Quando se diz que Veneza é a Cidade mais bela, romântica e amada do mundo, não se está a exagerar. Eu não gosto de entrar nessa ondas do melhor do mundo, adoro Roma, Amesterdão, Nova Iorque, Londres e Paris, mas sem dúvida que Veneza tem uma beleza diferente, é uma cidade única. É um autêntico labirinto de canais, ruas estreitas, praças pequenas e pontes. Construída sobre, aproximadamente 100 ilhas separadas por 177 canais e ligadas por mais de 400 pontes, todos os seus edifícios estão sustidos por milhões de postes de madeira enterrados no sedimento arenoso do fundo do Mar Adriático.
No século V d.C, aquando das invasões Bárbaras, alguns habitantes do continente, largaram terra firme e refugiaram-se nas Ilhas da lagoa que os iria proteger durante séculos das invasões estrangeiras. Tão de presa as comunidades foram crescendo, as ilhas foram sendo ligadas por pequenas pontes e gradualmente Veneza foi se tornando numa cidade poderosa, próspera e independente.
Os Venezianos concentraram as suas energias no comércio e no século IX estabeleceram relações comerciais proveitosas com os povos muçulmanos vizinhos a quem compravam especiarias, sedas e incenso para vender aos europeus.
Em 1095, Veneza foi um importante porto de partida para as cruzadas. A Cidade aprontou as embarcações, equipamentos e toda a logística de apoio aos cruzados.
Em 1204 a república de Veneza conquistou Constantinopla e converteu-se num portentoso império que controlou o comércio das especiarias e de outros luxos em todo o ocidente. Depois de controlar cidades importantes na Grécia, Chipre e Creta, dominando assim com a sua frota todo o transporte de mercadorias nos mares Mediterrâneo e Adriático durante o século XV, Veneza começou a entrar em decadência por volta de 1508 quando os Turcos tomaram Constantinopla fechando todas as rotas lucrativas do comércio com o leste então dominadas pelos venezianos.
Com o descobrimento do caminho marítimo para a Índia e com o achamento do Mundo Novo, Veneza deixou de ser o jogador principal no comércio europeu.
A república caiu com as invasões napoleónicas em 1797.
27 de setembro de 2005
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