8 de julho de 2019

m'espanto às vezes, outras m'avergonho



O parlamento da minha “região autónoma” (mero eufemismo e minúsculas propositadas), que é acionista única de uma companhia aérea com 78 anos de história (a mais antiga companhia aérea Portuguesa) aprovou no passado dia 5 de julho por unanimidade, um projeto de resolução do CDS-PP (ainda dói mais) solicitando ao Governo Regional que "promova as diligências necessárias" para se "operacionalizar" o regresso da TAP ao Faial e Pico para responder às necessidades dos locais.
Eu não sei se deva chorar se rir, mas apetece-me citar pela “énesima” vez esse grande historiador da economia portuguesa de dava pelo nome de José Lúcio de Azevedo no seu incontornável livro Épocas de Portugal Económico: Para cada povo existe, como para os indivíduos, uma conta de Deve e Haver, que nos dá o quilate das suas prosperidades, e por onde, cedo, até para os maiores impérios, os pródromos da decadência se denunciam.”

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