Não sei. Não sei se será pudor, timidez…. Não sei.
Sei que, não sei escrever sobre o que sinto e ouço.
Sei só que a solidão me ilude na inquietude dos dias.
Não sei se sei onde chega a viagem do meu nome.
Não sei sequer se tenho nome, se o meu nome viaja, se faz caminho.
Sei que, por estes dias e por estas causas nada posso.
Sei. Pois sei, onde depositar as minhas esperanças, desejos.
Sei sim que, mesmo Antero, foi na mão de Deus na sua mão direita que depositou, eu sei, o seu coração.
Não sei se sou cavaleiro andante;
Não sei onde está, o palácio da ventura;
Sei só, no silêncio e na escuridão que é na mão direita de Deus que vai descansar esta noite o meu coração.
“Na mão de Deus, na sua Mão direita”.
9 de julho de 2009
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