Na sinopse de uma peça de Teatro levada à cena no Nacional
D.MariaII, ou sejas, paga pelos impostos de nós todos e de alguns outros
cidadãos da União Europeia, pode ler-se uma espécie de incitamento ao ódio que
para lá de lamentável chega a ser criminoso. “Há lugar para a violência na luta por um mundo
melhor? Esta família mata fascistas. É uma tradição com mais de 70 anos que
cada membro da família sempre seguiu. Hoje, reúnem-se numa casa no campo, no
Sul de Portugal, perto da aldeia de Baleizão. A mais jovem da família,
Catarina, vai matar o seu primeiro fascista, raptado de propósito para o efeito.”
É claro que há lugar à violência na luta por um mundo melhor, está nos livros e
até em artigos publicados pelo autor desta crónica e citados internacionalmente,
o que não há lugar, pelo menos por hora, é a este tipo de incitamento à
violência encapotado em cultura e sob o manto da liberdade de expressão. Este
tipo de atividade constitui, de acordo com o código penal em vigor, crime
punível de 6 meses a 8 anos de prisão. Onde anda o Ministério Público?
In Jornal Açoriano Oriental, edição de 18 de Fevereiro de 2020
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