17 de outubro de 2008

Se eu fosse...

... jornalista ou simplesmente não tivesse mais o que fazer do que escrever para um blogue à borla e em prejuízo da minha vida familiar e empresarial, nesta campanha eleitoral sem qualquer nível, na sede do Partido Socialista não tenham feito mais nada senão apagar um fogo por cada meio dia de campanha.
Nunca, nem no pior tempo do instalado caciquismo do PSD se assistiu a abusos como nesta campanha. Nunca se viram Directores Regionais e funcionários públicos e de empresas públicas, que não são candidatos e portanto não estão dispensados do trabalho, a fazer campanha. Agora viu-se. Ontem a cereja no cimo do chantilly. Uma senhora candidata, directora de uma escola e dispensada do serviço para fazer campanha como manda a lei, voltou à escola para entregar, a 48 horas das eleições, computadores aos alunos bem comportados. Nunca uma coisa destas havia sido vista nos Açores.
Mas a culpa deste estado de coisas não é apenas do PS, do Governo ou de Cesar o todo-poderoso e dos satélites que se lhe foram chegando, oportunisticamente, nos últimos anos. Não, a culpa também é do Dr. Costa Neves e do PSD com o cansativo e contra producente discurso da falta de oxigênio. Estou convicto que se o sr. Neves tivesse andado, o último ano, a dizer aos Açorianos que vivemos em democracia e que podem fazer o que entenderem e dizer o que entenderem, os açorianos certamente não se fechavam tanto nem se agachavam ao poder instalado como têm feito.
Não há oposição de jeito, não há jornalismo de jeito, não há um Povo capaz de ser informado e desassombrado. Disso o PS não tem culpa.
Votem em consciência.

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