25 de março de 2011

Há muita coisa dentro dos livros.


Já aqui disse, várias vezes, que os livros são alguns dos meus melhores companheiros e até amigos. Há dias conversando com o meu querido primo e amigo Pedro Soares de Albergaria chegamos à conclusão de que, além de outras coisas, temos o hábito de guardar pequenas coisas dentro de livros. Coisas como recordações dos filhos ofertadas no dia do Pai, um cartão de visita de um amigo que já não vemos há muito  e talvez não cheguemos a rever, uma qualquer folha de árvore, um autocolante, uma etiqueta  de uma peça de roupa que foi importante., uma carta  de uma namorada ou um simples bilhete de autocarro.
Alguns livros são reabertos, outros nunca o serão , pelo menos por nós, poderão, no entanto, sê-lo por algum dos nossos filhos ou netos se os tivermos.
Ontem foi um dessas surpresas que me aconteceu. No meio de uma consulta ao incontornável Oliveira Marques, encontrei uma régua de cartolina, propaganda eleitoral do meu tempo de Liceu e que eu próprio idealizei e que foi executada nas oficinas da EGA-Empresa Gráfica Açoriana, ainda nas instalações da Rua Domingos Rebelo Pintor. Vieram-me à memória, em cascata, coisas maravilhosas, fantásticas, dias de idealismo e de alguma ingenuidade políticas que o tempo foi desvanecendo nos meandros da realpolitik.


25 comentários:

Açores Livres disse...

SE não tivéssemos sido comprados pelos subsídios e engordados pelos fundos europeus, hoje os Açores seriam independentes e certamente estaríamos muito melhor do que estamos.

Não podemos estar constantemente atrelados a uma carruagem velha, sem governo e sem orientação.

Queremos futuro.

Queremos sonho!

Merecemos viver melhor nesta terra abençoada por Deus do que andar permanentemente à mercê de PECs, de austeridades; de roubalheiras e de patifarias dos outros.

Crise? Qual crise? disse...

Enquanto o pessoal estiver a ver e a ouvir programas «estação de serviço» a debater se as mulheres podem ou não ir em romarias quaresmais, é sinal que está tudo bem, que não há crise, que é só este o «problema» que aflige as pessoas,etc.

Afinal, tem que ser assim, se na Arábia Saudita as mulheres não podem conduzir nem andar com a cara destapada, por que é que aqui as mulheres deviam ir de romarias?

Isso deve ser coisa dos «comunistas».

Crise?

Enquanto eu ouvir cagaçal deste em debate, é sinal que não há crise e que há trabalhinho para todos!

Crise?

Vão mas é xingar o mestre da romaria!

Anónimo disse...

Volto a dizer-vos que de facto viver no passado sai mais barato. Este pseudo-revolucionarismo cheira a mofo.Nenhum revolucionário esquece a máxima de Proudhon "reformes toujours, des utopies jamais"(reformas sempre, utopias nunca). Merlin disse

Anónimo disse...

Aconselha a prudência: os Açorianos devem começar a pensar e a planear a sua independencia.

Anónimo disse...

Depois dum valente puxão de orelhas em Bruxelas o farsante dos Passos voltou, dando o dito por não dito.

Em que ficamos?
Mergulhamos nesta crise politica para melhorar ou piorar?
Que é que nos oferesse de melhor o Sr. Passos?

O ratão Portas, o tal dos submarinos avariados de segunda mão que nos custaram a todos os olhos da cara, diz que a crise não é com ele. Pois não.
Tem a ver é com o tresloucado Santana, que lhe deu a pasta da defesa.

Anónimo disse...

O tresloucado Santana vem dizendo que o «seu» PSD é uma boa merda.

O Coelhinho quer começar a aumentar impostos!

é pá, vai mas é levar no c*!

Anónimo disse...

O incrível Passos voltou de Bruxeras de orelha vermelha.
Com Sua Excia, a Chaceler Merkel, não se brinca.

Sócrates sereno, deu o golpe da sua vida.
Sai (se é que vai sair) por cima.
As sondagens castigam o Portas dos submarinos, pondo-o atraz dos comunistas e do BE.

Eu, farto desta camarilha parasitária, não vou por os pés numa assembleia de voto nos próximos 10 anos.

Cãotribuinte bem avisou! disse...

Portugal só tem dinheiro para dois meses!

Atenção ao vosso dinheirinho que «está» nos bancos!

Anónimo disse...

Vamos citar Camus:" Os que escrevem claramente têm leitores; os que escrevem de modo obscuro têm comentadores". .Onde arrumaram o manual de sobrevivência da Mocidade Portuguesa?.É que este tratado de História vêm deste tempo. Vêm a seguir??.
Espero bem que não!. Havemos de falar do Ali BáBá e dos não sei quantos ladrões que infestam a mente dos Açorianos.Merlin disse.

Anónimo disse...

Um diz que não há crise, para , depois de mais de 6 anos de Socrates e muito mais de Cesar, deizer que a culpa é do governo que ainda não se sabe qual vai ser e muito menos começou o primeiro dia de governação.

O outro não fala se há ou não crise, mas já culpa ou Passos Coelho ou Paulo Portas.

Qual é a credibilidade que merecem essas mulas fanáticas?

Crise? Qual crise? disse...

Enquanto, eu vir o pessoal em fila de espera nas caixas de multibanco, a sacar notas de 20 e 50, com «todo o à vontade», não acredito que haja crise...

Só quando, o boneco do multibanco puser a língua de fora, e dizer : «já não há mais pilim», aí sim, acredito que a crise já chegou!

Crise?

Crise era noutros tempos que a gente não tinha um escudinho, nem havia essas máquinas e esses cartões de «dinheiro»!

Vão mas é chatear o Bocage!

Anónimo disse...

Açores Livres disse...
SE não tivéssemos sido comprados pelos subsídios e engordados pelos fundos europeus, hoje os Açores seriam independentes e certamente estaríamos muito melhor do que estamos.


!!!!!????
este deve ser um politico dos "nossos"..lol

Anónimo disse...

Há uma «mula» aí para cima que só asneira.

Anda a criatura Jardim à 35 anos no poder, e isso não o incomoda.
Os ratings da Madeira, como andarão?

O incrível portas não tem andado muito pelo poder, é verdade. Mas os poucos anos que por lá andou, ficaram célebres. Quem não se recorda da escandaleira portucale e da bizarra história dos submarinos?

Anónimo disse...

O que incomoda mesmo é saber que a política é um modo de vida pessoal- ou é porque vivem ds cargos ou da palavrinha do poder, seja ele qual fôr- é ver os nossos deputados e está tudo dito.

Ou então os subsídios para isto e para aquilo.Até mesmo a escandaleira da publicidade institucional- por isto os Açores devem ser a região com mais jornais e rádios por metro quadrado.E a qualidade? Aiii, a qualidade- só se fôr para nos mostrar o mundo côr de rosa ou as notícias sobre a rosa...

Anónimo disse...

A propósito.Não é só cá- no Sertão parece que vai aparecer mais um jornal.

Esperemos que não esteja a contar com o apoio do coronel Tapioca para fazer face às dificuldades de caixa- assim, crise é só para uns!

Crise? Qual crise? disse...

Enquanto o «guverne» e a «cambra» insistirem em construir museus de «arte muderna» na Ribeira Grande e em Ponta Delgada, é sinal que ainda há muito dinheiro para gastar e e estarraçar.

Crise?

Crise, era antigamente, quando nós queríamos fazer um museu com carros de boios, cangas, albardas, guizos e aguilhadas, e não havia dinheiro para comprar estas alfaias!

Crise?

Vão mas é coçar os tintins para as Portas da Cidade!

Anónimo disse...

Crise, qual crise? O Crise não está em crise, ficamos a saber.

Em crise, só os que não têm
subsídios, que estão no desemprego( cerca de 11%) ou não são do partido.

Crise?- o ccrise está-se consolando!

Crise? Qual crise? disse...

Enquanto a vir a marina cheia de iates, barcos, barquinhos, barcaças e outras «bombas dágua», é sinal que há muito dinheiro por aí.

Crise?

Crise era no meu tempo, em que a gente fazia uma xalupazinha a remos
para poder pescar umas bogas, uns sargos e um charrinho miúdo da costa, para podermos comer à noite com pão-seco!

Crise?

Vocês nunca tiveram tão bem!

Agradeçam ao César, que ele não vai durar sempre!

Anónimo disse...

Crise, qual crise?

Enquanto Cesar "tiver" dinheiro para distribuir benesses- crise, qual crise?

Só se for para quem está desempregado, ou não tiver subsidios para receber.

Crise, qual crise? Só se for outro que não o crise!

Crise? Qual crise? disse...

Enquanto o pessoal tiver na garagem duas ou três «bombas» de boas cilindradas e cada um fôr para o «emprego» no seu carro, e a distâncias de 50 ou 100 metros, é sinal que a gasolina, os seguros, os impostos rodoviários, as peças, estão ainda muito baratas e há ainda muito dinheiro!

Crise?

No meu tempo, ir para o trabalho (naquela altura trabalhava-se!) nas camionetas do Varela já era um
luxo e não era para todos, pois muitos iam a pé!

Agora, até o César põe autocarros para todos, duma ponta à outra da ilha, mas estes excomungados mal-amanhados preferem andar no seu «carrinho»!

Crise?

Vão mas é coçar os tintins do pai adão no palácio da justiça!

Anónimo disse...

Crise, qual crise? Enquanto Cesar continuar a pensar,como Socrates, que a União Europeia nos sustenta ; enquanto pensar que a crise ainda não chegou- aiii, crise, qual crise?

Enquanto tambem houver mamutes que crise é para os outros- crise, aiiii crise? Qual criiiiseee?

Crise? Qual crise? disse...

Enquanto o pessoal fizer filas para compras a última geração do «Ipod», não há dúvida que esta gente pode!

Crise?

Crise era no meu tempo, quando a gente se entretinha a jogar ao truque e ao sete e meio, com caricas da Cuca e da Melo abreu!

Crise?

Nunca tiveram tão bem.

Mas não se esqueçam de agradecer ao César.

Ele sim, o César, é que está em crise, sabendo ele que todos os dias tem que estender a toalha para vos servir o pequeno-almoço pela manhãzinha...

Anónimo disse...

Crise, qual crise? não se esqueçam de agradecer a Cesar que está a estarraçá o dinheiro do seu ordenado para continuar neste forrobodó.

Enquanto houver dinheiro para distribuir- crise, qual criiise?!

Crise? Qual crise? disse...

Enquanto eu vir os politicos da «oposição» bem gordos, bem vestidos, e com boas despesas de representação, eu não acredito que haja crise!

Crise?

Crise, era no tempo do Cunhal, que eles tinham que esconder-se e tinham que fugir à policia!

Crise?

Dêm-me a vossa crise, em troca do meu ordenado!

Anónimo disse...

Crise, qual crise?

A mula está bem protegida.

Crise, qual criiiise?

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