Estão a ser
detidos, ilegalmente, em unidades hoteleiras do Açores cidadãos portugueses
pelo simples facto de viajarem para as ilhas em uso do princípio constitucional
da continuidade territorial. Não bastara já isso ser mau, agrava que uns pagam
a conta no final e outros não, em função da área de residência habitual. Estamos
perante aquilo que em português corrente se pode chamar de uma “birrinha” pela
decisão do Governo de Portugal não ter fechado os aeroportos da Região invocando
o tal preceito constitucional mesmo que árido. Tudo isso tem passado sob as
barbas das mais diversas entidades obrigadas à proteção dos cidadãos,
Ministério Público, Ordem dos advogados e Representante da República. O Sr.
Embaixador Pedro Catarino, certamente em cumprimento das ordens do Sr.
Presidente da República, com quem diz falar todos os dias, finge-se de morto e
dessa forma está a demonstrar a inutilidade do cargo que ocupa, mesmo quando o
Governo Regional dos Açores está a fazer um esforço hercúleo para ofender a
constituição e assim demonstrar a necessidade do mesmo ou, pelo menos da
função.
12 de maio de 2020
Inutilidade
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