O Governo (eufemismo) Grego caminha hirsuto rumo (ou á vista) a fazer vingar a sua matriz ideológica apoiada por
tantos e tantos Portuguesas como o Costa
de Lisboa e a sua trupe (se lá não estivessem 3 ou 4 pessoas que muito considero chamaria de
“cáfila”).
O trilho seguido por Tsipras &
Companhia Ldª é contrário ao que as restantes democracias europeias delinearam
desde a fundação da CECA até ao Tratado de Lisboa (Porreiro Pá!). Obviamente, o
programa do Syriza, pelo menos o que foi apresentado ao eleitorado Grego e
propalado pela integral rosa-dos-ventos, é incompatível com o projecto de moeda
única e com o liberalismo democrático que tem servido de base à construção dos tão desejados Estados Unidos da Europa.
A Grécia não quer e não pode estar no Euro.
Assumamos.
No entanto, do ponto de vista das instituições europeias, não faz sentido
ter um governo descrente com projecto europeu, sustentado democraticamente por
um Povo igualmente descrente desse projecto, envolvido no processo de
integração mais abrangente que a União tem entre mãos, a moeda única. A
Comissão, o BCE e o FMI não querem a Grécia no Euro. Também temos que o assumir
A questão mesmo é saber quem consegue sair deste impasse negocial com o ónus
da saída da Grécia do Euro.
O Governo de Tsipras?
A troika?
Para já Alexis Tsipras ganha e leva a vantagem na corrida feita na
imprensa, não leva, claramente, a vantagem de quem pensa a Europa.
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