30 de novembro de 2009
29 de novembro de 2009
A causa das coisas, quem adivinha.
28 de novembro de 2009
Completando o post anterior.
Pois agora, metem-se as mãos o mais que se pode que a pata está sempre na poça.
Não sou de esquerda, nem estou lá perto. Mas, estou perto da justiça, um valor que não tem ideologias. O sentido de justiça é um dos atributos que mais aprecio nos Homens.
Pode ver o programa, na integra, aqui.
27 de novembro de 2009
Por este século dentro.
Freitas, Vamberto, A ilha em frente:Textos do Cerco e da Fuga, Edições Salamandra, 1999.
Foi do fim-de-século e é maleita desta primeira década do novo século. Mais, está para durar. O regime está a ruir e a gente continua estranhamente alienada. O ruido silencioso que vem não se sabe de onde mas de toda a parte, é ensurdecedor. A gente caminha “com a cabeça entre as orelhas” mas sem fazer uso dela porque para isso não tem tempo, não é esse o seu desejo tampouco. A gente, mal tem tempo para pensar como vai dar de comer aos filhos amanhã, comprar os remédios hoje ou pagar a conta da luz que venceu ontem. A gente está alienada e bovinizada. Isso interessa a quem se governa fingindo que nos governa.
26 de novembro de 2009
Nepotismo.
Tenho pena que Ávila tenha caído nesta fraqueza, tenho em grande consideração o grande patriarca do “clã” Ávila das Lajes do Pico bem como tenho pelo Rui Pedro com quem debati muitas vezes no Parlamento e pelo José Gabriel que conheci já não sei há quanto. Não havia necessidade."Um Pai envergonha dez filhos, dez filhos não envergonham um Pai".
E se aprendessem português?
O erro que abaixo realço com um negrito da minha responsabilidade, é gravíssimo e não pode passar sem ser alvitrado.
De reforma em reforma, de ministro em ministro de avaliação em avaliação, assim vai o ensino em Portugal.
-----Mensagem original-----
De: tunideos [mailto:tunideos@alunos.uac.pt]
Enviada: quinta-feira, 26 de Novembro de 2009 16:00
Para: Associação Académica
Assunto: Fwd: 15º Aniversário dos Tunídeos
É com prazer que os Tunídeos convidam-lhe para a comemoração do seu 15º
Aniversário que se irá realizar no dia 28 de Novembro no Bar do PI pelas 23h.
25 de novembro de 2009
Miss landmine
No Beiça, hoje pela fresca
A contra-revolução esquecida.
Passam, este ano, 10 anos sobre a morte do “Sonhador Pragmático”. Na verdade, é ao papel desempenhado por Ernesto Melo Antunes no seio do chamado grupo dos nove que se deve a teorização do contra-golpe militar que, liderado por Ramalho Eanes com o apoio de Jaime Neves e dos seus Comandos, havia de libertar Portugal da tendência de esquerda radical do MFA que pretendia fazer do país uma "Cuba da Europa".
A Imprensa diária de referência em Portugal, pelo menos nas suas edições on-line (únicas a que aqui nos Açores temos acesso a esta hora da manhã), nada diz sobre a efeméride. Até a depressão de uma macaca africana merece honras de primeira página no Diário de Notícias, o JN prefere gastar o seu espaço mais nobre com uma notícia sobre a vacinação de pais natais (sempre escrevi o plural de Pai Natal/pais natal) com a vacina da mais recente obsessão da humanidade, a gripe H1N1. O Público tem quase as mesmas notícias dque tinha ontem.
Sobre o 25 de Novembro, nem uma nota de fundo de página..
Parafraseando Rousseau, a utilização que (o Povo) faz dos escassos momentos de liberdade de que goza mostra bem que merece perdê-los
23 de novembro de 2009
Finalmente.
Desta feita, com um programa do jornalista Rui Goulart, que se diz:
Começa já depois de amanhã, e é de estar atento.
O que dizem os outros.
Naqueles tempos, em Barcelona, também havia muita gente que não queria que a Catedral da Sagrada Família fosse construída. Chamavam-lhe uma aberração arquitectónica.
Rodrigo Moita de Deus no 31 D'Armada
O secretário de Estado da Justiça João Correia tem a noção de que ao dizer isto ‘Há uma estranha coincidência entre os ritmos eleitoral e de investigação’. está a da defender esta tese: A interferência do PGR nas eleições legislativas de 27-9-2009 Noutros tempos não muito distantes ou seja mais ou menos antes de José Sócrates se tornar primeiro-ministro se algum membro de um governo dissesse isto caía o Carmo e a Trindade. Agora não só é banal como se engole em seco e já se sabe que depois da banca, da imprensa e dos empresários chegou a vez da Justiça dobrar a espinha.
19 de novembro de 2009
18 de novembro de 2009
Amanhã na Universidade dos Açores
9:00 Sessão de abertura pelo Magnífico Reitor da Universidade
dos Açores
9:30 Conferência Inaugural
Preside: Gabriela Castro
Percursos da mundividência
naturalista nos Açores
José Luís Brandão da Luz
10:00 Painel de Comunicações
Preside – Magda Costa Carvalho
História ou Geografia – Eis a Questão
António Machado Pires
Espaços e encontros insulares
na diáspora açoriana no Canadá
Irene Blayer
Açorianidade em auto-revisitação
– ou virando o disco para tocar o mesmo
Onésimo T. de Almeida
An Exonome Artist
João de Brito
11:00 Debate
11:15 Intervalo
11:30 Mesa Redonda
Açorianidade: identidade e autonomia
Moderador: Carlos Amaral
Carlos Cordeiro
Filomena Ferreira
Rui de Sousa Martins
José Nuno da Câmara Pereira
Daniel Oliveira
12:30 Pausa para Almoço
14:30 Painel de Comunicações
Preside – Susana Costa
Percursos Migratórios Afectivos:
Ser-se Açoriano na América e Como
Francisco Cota Fagundes
(Título a designar)
Vamberto Freitas
O movimento associativo religioso e laico
na perspectiva da identidade açórica.
Tentativa de abordagem
Fernanda Enes
Açorianidade: metáfora de cultura?
Berta Miúdo
Ecocrítica e os Açores
Victor K Mendes
15:30 Debate
15:45 Intervalo
16:00 Mesa Redonda
Açorianidade: sentidos e simbologia
Moderador: Rui Sampaio
Isabel Albergaria
Chrys Chrystello
Margarida Machado
Gabriela Funk
Susana Serpa Silva
17:00 Conferência de Encerramento
Preside: Gabriela Castro
O próximo e o longínquo:
a vivência na Açorianidade
Michel Renaud
17:30 Debate
17:40 Momento Musical
17 de novembro de 2009
Leitura indispensável.
José Antonio Marina, é um dos mais interessantes filósofos contemporâneos que desenvolveu uma teoria filosófica da inteligência desde a origem neurológica até aos mais profundos e abstractos caminhos da ética.
“A Paixão do Poder” é, à semelhança de outras obras do autor, uma demonstração de que a filosofia não é uma ciência inatingível fora da esfera dos seus estudiosos.
13 de novembro de 2009
Serei apenas eu que vou com o passo certo?
A nova Ministra da educação Isabel Alçada, disse ontem em entrevista a Judite Sousa que na próxima semana haverá novidade no que ao sistema de avaliação dos professores e estatuto da carreira docente concerne. Disse também que essas propostas serão dadas a conhecer em “primeira mão” aos sindicatos e aos professores em geral.
Talvez fosse bom lembrar a Senhora Ministra que governar não é como escrever estórias para criancinhas.
Em Portugal, por enquanto, vivemos um estado de direito democrático com separação de poderes (cof.cof.cof.) onde o poder legislativo cabe, em primeiro lugar à Assembleia da República, não às corporações.
Até à invenção de uma nova forma de governo e de organização constitucional corporativa, Portugal vive, constitucionalmente uma democracia representativa de iniciativa parlamentar.
É sempre bom lembrar isso aos detentores de cargos públicos, já que, à maioria dos cidadãos, isso importa pouco, pelo menos até que lhes faça falta no pão de cada dia para a boca dos filhos. Liberdade não enche barriga, mas enche a alma.
12 de novembro de 2009
Mais uma facada no regime.
O direito processual - adjectivo - existe para (é o meio de transporte para) chegar a uma coisa chamada verdade material. A forma é justiça mas não esgota a justiça. Isto aprende-se até no bar da faculdade de direito. A intercepção, vulgo escuta, é um meio de prova mas não é a prova. Isto é, não serve sozinha. Em 2007, o regime (PS, PSD, CDS, ou seja, os arquinhos e o balão do regime) decidiu "blindar" o PR, o presidente da AR e o 1º ministro quanto ao modo de usar as intercepções por causa de um processo concreto. O que revela uma extraordinária "técnica legislativa" que nem nos wc da faculdade de direito se aprende. É, porém, a interpretação dessa "blindagem" que divide o dr. Noronha e o dr. Monteiro. Não é a verdade material. E, muito menos, um sucateiro com uma boa agenda telefónica.
11 de novembro de 2009
Carta Aberta ao Primeiro-ministro
Autor: João Miguel Tavares
Embora no momento em que escrevo estas linhas não sejam ainda claros todos os contornos das suas amigáveis conversas, parece-me desde já evidente que este caso só pode estar baseado num enorme mal-entendido, provocado pelo facto de o senhor ter a infelicidade de estar para as trapalhadas como o pólen para as abelhas - há aí uma química azarada que não se explica. Os meses passam, as legislaturas sucedem-se, os primos revezam-se e o senhor engenheiro continua a ser alvo de campanhas negras, cabalas, urdiduras e toda a espécie de maldades que podem ser orquestradas contra um primeiro-ministro. Nem um mineiro de carvão tem tanto negrume à sua volta. Depois da licenciatura na Independente, depois dos projectos de engenharia da Guarda, depois do apartamento da Rua Braamcamp, depois do processo Cova da Beira, depois do caso Freeport, eis que a “Face Oculta”, essa investigação com nome de bar de alterne, tinha de vir incomodar uma pessoa tão ocupada. Jesus Cristo nas mãos dos romanos foi mais poupado do que o senhor engenheiro tem sido pela joint venture investigação criminal/comunicação social. Uma infâmia.
Mas eu não tenho a menor dúvida, senhor engenheiro, de que vossa excelência é uma pessoa tão impoluta como as águas do Tejo, tirando aquela parte onde desagua o Trancão. E não duvido por um momento que aquilo que mais deseja é o bem do Pais. É isso que Portugal teima em não perceber: quando uma pessoa quer o melhor para o País e está simultaneamente convencida de que ela própria é a melhor coisa que o País tem, é natural que haja um certo entusiasmo na resolução de problemas, incluindo um ou outro que possa sair fora da sua alçada. Desde quando o excesso de voluntarismo é pecado? Mas eu estou consigo, caro senhor engenheiro. E, com alguma sorte, o procurador-geral da República também.
10 de novembro de 2009
Só podia ser mesmo de esquerda.
9 de novembro de 2009
Olha que não parece....
8 de novembro de 2009
Quem foi que pediu uma Glasnost?
Notícia da LUSA com base no comunicado do PCP sobre os 20 anos da queda do Muro de Berlim, via o Arrastão.
7 de novembro de 2009
Limitação de mandatos
Como disse aqui, há algum tempo, sou totalmente contra a lei de limitação de mandatos porquanto entendo que é uma lei antidemocrática e que passa um atestado de menoridade aos cidadãos. Nesta mesma linha de pensamento, também não aceito a lei da paridade (os resultados estão bem à vista, menos deputadas, menos autarcas, menos Directoras regionais). Mas, não é por causa dos resultados, é por causa do princípio e dos argumentos.
A democracia, tal como a conhecemos, é um sistema de governo de iguais para iguais. Então, se é de iguais para iguais, limitar a escolha, pelos iguais, do acesso de um igual a um cargo de poder, é coarctar a liberdade de escolha dos iguais e fazer de um igual um menos igual.
Na verdade, o que essa preocupação reflecte é: Por parte do PSD uma enorme descrença na possibilidade da sua líder vencer Carlos Cesar; Por parte do PS uma escandalosa crença de que o PS sem Cesar não será coisa alguma.
Afinal quase concordo com a lei, não estamos entre iguais mas entre um iluminado e uma manada de animais domésticos na perspectiva Aristotélica.
6 de novembro de 2009
O debate à volta da falta dele
Esta questão que, fico ainda na duvida se é de relevante importância ou se, pelo contrário, é uma minudência, é mais um exemplo de como a Europa nos está a ser imposta e de que forma depois de imposta ela se aceita sem reacção.
Primeiro, é bom de saber o que são imposições e restrições ao acesso à informação “necessárias, proporcionais e apropriadas a uma sociedade democrática”. E, depois, é preciso saber se essa legislação europeia saída de um directório e não de um parlamento, não atropela Direitos Liberdades Garantias consagrados em diplomas constitucionais de alguns dos Estados Membros.
Aquilo que este novo documento, “Tratado que estabelece uma Constituição para a Europa”, travestido de Tratado de Lisboa nos oferece, não é aceitável para as velhas e lastradas democracias parlamentares. Na realidade, estamos perante uma substituição do parlamentarismo por um novo sistema, perigoso que concentra a grande maioria do poder legislativo no poder executivo constituído por dois directórios que não são eleitos mas escolhidos por uma espécie de iluminados, reduzindo a cinzas o principio fundamental da separação de poderes. Isso, na cabeça dos Ingleses, é inaceitável, tal como devia ser nas nossas cabeças. Contudo falta fazer o debate e falta explanar aos nossos iguais que é isto que está em cima da mesa e que é esse o problema fulcral que cria relutâncias aos súbditos de Sua Majestade a Rainha de Inglaterra. Todo o resto é folclore.
6 anos de :Ilhas.
5 de novembro de 2009
Mais do mesmo até ao fundo.
Vai ser mesmo preciso bater no fundo para que alguém se lembre que só mudando os métodos se mudam os resultados, nessa altura será tarde para despertar a sociedade civil, já estaremos sob a tutela de um qualquer ditador.
Citarei, a esse respeito, novamente, Rousseau no seu Contrato Social, “O povo de Inglaterra considera-se livre, mas está redondamente enganado: só é livre durante as eleições parlamentares. Mal os deputados são eleitos, a escravatura passa a vigorar e o povo fica reduzido a nada . A utilização que faz dos escassos momentos de liberdade de que goza mostra bem que merece perdê-los”.
4 de novembro de 2009
Frase do dia.
O processo de porreirização em curso e o movimento dos descasados.
A ler, na íntegra e obrigatoriamente, mais este excelente post do Professor José Adelino Maltez no seu mais do que obrigatório - para qualquer cidadão e por maioria de razão para os aprendizes de politólogos, - Sobre o Tempo que Passa.
2 de novembro de 2009
Poesia Ingénua.
Viagem espectacular
Este passeio aos Açores
Com hortenses de encantar
Bem bonitas as flores
Saímos de manhãzinha
Toda a gente madrugou
Foi o meu baptismo de voo
Subi aquela escadinha
E depois já sentadinha
Eu comecei a rezar
Meu coração a apertar
Lá fui naquele avião
Viagem espectacular
Lá chegamos à Terceira
uma ilha maravilhosa
Era um sonho cor-de-rosa
Que eu tinha desde solteira
Com companheiros à maneira
Foram todos uns amores
Fiquei a dever favores
Pois foi tudo muito querido
Ajudando o meu marido
Neste passeio aos Açores
Chegamos ao Pico à tardinha
Ao nome não era alheia
Pois chamam à minha aldeia
Esse nome, por gracinha
Vimos as curraletas e a vinha
E continuando a passear
As vaquinhas a pastar
Viam-se por todos os lados
E aqueles grandes valados
Com hortenses de encantar
Depois S. Jorge e o Faial
A seguir Ponta Delgada
Uma princesa encantada
S. Miguel a capital
O cozido tradicional
Seus magníficos sabores
Fomos visitar uns senhores
Uns amigos cá da terra
A nossa visita encerra
Bem bonitas as flores
Maria do Monte
1 de novembro de 2009
O regime, fiel defunto?
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- É favor besuntarem-se.
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