No Sábado, no final da caminhada mensal dos Amigos dos Açores, encontrei um grupo de quarentões sadios, atletas e ex-atletas de alta competição. Bancários, técnicos de contas, condutores profissionais e não sei mais o quê. Caminhavam pela estrada fora a passo apressado, julguei-os caminheiros como nós, em busca de um dia diferente no meio do verdejante vale da Ribeira Quente. Não!
Treinavam para Romeiros! Porra! Treinavam para Romeiros!
Ao que chegaram as romarias quaresmais que outrora foram de prece e penitência e agora, salvo um ou outro crente, são uma questão de moda, pura estética provinciana. Fica bem ir na romaria, tratar por irmão o desconhecido que ao longo do resto da vida ignoramos, entrar nas casas que nunca fomos capazes de entrar e lavar os pés nos bidés que jamais pensamos usar.
Será preciso dizer mais alguma coisa para caracterizar o provincianismo de um povo?
Treinavam para Romeiros! Porra! Treinavam para Romeiros!
Ao que chegaram as romarias quaresmais que outrora foram de prece e penitência e agora, salvo um ou outro crente, são uma questão de moda, pura estética provinciana. Fica bem ir na romaria, tratar por irmão o desconhecido que ao longo do resto da vida ignoramos, entrar nas casas que nunca fomos capazes de entrar e lavar os pés nos bidés que jamais pensamos usar.
Será preciso dizer mais alguma coisa para caracterizar o provincianismo de um povo?
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