Estávamos no Verão quente de 1975, o mote tinha sido dado e aos poucos, o país ia caminhando para a Liberdade que apenas se havia de conquistar em Novembro desse mesmo ano, a 25. Ia-se configurando o regime autonómico na esperança de uma autonomia Político-administrativa progressiva e tendente à Independência dos Açores assentes em aspirações económicas legítimas de um Povo que lutara pela sua dignidade durante séculos. As motivações económicas foram-se esbatendo com as transferências dos sucessivos orçamentos do Estado central e o sentir Açoriano foi-se redimindo ao calendário da barriga cheia. A lei de finanças regionais de 1995, qual mesada estabelecida pelo Pai de um filho que vai estudar para a metrópole, golpeia de morte as aspirações de alguns, dos mais orgulhosos e patriotas açorianos e dá alento às de outros, aos que preferem a vida fácil e dependente do poder central.
Hoje, o Estado falido grita pela solidariedade de Bona e de Paris, eixo que decide em Bruxelas. Porém, do lado de lá o tempo não está para solidariedade, está para cobrança.
Neste Verão morno de 2010 estamos longe dos ideais da democracia. Os Parlamentos são motivo de chacota, até os políticos e ex políticos se riem dos eleitos e de quem deriva ou derivou o seu próprio poder. Ou seja, até o regime, por demagogia ou ignorância, se ri de si próprio.
Melhores dias virão.
Hoje, o Estado falido grita pela solidariedade de Bona e de Paris, eixo que decide em Bruxelas. Porém, do lado de lá o tempo não está para solidariedade, está para cobrança.
Neste Verão morno de 2010 estamos longe dos ideais da democracia. Os Parlamentos são motivo de chacota, até os políticos e ex políticos se riem dos eleitos e de quem deriva ou derivou o seu próprio poder. Ou seja, até o regime, por demagogia ou ignorância, se ri de si próprio.
Melhores dias virão.
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