23 de agosto de 2023
Para memória futura...
29 de junho de 2023
Ensino regular concorre com o profissional
Este XIII Governo Regional dos Açores, na realidade, revelou-se incapaz de reformar no que era necessário e incapaz de inovar no que era preciso, tendo os olhos postos em políticas dos anos 90 do século XX e sem que o principal partido da coligação de governo tenha, sequer, feito o luto da sua derrota de 1996.
Pode a escola Profissional do Nordeste bem como todas as escolas profissionais dos Açores contar com o nosso esforço, apoio e criatividade no sentido de reformar o sistema do ensino profissional nos Açores em estreita colaboração com as escolas e com os profissionais da área da qualificação.
25 de junho de 2023
20 anos na Blogosfera
Hoje, há 20 anos, nasceu este
blogue que está oneline desde esse dia 25 de junho de 2003. Foi a notícia do fim
do Coluna Infame que me impeliu a descobrir esta ferramenta que ainda estava
longe de ser o que são hoje as redes sociais, mas que transformou a comunicação
contemporânea.
Este espaço teve dias melhores e
outros piores, mas foi, entre outros, que aqui nasceram alguns dos temas mais
acutilantes da política Regional pelo menos entre 2003 e 2010, depois do advento
e consolidação do Facebook, do Twitter , do Linkdin e de outras redes menos frequentadas,
os blogues foram perdendo a sua importância mas permanecem atualizados enquanto
teimosos existirem.
Este blogue será mantido enquanto
eu vida e paciência tiver e serve de repositório e motor de busca, é uma ferramenta
extraordinária para o meu dia-a-dia.
Haja saúde
27 de maio de 2023
100 anos de Kissinger
Quem
cresceu durante a Guerra Fria, quem assistiu ao advento da televisão nos Açores
e quem gosta de política seja ela doméstica ou internacional, não deixou passar
despercebido o nome do grande estratego e diplomata norte americano que neste
sábado dia 27 de maio completa 100 anos de idade. 100 anos de vidas, como
escreveu há dias Paulo Portas. O plural é delicioso e “principescamente” utilizado pois na verdade
Kissinger viveu muitas vidas nestes seus 100 anos e dele dependeram outras
tantas vidas políticas e milhões de vidas humanas.
De
Tucídides e da Guerra do Peloponeso aos nossos dias, passando por Maquiavel,
Hobbes, Morgenthau, Clausewitz, Spykman e até Aron, todos teorizaram sobre a
necessidade dos estados se defenderem dos outros estados numa permanente
competição pelo poder. Henry Kissinger, o expoente máximo desse realismo
político e cético, foi nos nossos dias aquele que melhor soube interpretar a
necessidade dos povos e dos estados se defenderem uns dos outros num jogo permanente
de “enredos” diplomáticos e bélicos. Na verdade, os valores morais do ambiente
interno, mais deontológico, não condicionam as tomadas de posição no ambiente
externo onde a moral é apenas teleológica e onde esse telos é apenas o
interesse dos estados e das nações.
Nas
relações internacionais, e sem que as nações se tenham conseguido organizar
apesar das tentativas da Sociedade das Nações e da Organização das Nações
Unidas e outras tantas organizações internacionais que servem bem o intento de
criar lugares para políticos em tempo de reforma, prevalece uma desordem
mundial, ou seja um ambiente de plena anarquia, e nesse campo não há lugar a ideologias nem a
utopias, é a chamada “realpolitik” que conta e, por isso, os estados têm que se
proteger e agir de forma a garantirem a sua segurança, identidade e cultura ou
então serão ultrapassados por queles que o façam de forma veemente, clara e com
recurso à força se for caso disso.
Aos cem anos de idade, a realpolitik do
pós-guerra e de Kissinger, volta a estar na ordem do dia. De Tucídides aos nossos
dias, da Guerra do Peloponeso à tomada de Bakhmut.
13 de maio de 2023
Há quem só saiba governar contraindo dívida
O endividamento zero incomoda quem só sabe governar fazendo dívida.
Quando, em sede de revisão constitucional, Portugal discute se deve incluir no texto da Lei Fundamental um limite ao endividamento do País, nos Açores o endividamento zero já consta do Orçamento Regional para 2023.
A República não cumpre com os Açores
Valorização da Carreira Docente
30 de abril de 2023
O primeiro direito
Em 31 de Dezembro de 2007 escrevi neste blog:
O fiasco do ano .
21 de abril de 2023
Isto aqui não pode ser uma Venezuela.
IL é contra regulação de preços
19 de abril de 2023
Grande Entrevista TSF/Açoriano Oriental
6 de abril de 2023
Não tem que ser sempre tudo feito da mesma forma
Sempre a fazer diferente para fazer a diferença.
15 de março de 2023
Eles falam, nós fazemos
13 de março de 2023
A fazer a diferença todos os dias.


Pacta sunt servanda
Pacta sunt servanda, os tratados são para
cumprir diz a expressão latina. Se a outra parte não cumpre o acordo só há uma
via, denunciar unilateralmente esse
mesmo acordo por incumprimento.
Em dez pontos frugais, o PSD cumpriu um e meio. É
pouco, convenhamos, é muito pouco. Ainda assim, fizemos e continuamos a fazer a
diferença na vida dos açorianos.
Legalizar cannabis é o caminho...


Estamos perante uma droga e como tal o consumo de cannabis e demis canabinoides encerra perigos, mas o mercado existe e está completamente desregulado e o consumo sem controlo.
A sua legalização vai permitir regulação e campanhas de sensibilização para os perigos dos consumos excecivos.
A IL/Açores defende a liberalização e legalização do consumo das chamadas “drogas leves”, no sentido de evitar que os consumidores (especialmente os jovens açorianos) recorram a drogas sintéticas, “extraordinariamente destruidoras de vidas e comunidades”
28 de fevereiro de 2023
Parabéns aos Insurgentes
O Insurgente, o melhor e mais liberal blog escrito em Portugal e arredores está hoje de parabéns, atingiu a maioridade. A todos os insurgentes muitos parabéns em especial aos que partilham comigo o “governo” da Iniciativa Liberal, André Abrantes Amaral, Bernardo Blanco, Mário Amorim Lopes, Miguel Noronho (Il comandante), mas ainda aos que partilham comigo algumas angústias há alguns anos, André Azevedo Alves, Carlos Guimarães Pinto, Jorge Costa, Jorge Ferreira e Ricardo Arroja.
16 de fevereiro de 2023
Baixar impostos nunca é mau para os cidadãos e para a economia.
10 de fevereiro de 2023
Balanço de visita à Ilha Terceira
No plenário da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores deste mês de fevereiro, a partir do próximo dia 15, o IL vai suscitar uma sessão de perguntas ao Governo Regional sobre o desenvolvimento socioeconómico da ilha Terceira. Um Deputado Liberal faz toda a diferença! Haja quem goste e haja sempre quem continue a negar.
8 de fevereiro de 2023
Mini entrevista Diário Insular
Diário Insular - Acaba de visitar a ilha Terceira durante uma semana. O que mais o impressionou?
Nuno Barata - Sai impressionado
com duas realidades diferentes, uma marcadamente negativa e outra
esperançosamente positiva. Em primeiro lugar vim encontrar, no sector público,
na educação - que é o principal sector impulsionador da mobilidade social
- escolas em estado lastimoso, mesmo
aquelas que são mais novas, com 10 a 12 anos, por exemplo, que apenas funcionam
porque existe uma enorme boa vontade das pessoas, corpo docente e não docente e
restante comunidade escolar. Por outro lado, vim encontrar no sector privado,
desde a agricultura à construção civil um grande dinamismo, inovação e
empreendedorismo que só não é maior porque esbarra em burocracia e na lentidão
do Estado/Região.
Diário Insular - O conjunto
Aeroporto das Lajes-Porto da Praia da Vitória continua a ser uma espécie de
elefante branco civil. Em sua opinião, o que condiciona o desenvolvimento
daquele complexo?
Nuno Barata - Em primeiro lugar
há que dissociar essas duas infraestruturas. Apélo à comunidade que não insista
em quimeras e falsas promessas, olhem as infraestruturas com pragmatismo e
sentido de oportunidade. As infraestruturas, por si só, não trazem
desenvolvimento, basta olhar o exemplo do Aeroporto de Santa Maria para se
perceber que a infraestrutura está lá, tem imensas valências, imensas
potencialidades, mas neste momento não passa de um ponto geográfico. Desse modo
penso que o mesmo acontece quando se insiste em falar de um eixo Lajes-Cabo da
Praia. Prefiro pensar as potencialidades das infraestruturas separadamente. O
Porto da Praia da Vitória e a Baia da cidade têm um potencial enorme para
desenvolver atividades náuticas e para a recuperação e até construção naval. O
Porto tem espaço, e os terraplenos circundantes são enormes. Nenhuma outra
estrutura portuária dos Açores tem tanto potencial de crescimento, os que se passou
foi que os políticos andaram a agitar bandeiras e quimeras em vez de se meterem
ao trabalho. O Porto da Praia precisa de pensamento estratégico. O resto vem
por acréscimo.
Diário Insular - O que
encontrou de mais negativo na Terceira?
Nuno Barata - Não se pode dizer que tenha encontrado coisas muito negativas, como disse acima, é transversal, vim encontrar o parque escolar degradado e um corpo docente muitas vezes envelhecido e a não se imaginar com 67 anos a trabalhar nas condições que tem hoje. De resto o que tem constituído para alguns atrasos estruturais da Ilha Terceira é não trilhar o seu caminho, as suas elites estão sempre focadas no concelho vizinho, na ilha vizinha e em soluções para lá de ótimas esquecendo que o ótimo é inimigo do bom e que enquanto olham para a carroça do vizinho não fazem o seu caminho e vão caindo nos buracos que o vizinho se foi desviando.
Diário Insular - Sente-se a
orfandade dos tempos de ouro da Base das Lajes como uma espécie de entrave a
ideias de desenvolvimento?
Nuno Barata - Todas as Ilhas
tiveram momentos áureos e momentos menos bons, a “época de ouro” da aeronáutica
civil em Santa Maria não volta, assim como não voltam as companhias do cabo
submarino à Horta, não haverá navios a parar no meio do Atlântico para
abastecer porque a companhias investiram em autonomia. Precisamos encontrar nichos
de mercado para explorar e eles existem e são muitos e bastante lucrativos. O
futuro não se constrói com os olhos postos no passado, faz-se procurando
soluções no presente e para o futuro. A Base
terá altos e baixos, isso dependerá da necessidade que a NATO venha a
ter deste ativo ou não, mas a Terceira não pode viver estribada nas Lajes sob
pena de definhar.