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mas não era a mesma coisa. O Partido Popular de Pablo Casado sofreu a maior
derrota de sempre na sua história e uma das mais pesadas derrotas que um
partido politico alguma vez já sentiu na nossa vizinha e grandiosa Espanha.
Pablo Casado é, talvez, o menos culpado dessa derrota. Aos seus antecessores e
aos sucessivos escândalos de corrupção se deve o cartão vermelho do eleitorado,
o único juiz que se admite em política, o Povo. Espanha está assim a viver dias
de “limpeza” da sua classe acomodada aos cantos do poder e aos corredores de
passadeira grená. À esquerda a limpeza não foi menos importante e menos
esclarecedora. A coligação liderada por Pablo Iglésias, um profissional da política
com discurso anti político, perdeu mais de um milhão de votos e 31 Deputados,
confirmando que o eleitorado não embarca nos populismos de esquerda ou de
direita com a facilidade com que esses “reinventores” da política julgam. Podemos, Izquierda Unida e Equo, vão assim, em coligação, mais diminuídos para a eleições europeias do
próximo dia 26.
In Jornal Açoriano Oriental edição de 20 de Abril de 2019
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