6 de maio de 2019

Pder podia...

…. mas não era a mesma coisa. O Partido Popular de Pablo Casado sofreu a maior derrota de sempre na sua história e uma das mais pesadas derrotas que um partido politico alguma vez já sentiu na nossa vizinha e grandiosa Espanha. Pablo Casado é, talvez, o menos culpado dessa derrota. Aos seus antecessores e aos sucessivos escândalos de corrupção se deve o cartão vermelho do eleitorado, o único juiz que se admite em política, o Povo. Espanha está assim a viver dias de “limpeza” da sua classe acomodada aos cantos do poder e aos corredores de passadeira grená. À esquerda a limpeza não foi menos importante e menos esclarecedora. A coligação liderada por Pablo Iglésias, um profissional da política com discurso anti político, perdeu mais de um milhão de votos e 31 Deputados, confirmando que o eleitorado não embarca nos populismos de esquerda ou de direita com a facilidade com que esses “reinventores” da política julgam. Podemos, Izquierda Unida e  Equo, vão assim, em coligação,  mais diminuídos para a eleições europeias do próximo dia 26.

In Jornal Açoriano Oriental edição de 20 de Abril de 2019

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