Que 2006 nos traga melhores ventos do que 2005 e que os nossos políticos olhem para as questões ambientais de forma mais eficaz do que o têm feito até agora.
Bom ano para todos. E faço votos de que haja mais Paz, menos fome e mais solidariedade em todo o planeta. De nada serve trabalhar muito e constituir riqueza se não podermos alcançar sequer a Paz. Como dormir bem sabendo que amanhã vão morrer centenas de crianças, inocentes, vítimas da Guerra entre os Homens e da fome?
31 de dezembro de 2005
Feliz 2006
"O Menino mija?"
A célebre pergunta "o menino mija?", que na maior parte das lhas dos Açores, quer apenas aferir se se bebe alguma coisa naquela casa - normalmente um licor típico da quadra como são o de tangerina e o de leite - assume, em Santa Maria, maior dimensão. Na verdade, desde que para cá venho há quase 20 anos, aprendi um novo significado para as "mijinhas". Reúnem-se em casa de uns e outros, graúdos e miúdos, ao longo de toda a semana que vai do Natal ao ano novo, numa espécie de jantares sem grandes preocupações formais. Uns queijos, pão, chouriço e muito vinho e cerveja, sumos e água para os miúdos e ali se passam umas horas à volta de velhas histórias de lobos-do-mar, de pescarias malditas, de aventuras mirabolantes. A chiada, lá fora, indicia a boa forma física e a alegria da pequenada. Há dias em que temos que nos desdobrar para cumprir os calendário "mijadeiro", foi o caso do dia de Quarta-feira que saímos a correr de casa do Henrique Botelho, em São Lourenço, com o bucho cheio de iguarias e alguns Pakreoflat, para irmos para casa da Bela e do Luís Mesquita acabar a noite. É obvio que aquela "mija" que dá mais gozo é a de casa da Eunice e do Henrique Amaral Nunes, é que dada a "forretice" do anfitrião, dar-lhe despesa é um prazer dos diabos, ainda por cima a dona da casa é uma exímia cozinheira.
Ontem, a mija foi em casa da Cristina e do Ricardo Mont'Alverne, que quizeram abrir as portas à sua nova casa da Praia. A Cristina é mulher precavida e preocupada com os sesu convidados. Por isso, da ementa, para espanto dos comensais, fazia parte uma caixa dos providenciais Pankreoflat.
É caso para dizer que foi dia para comer e "Pankreoflatar" por mais.
29 de dezembro de 2005
A formula
27 de dezembro de 2005
Cabinda/transbordo
Não percebo para que raio, no caso do CP Valour, foi preciso um helicóptero e mais dragas e mais técnicos e enginheiros. O que é preciso é engenho!! Mai nada.
Tal como havia previsto...
26 de dezembro de 2005
O aperto nas contas das autarquias...
Aviões em Santa Maria
Fotografar aviões é um hobbie, bastante enraizado na população mariense, como se pode verificar com a visita ao Azoresairphotos. Infelizmente, por razões de segurança, as redes de protecção das pistas e da placa, não permitem grandes alternativas de planos. Embora um grupo de Spoters tenha já contactado a direcção da ANA. SA no sentido de lhe ser facultada uma área de fácil acesso visual para efeitos de fotografar, não houve qualquer abertura daquela entidade que, cada vez mais, está de costas voltadas à população mariense.
Hoje, embora aufiram vencimentos muito acima da média da restante população e da maioria da classe politica que tanto criticam, os funcionários das companhias Ana e Nav, salvo raras e honrosas excepções, continuam a viver em bairros sociais, construídos com dinheiro dos nossos impostos e continuam a julgar que são gente.
25 de dezembro de 2005
Património natural a preservar
O Barreiro da Faneca, é um dos meus locais preferidos para fotografar. Cor, luz e contrastes. Que mais pode querer um "bate chapas".
Nesta manhã de dia de Natal, fiz mais uma incursão pelo Barreiro a dentro. A paisagem desértica entremeada com denso matagal de Urzes faias e incensos salpicados aqui e ali por pinheiros.
Há algum tempo, numa acção meritória, a delegação do Ambiente da Ilha de Santa Maria procedeu ao corte e monda química de uma espécie infestante que ameaçava o Barreiro, falamos do Pica rato. Contudo, essa limpeza apenas foi efectuada nas áreas mais visitadas do local, nas recônditas raias do mesmo, tudo está como dantes. Alem disso, a grande maioria dos detritos da referida limpeza ficaram largados ali mesmo, em pequenos montes, o que em conjunto com a caruma do pinheiro vai criando húmus pleno de nutrientes que permite o desenvolvimento rápido de infestantes com o incenso e a acácia.
Talvez fosse tempo de olhar o Barreiro da Faneca como um bom exemplo do património natural das nossas Ilhas, onde vale a pena investir para preservar.
24 de dezembro de 2005
Turismo nas Ilhas da Coesão
Nesta Ilha de Gonçalo Velho, de onde vos escrevo, o turismo de natureza, nomeadamente o pedesstrianismo, tem um potencial enorme a ser explorado.
Hoje, bem pela fresca e sozinho com os meus botões, fiz mais uma incursão por um dos possíveis trilhos existentes na Ilha. Um passeio circular, como é conveniente quando se vai sozinho, com inicio junto ao tanque de abastecimento de água à lavoura, na encosta leste do Pico do Facho, descida pela encosta até ao cimo do caminho do Calhau da Roupa passando pelo Parque Eólico e regresso pelo caminho a poente do referido Pico do Facho.
Desde veredas desaproveitadas, a lixo abandonado, passando pelo lamentável estado em que se apresentam as unidades industriais que ali estão, e bem, instaladas, vi um pouco de tudo. É um passeio que vale a pena marcar, limpar os trilhos e divulgar.
Com o desenvolvimento que se espera que o turismo venha a ter nesta Ilha, o pedestrianismo pode bem ser uma importante componente de entretenimento.
Fogotabrase, língua afiada!
23 de dezembro de 2005
ANGRA
É que as cartas e as encomendas não chegam a casa das pessoas pelo ar, é preciso ir lá entrega-las.
21 de dezembro de 2005
É hoje, é sim senhor...
20 de dezembro de 2005
Quem desiste a favor de quem?
19 de dezembro de 2005
Nacionalidade: Açoriana.
Por isso, eu sou e digo que eles todos são Açorianos. Ser português é outra coisa. Antes ser Espanhol.
Passem aí o maçarico SFF
Foto descaradamente roubada do Porto das Pipas
Todos diferentes, todos iguais.
Pois agora mudou de opinião. É que é diferente ser-se oposição de ser-se governo.
Renovar é preciso
Tal como na natureza se buscam soluções renováveis, na vida politica não faz sentido não renovar.
A reunião magna do PSD-A, não foi o congresso da renovação, longe disso. Contudo, pode bem ter a virtude de permitir a César uma transição de poder tranquila, a verdadeira renovação.
Tudo na mesma, como a lesma
16 de dezembro de 2005
País eventual
PS. Já há algum tempo que Medeiros Ferreira e os seus co-bloggers decidiram acabar com os comentários num dos mais frequentados e melhores blogues portugueses. Tive pena mas compreendo a decisão, afinal, pelas mesmas razões, também já passei por fases em que me apeteceu mandar os comentários à vida.
14 de dezembro de 2005
É Hoje...
Aeroportos
13 de dezembro de 2005
É tudo uma questão de altura...
Nesta "Ilha da Coesão", onde se deixou degradar um ginásio de enorme valor arquitectónico ao ponto de ter que ser demolido e no lugar do qual se construiu uma armazém de chapa onde se treinam e jogam algumas modalidades. Nesta Ilha que tem um Ginásio integrado numa EBI e onde se têm realizado jogos do campeonato nacional de Andebol, faltava uma infra-estrutura de grandes dimensões para lançar em ano de eleições. Então, vai dai, inventa-se a necessidade de um parque desportivo. Será de somenos importância lembrar que se vai construir um novo campo de futebol, numa Ilha onde, há anos a esta parte, desapareceu o futebol federado. Já sei! Não é preciso dizer! É o novo campo que vai fazer ressurgir o futebol na Ilha. Admito.
Mas grave não é fazer-se uma obra de regime que hipoteca as finanças da autarquia para os próximos 3 a 4 anos, impossibilitando o novo executivo camarário de fazer seja o que for mais. Até compreendo, já que, havia que aproveitar este Quadro Comunitário de Apoio que está a chegar ao fim.
Grave mesmo é o facto do pavilhão coberto que está em fase de acabamentos não ter a altura regulamentar para receber jogos oficiais na disciplina de voleibol. Cabe na cabeça de alguém construir-se um pavilhão, de raiz, em pleno século XXI, que vai custar uns milhões de euros e onde não se possam fazer eventos oficiais numa disciplina com tradições nas nossas Ilhas, como é o voleibol? Coube na cabeça dos projectistas, do dono da obra e da empresa que a fiscalizou. É tudo uma questão de altura. De falta de políticos à altura de governarem os dinheiros públicos.
Cito um experiente político da nossa Praça: "O dinheiro na mão de certos autarcas é pior que droga na mão de traficantes". Isso para logo me lembrar de citar pela enessima vez um conhecido blogger da nossa praça."Merecíamos políticos melhores".
200 000 (duzentos mil)
São 1254 posts, em cerca de 540 dias de existência, ou seja uma média de 2 posts por dia e milhares de comentários.
Bem sei que esta coisa da estatística é a ciência pela qual se demonstra que, tendo o excelentíssimo leitor almoçado alarvemente dois frangos assados e estando eu ainda em jejum, se pode concluir que cada um de nós comeu um frango. Contudo, não deixam de ser indicadores que me ajudam a estar aqui a atirar os dedos para o teclado quase todos os dias a pensar em si, em mim e no mundo que nos rodeia.
Fazer um post sobre as 2000.000 visitas, directamente da Ilha de Santa Maria - onde estava quando dei inicio a este espaço - tem para mim um significado muito importante. Foi a Ilha que me viu chegar em 1987 e que me adoptou, onde me sinto como em casa, onde tenho amigos e inimigos, mas muitos mais amigos do que inimigos.
12 de dezembro de 2005
Mais um aviso do Tribunal de Contas
Jorge Sampaio dizia, a respeito da justiça, que não "basta mudar os protagonistas". Pois é em relação aos restantes órgão de soberania, nomeadamente ao governo, parece que também só mudaram os protagonistas, as trapalhadas continuam as mesmas. Que estado social é este que não tem dinheiro para subir as pensões e que nos obriga a trabalhar até aos 65 anos e esbanjam milhões em projectos com "tara perdida".
11 de dezembro de 2005
Direitos e deveres civicos
10 de dezembro de 2005
Richard Pryor
Morreu hoje aos 65 anos de idade vitima de esclerose múltipla.
Richard Pryor, foi um dos melhores actores cómicos do século 20.
Desde 1991, altura em que lhe foi diagnosticada a doença e em que rodou o seu último filme,"Another You",que Pryor lutava contra a doença, embora o seu corpo debilitado pelo excessivo consumo de álcool e drogas se entregasse progressivamente.
Aurora só para alguns.
O Sol não nasce para todos. À frente do sol desta manhã vejo torres de apartamentos que foram construídas em cima de terrenos comprados com os nossos impostos e com infra-estruturas igualmente pagas pelos contribuintes.
Pergunto: Quem é que vive nestas casas que são uma espécie de habitação social para uma classe média? De quem são os carros estacionados no parque? Tudo isso pertence à tal classe média, a única que tem acesso ao dinheiro barato para compra de casa própria construída com os impostos de nós todos, mas que passa a vida a queixar-se do Estado. Podem dizer-me que são coisas do passado. Direi que não, direi que o sistema tal como está agora é tão ou mais injusto do que era no tempo em que estas torres foram construídas e vendidas. Num sistema bancário, todo ele protegido pelo Estado em nome da regulação do endividamento das famílias, protege-se quem tem em detrimento de quem precisa. Muitas vezes, são os que menos acessos têm ao crédito que melhores intenções têm em relação ao cumprimento das suas obrigações. Pagam rendas por aluguer de casa a agiotas, quase sempre superiores ao que seria a mensalidade do empréstimo recusado. Se este é o Estado social que quereis, então estamos conversados.
9 de dezembro de 2005
8 de dezembro de 2005
Estado laico mas nem por isso
7 de dezembro de 2005
É hoje ...
O filho-da-puta
6 de dezembro de 2005
"Merecemos politicos melhores"
No Outono da minha vida só me faltava ouvir mais essa.
Só me apetece dizer que este Sr. Director Regional sabe bem do que fala porque fala do que está nos livros. Contudo, não tem a mínima noção do que é que custa ser empresário em Ilhas como as nossas governadas por políticos com baixa formação na área empresarial e de baixa formação cívica bem como de fraca estrutura psicológica para serem governantes. Enquanto ter lucros e ganhar dinheiro for olhado com desconfiança pelos governantes nem a Região nem o País vão a lado algum. Esta Região (governo) não merece os empresários que tem. Por isso, há cada vez menos gente a querer investir e a querer criar o seu próprio posto de trabalho. Todos os dias, todos rigorosamente, sai uma nova legislação a criar burocracia para as empresas. Não me venham falar da necessidade dos empresários inovarem quando a administração pública, nacional e regional, é obsoleta, cheira e mofo e é incapaz de agilizar procedimentos.
5 de dezembro de 2005
Cartelização?
Aviso
4 de dezembro de 2005
A retoma da estratégia
Hoje há 25 anos
3 de dezembro de 2005
Gestor do ano?
Factos 11 e o erro que beneficiou o BE
Foram precisos quase dois meses para que a noticia viesse a público. Imaginem se fosse ao contrário, o "cagaçal" que já não teriam feito os "anacletos".
Está tudo na factos nº 11, a única revista de grande informação publicada nos Açores.
Já nas bancas.
1 de dezembro de 2005
Valha-nos isso
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