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Grande parte do pescado colocado à venda esta manhã na lota de Ponta Delgada ficou por vender. Em causa está uma espécie de greve de compradores que acusam a Lotaçor de ineficácia no processo da primeira venda e os pescadores de falta de rigor na classificação do pescado. Na verdade, desde a entrada em vigor da nova lota provisória (já lá vão duas) que os compradores não têm acesso aos lotes de pescado que estão a ser vendidos. Embora essa seja forma mais higiénica de vender e comprar pescado, torna-se difícil avaliar a qualidade de todo o peixe que se encontra num lote.
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Assim, o comprador terá que confiar na classificação efectuada pelo pescador e pela inspecção veterinária que compete às entidades oficiais. Hoje, mais uma vez, os principais prejudicados foram os pescadores que viram o produto do seu trabalho ficar por vender, mas também a eles terão que ser imputadas responsabilidades numa mais séria e eficaz escolha e classificação do pescado.
Não sei porquê, mas não me parece que essa suposta greve tenha a ver com a lota ou com os pescadores, mas sim com uma espécie de cartel.
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