Se há
incontornáveis filósofos políticos na história da modernidade, metade deles medraram no Reino Unido. Para
confirmarmos essa preponderância britânica e a sua dedicação às grandes
questões da humanidade bastaria citar nomes como Hobbes, Locke ou Hume, porventura
o mais importante pensador do Iluminismo Britânico, ou até Hayek que, nascido austríaco,
se naturalizou britânico e em Londres desenvolveu grande parte das suas teorias
económicas e monetárias. Ainda recentemente perdemos Scruton que em 1998 trouxe
aos escaparates “An Intelligent
Person’s Guide to Modern Culture” obra que nos ajuda a perceber um conservador-liberal.
A Rainha Vitória e Churchill são outras duas referências nas relações
internacionais. Também Boris Johnson, é uma lufada de ar fresco nas Ilhas
Britânicas desde o desaparecimento de Margaret Thatcher. Um conservador-liberal,
irreverente, um intelectual de referência e um jogador da alta política que
leva o Reino Unido à porta de saída da União Europeia e deixa essa transformada
numa espécie de Vénus amputada.
In, jornal Açoriano Oriental, edição de 28 de Janeiro de 2020
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