4 de abril de 2013

A crise do Estado moderno.

O grau zero do Estado

Os sentenciados do caso Casa Pia que se apresentaram voluntariamente na prisão da Carregueira, tiveram que esperar, tiveram que sair novamente para almoçar, tiveram que regressar mais tarde porque faltavam umas burocracias, umas autorizações, uns papéis.
Não há retrato mais justo deste nosso Estado ronhoso, incompetente, arrogante, preguiçoso, desarticulado, miserável e incapaz.

No Corta Fitas

19 comentários:

Anónimo disse...

Caro Nuno Barata
Agora a culpa é do Estado? Este "monstro sem rosto",(e por isso conveniente) mas com a ironia de serem estes que criticam as maledicências deste Estado, que o tornam tão monstruoso e contrário ao fim que devia prosseguir o bem comum.
Basta de demagogia, o Estado é uma forma de representação da Nação, pode ser tão diferente conforme as pessoas e as politicas que o sustentam.
Os que querem acabar com o Estado, como Passos Coelho, não querem diminuir os seus custos nem as receitas(impostos) que o suportam, querem como se pode constatar da realidade do seu governo, usar estes meios, não para satisfazer as necessidades dum Estado social preocupado com as necessidades da população, mas sim dos seus correlegionários, como são a finança e os grupos económicos, basta ver que para o BPN foram utilizados mais de 8 mil milhões de euros(se quiser 8 Biliões de euros)do erário público e para conseguir satisfazer o ferro para fazer produzir os estaleiros navais de Viana,, não disponibilizam 3 milhões de euros, que teriam retorno certo, uma vez que o contrato para a construção dos navios existe e aguarda só a matéria prima para a construção...
Se existe burocracia, esta tem vindo a aumentar com este governo PSD/CDS, que apregoa precisamente o seu contrário, como o fez em campanha eleitoral com a diminuição dos impostos, para uma vez eleito os aumentar até ao exagero actual.
À laia do "Pátio das cantigas" digo estados há muitos seu "palerma"...(sem ofensa)
Cabe a todos nós,escolher aquele que melhor serve os interesses da maioria do Povo Português.
Saudações
Açor

Nuno Barata disse...

Para melhor entender o qu está escrito no Copsrta-Fitas e que corroborei aqui, aconcelhan-se as seguintes leitiras:
Lock, John - O Segundo tratado do Governo Civil, FCGulbenkian, Lisboa;
Hobbes, Thomas - Leviatã, Impresna Nacional Casa da Moeda, Lisboa

Montesquieu - O espirito das leis, edições 70, Coimbra.

O Estado não é o que alguns querem que ele seja mas aquilo para que se destina. O Estado nºão é da Nação nem dos Partidos, é uma estrutura que tem que estar acima de tudo isso.

A ignorância é a única desculpa que aceito para tanto disparate. E sim, ofende. principalmente porque sendo auto intitilado esp+ecialista em generalidades, se há alguma coisa em que sou, de facto, especialista é precisdamente em filosofia politica (não foi com relvices)em especial na idade moderna (indade da construção do Estado) e na contemporaneidade, tempo em que importa reformar essa importante instituição.

Anónimo disse...

John Locke (falta-lhe o "e"): 1632-1704

Thomas Hobbes: 1588-1679

Escreveram muito e escreveram bem.

Mas será que eles fizeram alguma premonição sobre a prisão daqueles pedófilos?

Será que o que faltava para a prisão daquelas ex-ilustres personalidades nacionais eram... os mandados de condução ao EP.

Eu não sei o que faltava, mas se fosse Director de um EP e me aparecessem pessoas à porta para fazer o check-in como se de um hotel se tratasse, eu mandava-os ir dar uma volta.

Neste particular, como as figuras são quem são e o processo tem todo o mediatismo que se lhe conhece, talvez o Estado (leia-se: os oficiais de justiça e magistrados judiciais) tenha agilizado a "coisa".

Ignorância é a culpa de muita coisa, inclusivé de muitos comentários!

Quanto ao demais, boas leituras. Se me é permitido sugerir, tome-se nota da "Fundamentação da Metafísica dos Costumes", de Immanuel Kant. Lê-se num ápice!

Anónimo disse...

Caro Nuno Barata
Antes de mais, presunção e água benta cada um tem a que quer, depois entre estes ilustres conhecimentos, devia acrescentar, educação e nesta aprender a dirigir-se ás pessoas e aos comentadores com a forma correcta e não pensar que esta acima destes...
Em relação à prisão dos citados, nada quis acrescentar, pois é do foro jurídico e o sistema penal tem formalismos que têm que ser respeitados, não será por isso que cai o Carmo e a trindade...
Em relação ao estado, diz que a ignorância é que justifica tanto disparate, mas os disparates são seus ou dos outros?
O estado é ou não a sociedade Politicamente organizada?
Nesta ideia não sei onde está errada a ideia que referi, ainda mais se enquadrar a sua ignorância sobre a organização dos estabelecimentos prisionais e o formalismo, que quer se goste ou não, é uma forma de organização e de segurança no sistema que neste momento não me compete criticar.
É engraçado que veja o Estado como algo acéfalo,um mecanismo sem subjectividade e ideologia,mas será que este estado existe?
A sua ideia dum estado não será ele próprio um Estado subjectivo e ideológico?
Mais ou menos estado, não é também
uma forma de concepção do estado que se afasta duma concepção exclusivamente tecnicista(se é que isto existe)do estado?
Seria de facto melhor que continua-se a ser somente especialista em generalidades.
Açor

Anónimo disse...

O direito à indignação do Nuno Barata é legitimo, assim como o da revolta contra "tudo"o que de mau do Estado depende. A justiça não pode ser um jogo do faz de conta, assim como não pode parecer uma carga policial. Estes pedófilos andaram tanto tempo à solta que caminharem voluntariamente para a cadeia, foi mais vexatório do que para lá irem acorrentados.
Só espero que lá dentro as mordomias sejam iguais para todos, e que o tempo que lá estiverem passe tão devagar que se esqueçam dos títulos e privilégios que tiveram

Anónimo disse...

Caro Anonimo das 10:36P.M
Com o devido respeito, a questão não está em o Barata, ter direito à indignação, nem se com propriedade, este estado é sujeito a toda a espécie de critica, com certeza que é!
A questão é que não é este o exemplo que pode servir, de critica sustentada, pois os mecanismos ligados à prisão têm que obedecer a certos requisitos de forma, dignidade e segurança, que não se compadecem com a voluntariosa apresentação dos condenados na cadeia, sem existirem os mínimos procedimentos legais adequados ao processo...
Hoje existem muitas vozes que atacam o governo por ser demasiado pesado, mas o que verdadeiramente, querem dizer é que o Estado não devia ter uma vertente de apoio social, que proporciona-se, ensino e cuidados médicos à generalidade da população e com isso limita-se os seus gastos no chamado estado social, libertando meios para subsidiar os empresários.
Esta ideia liberal, que é adoptada(como caricatura)pelo governo de Passos Coelho, já demonstrou qual é a sua verdadeira faceta, no aumento dos impostos e diminuição da prestação de serviços sociais para o Povo, ao mesmo tempo que encaminha os impostos recolhidos para o BPN e restantes bancos e finança especulativa.
Existe muita forma de "matar coelhos" no sentido de transformar este estado Social e para isso é comum, aproveitarem-se para atacar o Estado, usando toda a demagogia contra este Estado, minimamente preocupado com o Social, este discurso sem nexo e a desproposito, só pode ser uma forma demagógica de propor um estado diferente,(menos social e liberal) mas que reformulação nos propõe o Barata? Nenhuma, o que é estranho para um especialista, em filosofia Politica, mas ao mesmo tempo, chama ignorantes a torto e a direito, sem mostrar em que se substancia esta ignorância.
Se o retrato deste Estado necessariamente criticável(mas não por estas razões, nem com estes objectivos)fosse o tecido pelo Barata, diríamos que não havia lugar a critica, mas infelizmente existe uma critica sustentada que pode e deve ser usada, mas para colocar este estado ao serviço das populações e não para usar de caricaturas completamente inconsequentes e elas manifestando uma ligeireza e um desconhecimento do funcionamento das instituições.
Saudações
Açor

Anónimo disse...

Foram almoçar, e depois?
Esperaram, e depois?

O terem ou não terem esperado não acrescenta um côvado ao bem estar dos portugueses.

De lábia ilustre e de partidarice bacoca, está este país a abarrotar. Há 35 anos que uma única geração, de especialistas em tudo e em nada, tratou de hipotecar o futuro dos filhos, na mira da boa vida.

Que país, que nação, que futuro, promete esta geração que anda pelos 50 e pelos 60 aos filhos e netos?
Como é que esta gente nos dá esta herança, porque não soube medir o lençol nem deu tafulho a nada, ainda tem a lata de perder tempo a filosofar?


Anónimo disse...

Caro revoltado desta manhã.
Por acaso não pertence aos que aos trinta anos, senão mais ainda anda em casa dos papás, aqueles totós de mais de cinquenta anos, que estiveram numa guerra, souberam o que foi a miséria, a censura, e que trabalham ainda para que os filhos tenham um carrinho, uma namorada cada dia, uns filhotes deixados para criar com os avós e outras mordomias?. Se não pertence a este grupo e uma vez que não filosofa, o que faz para além de culpabilizar genericamente uma geração?.

Anónimo disse...

Os resultados estão à vista de todos.
Depois de derreterem um império colonial, esbandalharam a economia do país, hipotecando o futuro dos filhos e netos.

Vergonha na cara. Trabalharam (se é que o fizeram) para quê?

Quando os jovens fazem malas para saírem da terra que devia ser a sua herança e os pais, sem pisca de vergonha, pensam como a criatura de cima, está tudo dito.

Portugal foi varrido nos últimos 40 anos por uma cambada de crápulas incompetentes e gente sem escrúpulos escolhida e suportada pela geração dos que hoje andam pelos 50 e 60.
A mesma geração que hoje nos oferece este país que nos envergonha.

Anónimo disse...

Caros anónimos
Não podemos nem devemos ir atrás da moda destilada por este governo do PSD/CDS, de por todos, contra todos,(dividir para reinar) mas não encontrar os verdadeiros culpados do que esta a acontecer, eles existem e não são rotulados pela idade que têm, mas sim pelo lugar que ocupam(e os meios económicos que adquiriram sem explicação) e pelos amigos que têm, entre eles se encontra o P.R. Cavaco Silva.
Não foi a maioria da geração que tem 50/60 anos que foi culpada do que esta a acontecer, nem o que esta a acontecer é qualitativamente diferente do que acontecia antes do 25 de Abril, o que mudou foi os montantes da diferença, pois a diferença entre pobres e ricos sempre existiu, como os sistemas de favor corrupção e poder.
Não pensem que no antes de 74 é que era bom, pois se tomarmos por exemplo os Açores, estes não passavam de gente que embarcava para a América e gente que esperava as remessas dos emigrantes para sobreviver, sem pensar em todos os índices de desenvolvimento, que envergonhavam e eram o oito dos oitenta que hoje se preparam para desaparecer face a esta austeridade do Governo PSD/CDS; Toika.
A memoria pode ser enganada, mas não desaparece...
Podemos e devemos exigir mais e melhor, encontrar os responsáveis pelo que esta a acontecer, o que não devemos é mascarar tudo e apontar para assuntos que nada têm a ver com o verdadeiro problema e assim permitir que tudo fique na mesma.
Por outro lado, a responsabilidade, não é da totalidade dos jovens, nunca todos foram iguais, nem se pode justificar os erros de uns como sendo exclusivamente dum conjunto de pessoas, só por serem duma determinada idade ou pertencerem a grupos, em qualquer realidade que se determine como sendo a ou b, haverá gente boa ou má, e outros que esperam uma oportunidade para se endireitarem neste mundo dificil, onde muitas vezes as pessoas só necessitam duma oportunidade e duma orientação.
Saudações
AÇOR

Anónimo disse...

A história deste país nos últimos anos é vergonhosa. Gente apática, apenas interessada no imediato e líderes sem visão, apenas contabilizando votos.

Acabamos nisto.

O que temos de melhor e nos garante sobrevivência, vira costas e procura nas terras dos outros aquilo que não soubemos dar.

Se isto não é motivo de vergonha para uma sociedade, então o que é que é?

Anónimo disse...

Caro Anonimo
Tem razão em parte no que diz, mas não tira as conclusões apropriadas(na minha modesta opinião)...
Pois não só, esta ideia dum Povo de emigrantes, não é de hoje, mas de sempre, no inicio foram as cruzadas, depois os descobrimentos e depois ainda as Américas, com o Brasil e o Canada, mas se olharmos com atenção os Portugueses e mesmo os Açorianos estão espalhados por todo o Mundo.
A grande diferença é que agora é este "atoleimado" de Passos Coelho, que manda o Povo emigrar, outra diferença é que esta gente que emigra é aquela(na sua maioria)que estudou, pela necessidade de quadros( que tínhamos nas décadas anteriores), para agora serem despejados a toda a força...
Em relação à visão esta existiu nos descobrimentos e depois foi este atravessar do deserto, que teve um resquício de mudança em 74, com a mobilização do Povo em torno da ideia de libertação, infelizmente este sentimento foi capturado pelos mesmos de sempre, os mesmos que vivem de expediente e do esforço dos outros.
Agora temos a oportunidade de olhar com olhos de ver e ponderar tudo, se quisermos voltar a um rumo que ponha a casa em ordem.
Nós não temos que ter vergonha duma coisa que é responsabilidade de poucos e estes que deviam ter vergonha, não a têm e com isto, são donos do mundo.
Exigir responsabilidades e assumir o nosso papel de transformadores deste mundo, para isso não podemos alienar o nosso papel em outros, somos capazes e para isso temos que arregaçar as mangas e pormo-nos a ocupar o nosso lugar.
Saudações
Açor

Anónimo disse...

A responsabilidade não é de poucos.
É de uma geração que teve os líderes que livremente escolheu.
Vamos assumir as coisas.
Grande parte dos nossos males não vem das lideranças. Vem de nós próprios, de cada cidadão e da postura anacrónica que tem perante o que é do colectivo.
Acaso não conhecemos gente que trabalha pela sucapa e está inscrita no centro de emprego a delapidar o erário público?
Acaso não conhecemos situações escandalosas, de transferências de lavouras de pais para filhos, na mira do subsidio de primeira instação?
Denunciamos porventura?
De quem é a culpa? Dos líderes, dos prevaricadores ou de quem vê e cala?

A aventura europeia foi o pior que nos aconteceu.
Rebentamos a nossa agricultura - hoje comemos pela mão dos espanhois - tolhemos as nossas pescas e moldamos a nossa industria aos interesses da comunidade. Ia-mos ser, vejam bem, um centro de férias, a Califórnia da Europa como certos políticos faziam crer.
Os resultados estão à vista de todos.
Estamos na falência!
Sem dinheiro, com os credores a explorarem-nos e com o nosso capital e os nossos jovens qualificados a debandarem.

Isto, para qualquer povo, é motivo de orgulho ou vergonha?

Pois é.

Vão filosofando, que é de filosofia que agente precisa.

Mais valia irem ao aeroporto e vissem o drama dos jovens que se prepararam para participar no desenvolvimento da sua terra, de malas feitas para irem enriquecer as terras dos outros.

VERGONHA NA NOSSA CARA!

Anónimo disse...

Caro Indignado
Suponho que também já tenha votado e daí maior indignação porque também foi enganado. A democracia tem destas coisas, mas continua a ser o melhor dos regimes políticos. Nada lhe tira a razão sobre a mentira, a deshonestidade, a burla, e o facilitismo com que se governou por cá e em quase toda esta Europa ultra liberal, principalmente a Europa dos pobres que pensaram que eram ricos. Continuou-se selvaticamente a enriquecer os mais ricos, mesmo que com alguns "cookies" se tenha dado a impressão de os que eram pobres ficariam remediados, e para isso criaram a megafraude dos subsídios, com a agravante que alguns eram para destruir indústrias, pescas, e outras actividades económicas.
Está por escrever esta fase histórica da Europa,com excesso de políticos e falta de líderes, com excesso de economistas e falta de economia. A falta de vergonha de que fala,só se aplica aos desonestos, porque existe muita gente neste país que trabalha e quer trabalhar. Portugal foi e vai ser sempre um país de emigrantes, com a agravante que agora já não é a mão de obra bruta que saí, mas sim doutores e engenheiros, mas olhe que aqueles que saíram no século passado, sem saber ler nem escrever tinham a mesma dignidade e direito a um trabalho e melhores condições de vida que a ditadura de então não lhes dava.
Filosofar só, não resolve problemas, mas ajuda, principalmente se racional e intencional; isto é se do pensamento se passar à acção.

Anónimo disse...

Caro anónimo das 9.59AM
O anónimo das 1.31PM, dá a resposta que lhe daria aos seus desabafos em parte justos e que nos dão a caracterização destas últimas épocas, em que a entrada na Europa Comunitária foi um engano, eu no seu devido tempo, considerei que esta entrada, não só não foi discutida em Portugal, como serviu antes de tudo para enriquecer alguns burlões que usaram os subsídios, não para desenvolver Portugal, mas sim para aumentarem os seus proventos pessoais.
Muito se poda dizer sobre a destruição do tecido produtivo português por via da entrada na comunidade, mas no essencial, caracterizou bem este fenómeno.
A filosofia não é só as ideias que se discutam (e que considera desnecessárias)as filosofias são também a prática que se vive hoje e que foi filosofia antes de ser concretizada, ou será indiferente que em toda a Europa se estar a implementar ideias organizadas e que servem os poderosos?
Você falha(com a devida vénia)por considerar que estas atitudes sociais são resolvidas unicamente pela vontade individual, seria somente pela preguiça, e por atitudes erradas(que existem)de cada um individualmente, que estaríamos assim, mas não, de facto ajuda uma atitude positiva de cada um, mas sem ideias novas, estas filosofias que possam dar o mote para implementar novas politicas e disciplina na sociedade que obriguem os corruptos a serem julgados e a terem medo de continuarem a explorar o Povo.
Quem tem os meios e comanda as politicas que nos possam ajudar a sair deste poço?
Certamente que é quem tem poder ou pelos cargos políticos que ocupa ou pela sua capacidade económica que tem.
Pensar que isto esta mal, por causa dos votos ou da atitude de cada um, pode corresponder a uma certa realidade, mas certamente não nos vá retirar desta situação.
Já reparou que só três partidos é que ocuparam cargos no governo?
Se calhar são estas pessoas, destes três partidos que continuavam a ocupar os cargos políticos se não houvesse eleições livres, ao fim e ao cabo, o mal foi não quebrar com certas práticas vindas de Salazar, Caetano, mormente o caciquismo que nunca acabou.
Outra politica e a participação do Povo na vida politica, (sem acontecer como até aqui, que deixamos para os outros, a nossa participação)para implementar outra realidade para o nosso País, com o desenvolvimento do tecido produtivo, razão para podermos sair desta crise.
Temos dinheiro, ele está é mal distribuído, basta ver que estamos a pagar as dividas dos tubarões do BPN, enquanto eles continuam com os seus negócios de milhões.
Esta ideia que não temos dinheiro e que somos uns coitadinhos, serve para diminuir os ordenados mas não para acabar com as mordomias de uns tantos, que se encheram à conta do orçamento, basta ver que continuam a não mexer nas ppps e nas rendas.
Muito há para compreender e agir e para isso é necessário que comecemos por filosofar e depois agir, pois sem uma ideia não podemos agir no vazio.
Saudações
Açor

Anónimo disse...

As explicações dadas, do tipo "lorenin" não me apaziguaram, nem de perto nem de longe.

De qualquer forma muito obrigado.

Anónimo disse...

Caro anónimo das 10:53
Agradeço a leitura do meu comentário e acho graça à figura do "lorenin"...
De facto o meu comentário não é muito mais do que isto, uma ideia, mas que pode ser melhorada com outras ideias,(mais adequadas)de uma coisa estou certo, cedo ou tarde a sociedade terá que encontrar respostas para este problema e estas(para serem em nosso beneficio)terão que partir do Povo, quer este seja, mais ou menos preparado técnica e intelectualmente falando, mas se não tiver uma intenção concreta de servir o bem comum, está condenado ao fracasso.
Que venham ideias positivas(e porque não suas) e que sejam postas em prática,esta crise pode ser, um incentivo a transformar a sociedade.
Temos a vantagem de termos esta experiência negativa ao longo dos últimos anos, para nos servir de exemplo a evitar.
Saudações
Açor

Anónimo disse...

Diz que os Romanos já diziam que na Lusitânia vivia um povo, que não se sabia mandar nem se deixava mandar.
Ainda hoje parece ser assim.
Reparem bem:
Qualquer individuo que queira tirar medicina em Portugal tem de suar pelo 18.Quem tiver menos, por muita vocação que tenha, tem de seguir outro rumo.
É uma regra que os descendentes dos tais Lusitanos aceitam como divina.

Em simultâneo, os descendentes dos Lusitanos importam médicos da América do Sul, porque os que cá tem não chegam!

Isto é de gente discreta?
Isto entende-se numa sociedade minimamente inteligente?

É esta a herança que numa bandeja de prata, a geração dos últimos anos nos apresenta.

Anónimo disse...

E o que esperar das futuras gerações? Tudo uma cambada de ignorantes, malcriados e asnos.

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