Um professor de economia de uma
universidade brasileira que segundo consta, “conhece os Açores há mais de uma
década” apesar de nunca ter passado numa das suas ilhas mais do que 10 dias
consecutivos, foi, na semana passada, motivo de debate sobre duas ou três
“boutades” que entendeu proferir sobre economia supostamente regional. Haja
pachorra para os aproveitamentos descontextualizados que alguns, “ativistas” do
mais vil bairrismo, fazem das palavras que esses tipos que uso epitetar de
“profetas de agosto” proferem do alto das suas saloias e oportunistas
sapiências. No fundo são uns tristes que se escondem na capa da academia para
fazerem de disparates verdades absolutas em serviço das suas clientelas. Há
sempre quem esteja disposto a pagar. Não sou economista, essa espécie de
técnico que erra a cada decisão, mas li os suficientes manuais de macroeconomia
para saber que, cada euro gasto em qualquer parte do Mundo gera rendimento
noutra qualquer parte desse mesmo mundo e , por isso, cada euro gasto no Corvo
ou em Santa Maria gera rendimento em Lisboa, Madrid, Tóquio, Pequim, Jacarta e
por aí fora.
In Jornal Açoriano Oriental, edição de 23 de julho de 2019.
1 comentário:
Caro Barata.
Tanto assunto para comentar e andar à volta dum não assunto é obra, a base da informação é partir do pressuposto que o leitor não conhece o tema e neste contexto (e no minimo)dá-se as pistas necessárias para que ele possa situar e entender a mensagem, aqui e resumidamente ficou a informação que um Brasileiro resolveu teorizar sobre a economia Açoriana, até aqui tudo bem, deve haver a liberdade de todos dizerem tudo (até os maiores disparates)e por outro lado quem quiser ou ignora ou contradiz com argumentos as teorias expostas.
O Barata tentou, tentou, mas nada disse...
Açor
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