8 de maio de 2019

Campeões, somos campeões da pobreza.



Coisas que ando a dizer há anos que são as realmente importantes e para as quais parece não haver estratégia possível.
Entra programa, sai programa e o rumo não se altera.
A região onde se fala de conquistar o espaço e se vive entre "parangonas" como coesão; sustentabilidade; mobilidade elétrica que não passam de  papas e bolos para enganar os tolos. Onde se retira aos impostos dos remediados para entregar aos ricos e se lhe chama  investimento que vai criar empregos mal remunerados  para os filhos dos remediados serem novos pobres. Onde sob o signo estruturante de reformar os transportes marítimos, se mantém uma mão cheia de "petxenos" a andarem a fumar "ganzas" de ilha em ilha; Onde 250 milhões de passivo acumulado na  SATA serviu para  proporcionar férias baratas à classe média alta e aos estrangeiros e mais um rol de coisas inúteis que eu aqui podia elencar. Tudo isso contribuiu para que os Açores  continue sendo uma região, com autonomia politica e administrativa, onde não se consegue erradicar a pobreza e onde os que vivem melhor passam todo o seu tempo  a invejar a vida dos que vivem pior. Uma Região onde, vamos cantando e rindo como o "porco na fila para o matadouro".
Factos são factos. 
Eu não sou adepto de Keynes mas admito que o  "Keynesianismo" funciona, tal como funcionou nos governos de Mota Amaral, mas é muito importante saber onde e como distribuir essa riqueza e despejar os milhões por forma a que eles se reproduzam. Infelizmente pouca gente daquela que nos governa conhece a realidade das nossas ilhas sem ser a partir dos gabinetes, se a conhecessem talvez pensassem como eu, talvez se preocupassem mais com quem mais precisa e talvez redirecionassem o investimento para coisas diferentes daquelas para onde estão direcionados.

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