Era tudo um mar de rosas, o Rosas o Fazenda & Companhia Ldº mais a Drago e o Galamba e o Costa de Lisboa e outros tantos da esquerda mais "esquerdalha" e da suposta direita que não passa de uma esquerda mais disfarçada e os social-democratas das oligarquias Cavaquistas que foram, e bem, "corridos" do arco da governação defendiam, com unhas, dentes e ferros, o fim da austeridade. Alexis, o visionário, vence as eleições na Grécia há menos de meio ano e todos se congratulam com as soluções mágicas para o Povo Grego e para a Europa. Todos sem excepção. Passados estes meses, com a Grécia lançada numa das maiores crises sociais dos últimos anos, o Syriza confessa-se incapaz de fazer diferente do que fizeram Espanha e Portugal e acaba apresentando ao Eurogrupo e aos credores internacionais um plano de reformas quase igual ao de Victor Gaspar: 2.692 milhões de euros de cortes até ao final deste ano com 665 milhões de euros de cortes nas pensões e 5.207 milhões de euros de austeridade, pura e dura até ao final 2016.
Em 2015, serão 665 milhões de euros de cortes em pensões e em 2016 as pensões sofrerão um corte de 1.860 milhões de euros. Os reformados deixarão de o ser aos 59 anos e passarão para os 67 como na maioria dos países da Europa.
O Syriza foi incapaz de cumprir as suas promessas eleitorais mas certamente não haverá um único jornalista de esquerda (puro eufemismo), um Deputado canhoto ou um opinativo cidadão anti Passos/Portas que venha a terreiro pedir a demissão de Alexis Tsipras.
O Syriza não é claramente o partido dos reformados e pensionistas o que não quer dizer que seja um partido contra os mais fracos, bem pelo contrário.
O Keynesianismo é "porreiro pá" mas é preciso aquilo com que se mandam cantar os cegos. O crescimento é uma alternativa à austeridade? Claro que é, mas investindo e pagando esse investimento com quê? Com cascas de lapas?
Estamos conversados.
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