O receituário da OCDE que as parangonas nos apresentam por estes dias parece-me feito por encomenda. Sem dados absolutamente rígidos e claros que os diferentes serviços de estatísticas insistem em não fornecer, ainda há dias se ouviu da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, que 45% das empresas estão em situação difícil. Facilmente podemos transportar a realidade micaelense para o todo nacional. Dessas empresas, a grande maioria é constituída por micro, pequenas e médias empresas cujos gerentes e familiares são a principal força de trabalho e de onde sai o rendimento dos respectivos agregados familiares.
O aumento do IVA em 2 pontos percentuais e do IMI em não sei quantos, é uma carga enorme sobres as famílias e embora não o seja directamente sobre as empresas, reflecte-se inevitavelmente no consumo e constitui uma medida de básica injustiça por ser transversal à população. Apanha todos, desempregados incluídos.
Não sei quem ensinou economia aos senhores da OCDE, mas certo é que a economia e a sociedade portuguesas não aguentam mais uma subida de impostos. Quem vê a solução para o défice das contas públicas pela parte do aumento da receita e não pelo lado da redução da despesa, está a ver a película em reverse mode quando o país precisa de fast foward.
O aumento do IVA em 2 pontos percentuais e do IMI em não sei quantos, é uma carga enorme sobres as famílias e embora não o seja directamente sobre as empresas, reflecte-se inevitavelmente no consumo e constitui uma medida de básica injustiça por ser transversal à população. Apanha todos, desempregados incluídos.
Não sei quem ensinou economia aos senhores da OCDE, mas certo é que a economia e a sociedade portuguesas não aguentam mais uma subida de impostos. Quem vê a solução para o défice das contas públicas pela parte do aumento da receita e não pelo lado da redução da despesa, está a ver a película em reverse mode quando o país precisa de fast foward.
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