O meu amigo Pedro Arruda, escreve hoje no seu :Ilhas, um post “mal amanhado” sobre a homenagem em vida que a Câmara de Ponta Delgada, pretende prestar ao Dr. João Bosco Soares da Mota Amaral.
Não que a Drª Berta Cabral me tenha passado procuração ou que a mesma precise de defesa. Muito menos porque seja admirador ou saudosista do regime político comunista católico que o homenageado instalou nos Açores.
Mas sim, porque acho que é em vida que se devem fazer as devidas homenagens. Já aqui o referi a quando da Homenagem da Câmara Municipal do Nordeste ao Eng. Hernâni Santos.
Apesar de ter estado, quase sempre, em desacordo com Mota Amaral, é inegável o importante papel que o Homem, Político e Jurista teve na construção da Autonomia e no exercício da cidadania nesta cidade de Ponta Delgada.
Só tenho pena que, para tal, tenha sido escolhida uma artéria da Cidade que representa o que de pior esta Câmara tem, ”curteza” de vistas. Na verdade, o projecto de ordenamento da orla costeira de Ponta Delgada só foi bem pensado, ou melhor só foi verdadeiramente projecto, aquando do primeiro aterro que deu lugar à Avenida Infante D. Henrique, durante o periodo de desenvolvimento estrutural lançado por Duarte Pacheco e depois por Arantes de Oliveira. Pode concordar-se ou não com a obra. Mas não se pode dizer que tenha sido feita a pensar no imediato e sem ordenamento. Se calhar até teve ordenamento demasiado.
Já o mesmo não se pode dizer do segundo troço, construído durante a autonomia progressiva de Mota Amaral e sob orientação técnica e política de Germano Domingos e Natalino Viveiros. Realmente, o troço que une os antigos Banhos das Alcaçarias, depois Piscina de São Pedro, à Rotunda de Belém, num sobe e desce e duas curvas perigosíssimas que já causaram acidentes inúmeros, é um bom exemplo de provincianismo, isso para não falar do aproveitamento dos terrenos conquistados ter demorado quase 20 anos a dar os seus frutos. Como se não bastasse, o terceiro troço, entre a Fábrica da Moaçor e a Canada da Shell, nem é qualificável, é mesmo muito mau. Estreito, com passeios estreitos, baixo em relação ao mar, com curvas igualmente perigosas e sem ter em consideração o aproveitamento imobiliário das zonas aterradas.
Não que a Drª Berta Cabral me tenha passado procuração ou que a mesma precise de defesa. Muito menos porque seja admirador ou saudosista do regime político comunista católico que o homenageado instalou nos Açores.
Mas sim, porque acho que é em vida que se devem fazer as devidas homenagens. Já aqui o referi a quando da Homenagem da Câmara Municipal do Nordeste ao Eng. Hernâni Santos.
Apesar de ter estado, quase sempre, em desacordo com Mota Amaral, é inegável o importante papel que o Homem, Político e Jurista teve na construção da Autonomia e no exercício da cidadania nesta cidade de Ponta Delgada.
Só tenho pena que, para tal, tenha sido escolhida uma artéria da Cidade que representa o que de pior esta Câmara tem, ”curteza” de vistas. Na verdade, o projecto de ordenamento da orla costeira de Ponta Delgada só foi bem pensado, ou melhor só foi verdadeiramente projecto, aquando do primeiro aterro que deu lugar à Avenida Infante D. Henrique, durante o periodo de desenvolvimento estrutural lançado por Duarte Pacheco e depois por Arantes de Oliveira. Pode concordar-se ou não com a obra. Mas não se pode dizer que tenha sido feita a pensar no imediato e sem ordenamento. Se calhar até teve ordenamento demasiado.
Já o mesmo não se pode dizer do segundo troço, construído durante a autonomia progressiva de Mota Amaral e sob orientação técnica e política de Germano Domingos e Natalino Viveiros. Realmente, o troço que une os antigos Banhos das Alcaçarias, depois Piscina de São Pedro, à Rotunda de Belém, num sobe e desce e duas curvas perigosíssimas que já causaram acidentes inúmeros, é um bom exemplo de provincianismo, isso para não falar do aproveitamento dos terrenos conquistados ter demorado quase 20 anos a dar os seus frutos. Como se não bastasse, o terceiro troço, entre a Fábrica da Moaçor e a Canada da Shell, nem é qualificável, é mesmo muito mau. Estreito, com passeios estreitos, baixo em relação ao mar, com curvas igualmente perigosas e sem ter em consideração o aproveitamento imobiliário das zonas aterradas.
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