
Há mules para todos os gostos, azuis vermelhas, com flores e com brilhantes. Há mules de marca, sem marca, mas são todas mules. As mules são uma espécie de calçado de trazer por casa, são uma evolução da vulgaríssima chinela ou da "selipa". São uma moda ao correr dos tempos. A mulher moderna deixou de andar na cozinha e de um lado para o outro a fazer as tarefas da casa, mas não deixou de usar chinelas.
25 de maio de 2005
24 de maio de 2005
Acabei de ouvir...
... retrospectivamente o Senhor Primeiro-ministro. E Portugal vai de trapalhão em trapalhão, de trapalhada em trapalhada, cantando e rindo, rezando à Senhora de Fátima, gritando vivas à selecção e ao benfica e alegremente empobrecendo.
Já se sabe que, como diz o Pedro Arruda,"mereciamos politicos melhores".
Já se sabe que, como diz o Pedro Arruda,"mereciamos politicos melhores".
Atrevam-se
Papá eu sei que estás falido mas se te atreves a tocar na minha mesada saio de casa.Pronto.
Porque Hoje é Terça-feira...
...já sabe que mais logo pode ver na RTP-A pelas 21h30m ou em http://www.acores.net/rtp/, mais uma edição do "Choque de Gerações", hoje discutimos e fazemos o balanço dos primeiros 2,5 meses da acção governativa do executivo liderado por José Sócrates e ainda as novas ameaças à paz mundial nomeadamente as vindas do Extremo Oriente. Joel Neto conduz a conversa entre Miguel Monjardino, Pedro de Mendoza e Arruda e este vosso servo.
23 de maio de 2005
Melancómico
Ele é, além de um pensador açoriano, da nova geração de açorianos e amigos dos açores, um dos melhores cronistas contemporâneos. A sua faceta de criador de textos de humor é, talvez, a menos conhecida. Tem um problema com as opções sexuais dos amigos, mas disso falará ele. Melancómico é a sua mais recente criação bloguistica e é um dos melhores blogues de humor que andam por aí.
22 de maio de 2005
SLB, SLB, GLORIOSO SLB!!!!!!!!!!!!!!
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21 de maio de 2005
Mais uma vez...
... os Jornais do continente não chegaram a São Miguel hoje. É inadmissível que em pleno século XXI, com um acréscimo de voos significativo , essas coisas estejam a acontecer.Com a agravante deste serviço, num passado ainda recente, ter funcionado muito bem. Não sei se a culpa é da Lider Press se da SATA se da TAP ou se são os frutos do monopólio encapotado. Só sei que já fui três vezes às tabacarias em busca dos Jornais e nada!
20 de maio de 2005
CIAU!
O ToZé do :Ilhas disse-me um dia: "vamos fartar-nos uns dos outros muito rapidamente". Ele sabia de que falava. Da minha parte não estou nem farto nem desiludido, vou a caminho de dois anos de blogue e parece que foi ontem.
Resta-me lamentar a sua decisão de dizer "Ciau" à blogosfera e pedir-lhe as minhas mais sinceras desculpas se alguma vez o ofendi. Fica por aí, fica bem ToZé.
Resta-me lamentar a sua decisão de dizer "Ciau" à blogosfera e pedir-lhe as minhas mais sinceras desculpas se alguma vez o ofendi. Fica por aí, fica bem ToZé.
19 de maio de 2005
100% de acordo
Boa ideia
É boa a ideia ontem defendida por João Cravinho no "prós e contras" da RTP, no sentido de que o Governo do PS deveria fazer acompanhar as medidas de rigor financeiro que aí vêm com uma forte iniciativa política na luta contra a corrupção e pela moralização da vida pública. De facto, não se podem pedir sacrifícios a toda a gente e depois consentir a continuação da situação de impunidade da corrupção e da improbidade política e administrativa que grassam em muitas esferas da nossa vida pública.
Vital Moreira no Causa Nossa
É boa a ideia ontem defendida por João Cravinho no "prós e contras" da RTP, no sentido de que o Governo do PS deveria fazer acompanhar as medidas de rigor financeiro que aí vêm com uma forte iniciativa política na luta contra a corrupção e pela moralização da vida pública. De facto, não se podem pedir sacrifícios a toda a gente e depois consentir a continuação da situação de impunidade da corrupção e da improbidade política e administrativa que grassam em muitas esferas da nossa vida pública.
Vital Moreira no Causa Nossa
18 de maio de 2005
Já agora...
..."um em cada 3 portugueses sofre de perturbações mentais"
António Sampaio, psiquiatra, RTP1, citado pela revista Sábado.
António Sampaio, psiquiatra, RTP1, citado pela revista Sábado.
O que pode um Bolgger querer mais?
Um supostamente ilustre advogado da nossa praça, terá ficado ofendido com o Foguetabraze por este lhe ter chamado "oligoasno" num comment de um post do blogue :Ilhas.
O fascista terá mesmo dito que iria processar o blogger. Que mais pode querer um blogger? Ser processado por ter atribuído a um supostamente conceituado causídico um epíteto híbrido.
Arre burra pró caminho!
O fascista terá mesmo dito que iria processar o blogger. Que mais pode querer um blogger? Ser processado por ter atribuído a um supostamente conceituado causídico um epíteto híbrido.
Arre burra pró caminho!
Operação Agente Dourado
Um exclusivo a um canal de televisão dado por um agente da justiça sobre um caso em segrego ou em investigação pode valer tanto como um penalty, ou seja uma ida às putas.
17 de maio de 2005
..e por falar em comendas
In-Jornal Correio dos Açores em 2002.05.23
Foge Cão...
O Partido Socialista apresentou, através do seu Grupo Parlamentar, na Assembleia Legislativa Regional dos Açores, uma proposta que visa a criação de Insígnias Honorificas, vulgarmente conhecidas por medalhas, comendas, louvores e outras designações que o comum cidadão usa.
Está agora aberto o caminho para a criação de meia dúzia de "Zés das medalhas", nesta Região Atlântica.
Quando não há ideias para legislar, mesmo que pequenas coisas, mesmo que pequenas propostas de resolução, mesmo que pequenos assuntos que dizem respeito a muita gente como foi o caso da desratização, há que arranjar motivos folclóricos para o povo ver. É a velha história do Pão e Circo e o Povo vai nisso, alegre, cantando e rindo com o bolso cheio de ilusões e fantasias, as mãos carregando sacos plásticos do hipermercados e histórias feitas de gente feliz chorando podriz.
Numa sociedade mediatizada como a que vivemos hoje, facilmente se criam heróis e mitos, com a mesma facilidade com que não se fala de grandes beneméritos anónimos e pessoas que passam a vida a ajudar os outros sem nada em troca esperarem. Estes últimos são sem dúvida os grandes construtores da autonomia, mais não seja porque são os verdadeiros construtores de uns Açores melhores, mais solidários, mais ricos, com mais emprego e com mais tolerância.
Criar insígnias para agraciar detentores ou ex-detentores de cargos nos órgãos de Governo próprio da Região é, no mínimo, escandaloso. Afinal, a política não é um serviço público? Afinal a política não é uma actividade nobre? Afinal a política não é feita com voluntarismo e por voluntários? Afinal os funcionários públicos não são promovidos nas suas carreiras profissionais pelo mérito no desempenho das suas funções? Afinal as insígnias nacionais não são suficientes? Ou o que está em questão é agraciar aqueles que sem obras valorosas não têm unhas para chegar à conquista das insígnias nacionais?
Nos fundamentos da Proposta do Grupo Parlamentar do P.S. são apresentadas medidas e preocupações no sentido de se evitar a "vulgarização social deste tipo de condecorações". Mas então quem vai ser agraciado com as insígnias Regionais? Se não é para vulgarizar, é para agraciar aqueles que já foram condecorados pelo Senhor Presidente da Republica, ou seja vai a Região condecorar os condecorados? Isto é "Chover no Molhado".
Perdoem-me alguns que, de facto, merecem as insígnias que receberam ou até mais como são os casos do decano dos autarcas Portugueses Sr. João Carlos Macedo ou do Eng. Jaime Sousa Lima, outros houve que apenas souberam multiplicar aquilo que já encontraram e que foram agraciados com insígnias semelhantes.
É caso para dizer uma frase que se dizia em pleno Liberalismo quando os títulos nobiliárquicos eram distribuídos ao mais pequeno gesto de simpatia para com a realeza. "Foge cão que te fazem barão. Para onde se me fazem visconde?"
Foge Cão...
O Partido Socialista apresentou, através do seu Grupo Parlamentar, na Assembleia Legislativa Regional dos Açores, uma proposta que visa a criação de Insígnias Honorificas, vulgarmente conhecidas por medalhas, comendas, louvores e outras designações que o comum cidadão usa.
Está agora aberto o caminho para a criação de meia dúzia de "Zés das medalhas", nesta Região Atlântica.
Quando não há ideias para legislar, mesmo que pequenas coisas, mesmo que pequenas propostas de resolução, mesmo que pequenos assuntos que dizem respeito a muita gente como foi o caso da desratização, há que arranjar motivos folclóricos para o povo ver. É a velha história do Pão e Circo e o Povo vai nisso, alegre, cantando e rindo com o bolso cheio de ilusões e fantasias, as mãos carregando sacos plásticos do hipermercados e histórias feitas de gente feliz chorando podriz.
Numa sociedade mediatizada como a que vivemos hoje, facilmente se criam heróis e mitos, com a mesma facilidade com que não se fala de grandes beneméritos anónimos e pessoas que passam a vida a ajudar os outros sem nada em troca esperarem. Estes últimos são sem dúvida os grandes construtores da autonomia, mais não seja porque são os verdadeiros construtores de uns Açores melhores, mais solidários, mais ricos, com mais emprego e com mais tolerância.
Criar insígnias para agraciar detentores ou ex-detentores de cargos nos órgãos de Governo próprio da Região é, no mínimo, escandaloso. Afinal, a política não é um serviço público? Afinal a política não é uma actividade nobre? Afinal a política não é feita com voluntarismo e por voluntários? Afinal os funcionários públicos não são promovidos nas suas carreiras profissionais pelo mérito no desempenho das suas funções? Afinal as insígnias nacionais não são suficientes? Ou o que está em questão é agraciar aqueles que sem obras valorosas não têm unhas para chegar à conquista das insígnias nacionais?
Nos fundamentos da Proposta do Grupo Parlamentar do P.S. são apresentadas medidas e preocupações no sentido de se evitar a "vulgarização social deste tipo de condecorações". Mas então quem vai ser agraciado com as insígnias Regionais? Se não é para vulgarizar, é para agraciar aqueles que já foram condecorados pelo Senhor Presidente da Republica, ou seja vai a Região condecorar os condecorados? Isto é "Chover no Molhado".
Perdoem-me alguns que, de facto, merecem as insígnias que receberam ou até mais como são os casos do decano dos autarcas Portugueses Sr. João Carlos Macedo ou do Eng. Jaime Sousa Lima, outros houve que apenas souberam multiplicar aquilo que já encontraram e que foram agraciados com insígnias semelhantes.
É caso para dizer uma frase que se dizia em pleno Liberalismo quando os títulos nobiliárquicos eram distribuídos ao mais pequeno gesto de simpatia para com a realeza. "Foge cão que te fazem barão. Para onde se me fazem visconde?"
Será verdade...
...que Mota Amaral soube pelos Jornais que iria receber uma comenda Regional imposta pelo Presidente do Governo Regional dos Açores Carlos César?
Porque hoje é Terça-feira...
... vai para o ar pelas 21h30m na nossa RTP-Açores e que também pode ser visto via internet bastando, para tal, clicar aqui, o vigésimo sexto programa desta 1ª série do "Choque de Gerações". Esta semana, apresentado, como sempre, por Joel Neto, Maria Graça da Silveira, Nuno Costa Santos e eu próprio, discutimos os novos desafios do comércio tradicional nas cidades açorianas e a problemática da legalização da eutanásia. Não percam mais logo e não se esqueçam de comentar aqui no vosso Foguetabraze.
16 de maio de 2005
Outra vez a tanga
Ao confirmarem-se as previsões do Governador do Banco de Portugal sobre a situação financeira do País, ficamos à espera que o Sr. Ministro das Finanças, entre duas visitas a Bruxelas, nos apresente as medidas extraordinárias que pretende tomar para contrariar a tendência "derrapante" que herdamos do "Pântano Guterrista".
Não olvidemos que parte da situação se deve ao presente orçamento da responsabilidade do governo (governo é obviamente um eufemismo)de Pedro Santana Lopes e do Ministro das Finanças Bagão Felix, mas também não esqueçamos que esse mesmo orçamento foi tacitamente aprovado por Sua Excelência o Presidente da República e aceite por este Governo.
E depois só falta idolatrarem o Professoar de Boliqueime que todos ajudaram a "fugir" do Governo em 1993. O Meu voto ele não leva, eu sou de boa memória.
14 de maio de 2005
Uma entrada rápida...
...no blogger via GPRS só para dizer aqui do Vale das Furnas.
SLB,SLB, GLORIOSO, SLB.
SLB,SLB, GLORIOSO, SLB.
13 de maio de 2005
Estou a tentar descobrir
... a diferença entre a Açorianidade e a "Açorianite", mas como a minha mãe é Angolana, não sei se penso Açoriano ou se penso os Açores.
12 de maio de 2005
Fico pior do que uma barata...
... quando um tipo me diz obrigada em vez de obrigado.
Fico ainda pior quando me dizem obrigadinha.
Fico ainda pior quando me dizem obrigadinha.
11 de maio de 2005
Condutor típico
Porque será que sempre que vai um "bronco" à minha frente a fazer "alfaces", tem sempre qualquer coisinha pendurada no espelho retrovisor.
10 de maio de 2005
Terça-feira
Já sabe hoje há Choque de Gerações na RTP-Açores. Pelas 21h30m, hora dos Açores, ou a qualquer hora e lugar do Mundo através da internet, basta clicar aqui. Não sei os temas nem me recordo quem são os comentadores, não sei nada mas sei que vale a pena ver e comentar aqui no seu Foguetabraze.
9 de maio de 2005
Factos 3
Porque o número 4 da revista factos já está nas bancas, aqui fica para quem não comprou a revista, o texto publicado no seu número 3.
Do culto religioso à resignação
Ou razões para o empobrecimento
Esta crónica será publicada numa altura em que os Açorianos, de todo o mundo, mas em especial os Micaelenses estarão envolvidos até ao mais recôndito espaço das suas entranhas, nas festividades em honra do Senhor Santo Cristo dos Milagres.
Sei que não é politicamente correcto entrar nas convicções religiosas de cada um, mas também não é católico os senhores da Igreja entrarem no campo da política. A promiscuidade entre a politica e a Igreja foi uma constante ao longo dos tempos, a fé pouco conta quando se trata de politica ou quando o que está em causa é a barriguinha a dar horas. Mesmo os agentes religiosos tratam primeiro o seu corpo e só depois o espírito.
Sei que poucos irão gostar deste meu texto, toca em demasiadas feridas, mas isso é o que eu sei fazer, tocar onde arde, onde dói, para ver se a sociedade Açoriana trata estas feridas de longa duração que teimam em perdurar com a passagem dos tempos. Apetece-me gritar: Porra! Estamos no Século XXI!
O leilão para os lados do campo começa na segunda-feira imediatamente depois da Páscoa e só pára na semana seguinte ao Domingo do Senhor. À cidade chegam forasteiros de toda a parte. Elas vestem as primeiras roupas claras e leves anunciando a proximidade do verão. Eles, vestem fatos novos, com gravatas floridas, tudo vindo nos barris da América ou comprado nas promoções permanentes que Ponta Delgada vive desde que se instalou uma duradoira crise no comércio tradicional.
É tempo de consumo e de fé. Fé mas pouca que esta coisa do consumo dá muito mais gozo do que ir à missa. E depois um gajo até tem boa memória, e já vai à missa há mais de 30 anos, e de tanto ouvir a mesma "lenga-lenga" já sabe aquela "coisada" toda de trás para frente e de frente para trás.
Esta Região de fés exacerbadas, e romarias e procissões, pobre e carente, pouco produtiva e letárgica, deve, bastante, desse seu subdesenvolvimento ao excesso de religiosidade. Felizmente já vai havendo algum pragmatismo e algum agnosticismo por estas paragens e esse estado de espírito vai, também, dando os seus frutos. O desenvolvimento está à vista embora ainda haja quem confunda esse tal desenvolvimento com obras públicas e quem ache que empregadas camareiras de hotéis para nórdicos remediados trarão riqueza ao nosso Povo.
Felizmente o agnosticismo e o pragmatismo estão a tomar o lugar, pouco a pouco, daquela atitude tipicamente ilhoa do "seja o que Deus quiser".
Pergunta uma técnica de acção social a uma mãe carenciada mas com numerosa família: Porque razão a Senhora tem tantos filhos e está outra vez grávida se já não tem meio de sustentar a família que já tinha?
Foi Deus que quis assim ? Diz, resignada, a mulher de trinta anos, com ar de quem já passou dos cinquenta, apontando para a barriga que carrega o seu décimo filho e louvando a Deus que lhe deu mais este.
Se é bem verdade o ditado popular que diz "antes mais um do que menos um", também é verdade que o Deus que lhe pôs na barriga aquela décima criatura não tratará do seu sustento nem dos seus nove irmãos, não tratará de pagar nem a conta da farmácia nem a conta da mercearia. Esse Deus que levamos aos ombros a vida toda acaba por ser ingrato com quem, tão cegamente, o louva e acredita.
In revista Factos nº 3 Abril 2005
8 de maio de 2005
Ao calor da lareira
Chuva vento e frio, condicionaram o fim de semana. Passado no Vale das Furnas, também conhecido como "o penico da Ilha" foi um fim de semana diferente. Sem Internet de banda larga, com o recurso apenas ao GPRS que é desesperante, tive por companhia os meus velhos discos de vinil e a minha adorável lareira. Para além da minha familia. Claro!
6 de maio de 2005
À mulher de César...
O Grupo SATA pôs a concurso a concepção e construção do seu edifício sede. Na corrida estão dois projectos e dois grupos económicos. Um desses grupos é muito próximo do PS e consta que atravessa grandes dificuldades financeiras. O seu presidente dizia na noite eleitoral de 13 de Outubro de 1996 alto e a bom som para toda a gente ouvir "agora é que vai ser consolar a ganhar dinheiro". Muito embora o seu projecto seja bastante inferior em termos de qualidade e nem cumpra o caderno de encargos, tem melhor preço, o que não quer dizer que, relativamente à qualidade do projecto e à localização seja mais barato. Custar menos dinheiro não quer dizer mais barato. Mais estranho foi ter hoje visto o Presidente do grupo Sata a passear de automóvel com o presidente desse tal grupo da construção civil. À mulher de César não basta ser séria tem que parecê-lo.
5 de maio de 2005
Factos nº 4
Já está nas bancas o nº 4 da revista Factos. Não sei bem se pelos laços de amizade que se fortalecerem com o seu director se por outra qualquer empatia, tenho com esta publicação uma relação especial. Na verdade, espero ansiosamente a saída dos seus números. Garanto que não é para me ler, isso posso fazer quase todos os dias em diversos sítios.
Este mês a Factos traz-nos uma reportagem sobre o Jogo. Os milhões (1014 milhões de euros em 2004) que os Portugueses gastam nos Jogos da Santa Casa, a relação que temos com a sorte e o azar. Os Açorianos contribuíram para os cofres da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no ano de 2004 com cerca de 11 milhões de euros, aproximadamente 5% do orçamento regional, quase tanto como a receita da Região em sede de IRS. São realidades e números que nos deixam perguntas no ar. Será que um casino é, do ponto de vista social, uma boa aposta para o desenvolvimento dos Açores? Será o Jogo legal uma forma de combater o jogo ilegal (bicho. tômbolas, bingos etc.) que por aí anda há anos?
Este mês a Factos traz-nos uma reportagem sobre o Jogo. Os milhões (1014 milhões de euros em 2004) que os Portugueses gastam nos Jogos da Santa Casa, a relação que temos com a sorte e o azar. Os Açorianos contribuíram para os cofres da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no ano de 2004 com cerca de 11 milhões de euros, aproximadamente 5% do orçamento regional, quase tanto como a receita da Região em sede de IRS. São realidades e números que nos deixam perguntas no ar. Será que um casino é, do ponto de vista social, uma boa aposta para o desenvolvimento dos Açores? Será o Jogo legal uma forma de combater o jogo ilegal (bicho. tômbolas, bingos etc.) que por aí anda há anos?
Até que enfim!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
A "javardice" das festas está a chegar ao fim e com ele a paz e o sossego voltam ao meu local de trabalho. Mais tarde virá o grande "churrascão" da "Sóra" Berta que, por ser ano de eleições, deverá ser muito mais porco e mais barulhento do que costuma ser. Enfim, daqui até Setembro não há sossego nesta zona da Cidade de Ponta Delgada. É levar com paciência, vidros duplos e ar condicionado.
3 de maio de 2005
Choque de Gerações
Programa nº 24, Emissão: 03.05. (21h30m na RTP-Açores)
Temas:
1) a limitação de mandatos proposta por José Sócrates para primeiro-ministro, presidentes dos governos regionais e autarcas;
2) eleições autárquicas.
Comentários: Francisco José Viegas, Pedro de Mendoza y Arruda e Pedro Mexia.
Descoberta: Francisco José Viegas.
Reportagem: Nuno Costa Neves.
Crónicas: Alexandre Borges (Amor de Estimação) e Luís Filipe Borges (Ódio de Estimação).
Um verdadeiro "generation gap"
Eu sou da geração Joe Jackson mais do que da geração Jack Johnson. Ouvir hoje, Look Sharp ou Fool in Love é relembrar como era capaz de pular, saltar, gritar e curtir o som e as letras. Hoje, seguindo o conselho do André Bradford, ouço mais Jack Johnson In Between Dreams.
Contudo, Aproveitei o meu fim-de-semana nas Furnas, onde tenho todos os meus velhos discos de vinil, para reouvir Joe Jackson, The J. Geil Band, Men at Work, Duffo, América, Lou Reed, Taxi (Cairo é um álbum fantástico), Creedence Clearwater Revival e tantos e tantos outros. Como no próximo weekend voltarei ao vale Formoso, aqui deixarei mais recordações.
1 de maio de 2005
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