Jornalista- O que nos pode dizer sobre os casos de tortura conhecidos em pleno século XXI?
Eu - Desculpe mas não tenho acompanhado a campanha eleitoral.
26 de setembro de 2013
25 de setembro de 2013
24 de setembro de 2013
20 de setembro de 2013
Holanda diz adeus ao Estado social e entra no século XXI. E nós? Para onde vamos?
Segundo o jornal ioneline, a Holanda acaba de enterrar o estado social (aquele que em Portugal continua a ter fervorosos adeptos). Nos Países Baixos onde os partidos do centro-esquerda " sempre atiraram pedras à austeridade e repetiram juras de amor eterno pelo Estado social. Agora, sentados no poder e com um país para gerir, abraçam aausteridade e renegam o Estado social. Em troca oferecem uma sociedade participativa que, na prática, reduz os benefícios e o bem-estar do tão afamado Estado social. O resultado junto dos holandeses não se fez esperar. Uma sondagem divulgada pela televisão pública revelou que 80% dos holandeses estão contra os planos governamentais e, mais do que isso, não acreditam que os políticos sejam capazes de resolver a crise. Com os políticos descartados, os holandeses voltam-se para o mundo empresarial e acreditam que a economia mundial, a globalização, será a chave para a resolução dos problemas do seu país. Crise económica, crise social e, claro, crise do sistema político. Asv elhas democracias europeias estão debaixo de fogo."
Por cá - embora não possamos classificar o nosso regime como "Velha Democracia" - vai passar-se o mesmo, não tarda muito.
António José Seguro vai ser Primeiro-ministro em 2015 ou ainda antes disso que mais não seja porque tem um calendário eleitoral muito vantajoso à sua frente e o Povo, desde o mais bem instalado até ao mais desprotegido, já decidiu que não quer fazer sacrifícios pelo país. Por isso, vai votar em peso e contra a austeridade (as informações que vêem do estrangeiro como a que acima transcrevi apenas servem para confirmar a alguns aquilo que já sabiam. Para a grande maioria é, como se usa dizer, letra de música).
Mesmo que as eleições autárquicas do próximo dia 29 não corram de feição ao Partido Socialista (coisa que não acredito), poucos argumentos haverá para pedir a cabeça de Seguro. Portanto, se o mesmo não for vítima de um "golpe palaciano" no Largo do Rato, manter-se-à na liderança do PS até às eleições europeias de 2014 onde, prevejo, o PS terá um excelente resultado uma vez que o PSD e o CDS estarão ainda mais agastados pelo clima de recessão e de falta de indicadores de retoma como todos os dados disponíveis indicam.
Paulo Portas, esta semana, caiu na tentação de dizer que "já saímos do fundo e não vamos lá voltar" e esse não é, certamente o melhor discurso para o momento porque a gente ainda não sente esse descolar do fundo até porque ainda nem lá bateu.
Um Governo de António José Seguro em 2015, será construído ou com base em acordos de incidência parlamentar ou num acordo de coligação com o PCP e o Bloco de Esquerda, ou seja será tudo menos aquilo que indica o apelido do Secretário Geral do PS.
Teremos então um calendário eleitoral propício ao disparate. Na verdade, com a eleição do Presidente da República que, se for cumprida a tradição, ocorrerá em meados do ano de 2016 e ainda Eleições Legislativas Regionais em Outubro do mesmo ano, não faltarão os discursos e as práticas despesistas. Ainda antes do final do prazo, teremos novo resgate e novo Governo. Aí sim, teremos batido no fundo e aí sim teremos que começar a criar os alicerces para a construção de uma escada que nos tire do "fundo do poço".
Temo que nessa altura seja decretado o estado de emergência social e suspensa a lei, entraremos então num estado de excepção, um caminho para o totalitarismo.
18 de setembro de 2013
Em tempo de campanha autárquica III
Quem ouve e lê o que por aí dizem e escrevem os candidatos a
autarcas até julga que estamos no El Dorado.
No dia 30 voltamos a falar.
17 de setembro de 2013
Quo vadis Universidade dos Açores
Com quase 40 anos de vida (37 feitos em Janeiro último) a Universidade dos
açores atravessa um dos seus mais atribulados e difíceis momentos.
Nascida com o defeito obsessivo da tri-polaridade que tomou conta do
processo autonómico e das sucessivas tentativas de construção de uma realidade
Açores, o então Pólo Universitário dos Açores e depois Universidade dos Açores
chegou a um beco sem saída. Fazer desse beco uma rua não é tarefa fácil. É
necessário partir demasiadas paredes e desalojar muitas famílias.
Afinal esse era um fim anunciado para uma instituição que nos últimos anos insistiu
num certo autismo.
Tenho pena que a "batata quente" tenha rebentado na mão da actual
equipa reitoral, afinal estamos a falar de gente sensata, coisa que nem sempre
abundou na academia açoriana.
Custa-me muito assistir a tal degradação, afinal esta é também a minha casa,
uma casa onde cresci e continuo a crescer intelectualmente, onde adquiri e
espero poder a continuar a adquirir competências, onde conheci muita gente boa
e bem intencionada e que põe o culto pelo conhecimento na frente de todos os
valores.
16 de setembro de 2013
15 de setembro de 2013
Em tempo de campanha autárquica.
Devo citar de memória esse grande ícone da política regional que dá pelo nome de Alvarino Pinheiro " latas de tinta na mão de alguns autarcas é pior que droga na mão dos traficantes".
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