Para além das questões ambientais e de destruição do património natural da Ilha de São Miguel, cujo custo/beneficio não é, facilmente, quantificável, há uma questão de injustiça em relação a outros proprietários que foram expropriados num passado ainda recente.
Há mais de 5 anos os preços pagos pelas expropriações para a variante à Lagoa foram de 11€ m2 e em alguns casos mesmo mais. A euroscut, passados 5 anos, está a querer pagar 3€m2 em alguns casos e o mais longe que foi atingiu os 7€ m2.
Em muitos caso, quanto mais caminhamos para nordeste, as pequenas parcelas expropriadas são as únicas que os pequenos proprietários detêm.
Independentemente das convicções politicas de cada um (nos Açores, no PS, PSD, CDS, PCP BE e sem partido, há muito comunista recalcado contra os proprietários de terras agrícolas)a terra é um bem escasso, cada vez mais escasso e finito, toda agente tem o direito de não querer alienar as suas terras, compradas ou herdadas e toda a gente tem o direito de querer vender ao vizinho que as vai cultivar por 10 ou 12 € mas para o Estado as transformar em estradas tem o direito de pedir 15 ou 20. Eu gosto da terra e vivo dela, tiro dela o sustento da minha família e daqueles que a trabalham comigo, eu não gosto da minha Ilha retalhada por estradas que fazem dela uma Ilha mais feia e mais pobre, mais igual às outras ilhas que conheci por esse mundo fora. Há casos em que a passagem das estradas constitui um crime de lesa pátria.
Há bem pouco tempo, terras de primeira, nos Foros da Ribeira Grande, foram atravessadas por uma estrada sem utilidade.
A passagem da SCUT a sul da Freguesia da Ribeirinha já destruiu duas nascentes de água e mais de 400 alqueires de terra de primeira. Transformou uma pequena exploração agrícola adquirida a muito esforçoe emparcelada com outro tanto esforço, numa manta de retalhos.
São estradas para quê?
Para os Nordestenses demorarem menos 15 minutos de viagem até ao hiper Modelo.
Se continuarmos a empobrecer a nossa região com investimentos desnecessários e destruindo a nossa riqueza natural, em breve nem dinheiro para os combustíveis vamos ter, muito menos para os carros.
Esta análise não é catastrofista, é realista, a crise que vivemos não é local nem de confiança, é internacional e é de regime e de sistema, não é fazendo igual ao que se tem feito nos últimos 100 anos que vamos sair da crise antes dos outros, bem pelo contrário.
Há mais de 5 anos os preços pagos pelas expropriações para a variante à Lagoa foram de 11€ m2 e em alguns casos mesmo mais. A euroscut, passados 5 anos, está a querer pagar 3€m2 em alguns casos e o mais longe que foi atingiu os 7€ m2.
Em muitos caso, quanto mais caminhamos para nordeste, as pequenas parcelas expropriadas são as únicas que os pequenos proprietários detêm.
Independentemente das convicções politicas de cada um (nos Açores, no PS, PSD, CDS, PCP BE e sem partido, há muito comunista recalcado contra os proprietários de terras agrícolas)a terra é um bem escasso, cada vez mais escasso e finito, toda agente tem o direito de não querer alienar as suas terras, compradas ou herdadas e toda a gente tem o direito de querer vender ao vizinho que as vai cultivar por 10 ou 12 € mas para o Estado as transformar em estradas tem o direito de pedir 15 ou 20. Eu gosto da terra e vivo dela, tiro dela o sustento da minha família e daqueles que a trabalham comigo, eu não gosto da minha Ilha retalhada por estradas que fazem dela uma Ilha mais feia e mais pobre, mais igual às outras ilhas que conheci por esse mundo fora. Há casos em que a passagem das estradas constitui um crime de lesa pátria.
Há bem pouco tempo, terras de primeira, nos Foros da Ribeira Grande, foram atravessadas por uma estrada sem utilidade.
A passagem da SCUT a sul da Freguesia da Ribeirinha já destruiu duas nascentes de água e mais de 400 alqueires de terra de primeira. Transformou uma pequena exploração agrícola adquirida a muito esforçoe emparcelada com outro tanto esforço, numa manta de retalhos.
São estradas para quê?
Para os Nordestenses demorarem menos 15 minutos de viagem até ao hiper Modelo.
Se continuarmos a empobrecer a nossa região com investimentos desnecessários e destruindo a nossa riqueza natural, em breve nem dinheiro para os combustíveis vamos ter, muito menos para os carros.
Esta análise não é catastrofista, é realista, a crise que vivemos não é local nem de confiança, é internacional e é de regime e de sistema, não é fazendo igual ao que se tem feito nos últimos 100 anos que vamos sair da crise antes dos outros, bem pelo contrário.
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