Essa coisa de cumprir leis
fundamentais e termos uma constituição é uma maçada. Mais! Quem defende essas
coisas é inimigo do povo, dizem pelo submundo das redes sociais os defensores
da saúde pública, transversalmente, desde os mais ignorantes aos supostamente
mais sabidos, com as mentes confinadas, essas sim, pela campanha do medo sem
fundamento cientifico algum, que as autoridades, também elas “borradas” de
“cagufa”, por aí foram perpetrando. Estão todos prontos e na linha de partida
para crucificar quem agita a bandeira dos direitos, liberdades e garantias. Memórias
curtas, visões seletivas e práticas atávicas de quem muito bem instalado no
teletrabalho ou no “dolce fare niente” se arroga o direito de confinar os
outros para que não lhe peguemos o fogo no rabo-de-palha. Há um Ventura em cada
Açoriano, em cada Português. Isso durará até ao dia em que vão ter que pagar a
conta calada com os cortes do costume e sem subsídios de natal e férias. Nessa
altura a tal lei fundamental será agitada pelos mesmos que agora a desprezam.
In Jornal Açoriano Oriental, edição de 19 de maio de 2020
2 comentários:
E que fazer contra todos esses senhores da ignorância? São as altas patentes do “dolce fare niente”, do palácio que pagamos e das lágrimas que vazamos.
Não é pelo cumprimento da lei fundamental que se combate a proliferação do mortal vírus.
A desgraça económica está instalada, mas a culpa vai toda para o vírus e não para quem quer se proteger do vírus. Agora, sim, que a crise sanitária parece estar controlada, é preciso recomeçar as atividades económicas e com todos os cuidados necessários.
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