Acidente ou atentado, nunca se saberá. Permanecerá, contudo entre nós, o mito sebastianista sobre Francisco Sá Carneiro. Não sei, nunca saberemos, se Portugal seria melhor ou pior, se naquela noite de 4 de Dezembro de 1980 o Cessna em que seguia o Primeiro-ministro de então, Sá Carneiro e o Ministro da Defesa, Amaro da Costa, não tivesse caído. Contudo, sei que Portugal seria diferente. Pela pouca experiência política que tenho sou capaz, contudo, de arriscar que sendo Sá Carneiro um Homem frontal, sem hipocrisias, destemido e pragmático, teria sido traído pela sua própria pureza na primeira volta da primeira adversidade.
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