Este assunto é velho. Tenho andado a ponderar se manifestaria ou não a minha opinião. Sei que nas hostes que milito não vão gostar muito do que ai vem mas tenham paciência que eu já a perdi.
Mesmo que fosse verdade, não tinha o direito de dizer, afinal é como ouvir um estranho falar mal da nossa família, nós podemos fazê-lo mas não gostamos de ouvir. Esta frase foi transcrita de um comentário que deixei no Ardemar, a respeito das afirmações do Dr. Barroso.
Na verdade, no meu entender, não assiste ao Presidente do PSD nacional o direito de dizer o que disse, nem mesmo se fosse verdade. Não sei como é que são as coisas na Madeira. Só sei que os indícios são grandes mas dai até existirem, de facto, perseguições vai uma distância grande. Alguns dos indícios de prepotência e arrogância são resultado da forma de estar e da retórica que alguns políticos, com estilos muito próprios utilizam. Muitas vezes, tiramos ilações precipitadas.
Estou também de acordo com o Pedro, a César ficou mal ter proferido as palavras que proferiu, numa espécie de ricochete, tentando atingir o Presidente do PSD através do Líder Madeirense.
Muita imprensa, bem como alguma Blogosfera e até mesmo Carlos César, fizeram uma leitura abusiva da postura (condenável) do Dr. Barroso. Na realidade, muito embora o Dr. Barroso seja o Primeiro-ministro de Portugal, é também o responsável máximo do PSD e foi nessa condição de discursou no passado fim-de-semana. É necessário destrinçar os cargos, o ataque desferido por Barroso ao GRA (inaceitável repito) foi contudo, efectuado numa actividade de âmbito partidário e não numa cerimónia de Estado. Se assim fosse, seria muito mais grave e arrastaria consigo o seu parceiro de coligação.
Merecemos políticos melhores, lá e cá.
Principalmente cá, além de merecermos, necessitamos urgentemente, pois esta repetida intromissão dos órgãos da República nas questões politicas regionais apenas acontece porque também de cá são utilizadas armas de arremesso politico constantes contra o Governa República, associadas a uma postura logo diferente de pedinchice. Enquanto passarmos a vida a desdenhar do pai mas a exigir uma mesada cada vez maior, nunca seremos capazes de conquistar a nossa verdadeira Autonomia.
24 de maio de 2004
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