10 de janeiro de 2007

Transporte maritimo de passageiros

Mais um episódio (que não o último)
Não, não estou vendido. Sou uma Puta com um preço que não cabe nas bolsas de um qualquer "governozinho" regional ou de qualquer "empresazinha" de capitais públicos gerida por um punhado de "macacos" que julgam que são gente. Não, não ando sem paciência. Ando mesmo é assoberbado de trabalho e como profissional, quando assumo um compromisso com um cliente, toda a gente sabe, não faço mais nada enquanto não cumpro com esse cliente. Além disso, estou desde o dia 19 de Dezembro sem um acesso decente à Internet o que me retira alguma margem de manobra para o bloganço.
O último episódio da novela (já dava um guiaão para uma série sobre como não fazer politica) do transporte marítimo de passageiros inter-ilhas veio dar razão a tudo o que aqui escrevi e tudo o que disse em televisão sobre esse assunto. Infelizmente, mais uma vez, tive razão e mais uma vez, são os meus impostos e os de mais um bom milhar de bons contribuintes, que vão pagar as incompetências dos governantes. E ninguém vai preso? Nem sequer se demite?
O secretário da tutela, Duarte Ponte, já conhecido no meio jornalístico e "caféceiro" como "mestre iogurteiro", deu instruções à sua instrumental empresa denominada Atlanticoline SA para rescindir com a Transmaçor. É um passo acertado, mas é pouco. Se atendermos ao facto de que foi a incompetência da administração da Atlanticoline e do gabinete do Secretário, que meteu a região nas mão da Transmaçor e de meia dúzia de consultores incapazes, então, não se explica que a administração da Atlanticoline não tenha sido toda exonerada e subestituida. Isso para não falar da falta de vergonha do Secretário Duarte Ponte da Directora Regional Luísa Shandler que já se deviam ter demitido.
Resta a Carlos César a decisão final, ou será enterrado nas areias movediças em que a Secretaria da Economia está a meter todo o Governo.
Sim, que isto não acabou por aqui e a culpa não é só da Transmaçor.

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