30 de outubro de 2014
Há dias assim.
Há postas expostas e postas adiadas. Postas de pescada, também. Aposto que não postas as postas que já postaste. Há postas adiadas...sine die.
28 de outubro de 2014
Lido e ouvido e confirmado.
Eu li e ouvi o que se disse e escreveu sobre a visita do Primeiro-ministro a 4 Ilhas dos Açores. Pelo que leio, Carlos Cesar também leu e ouviu, embora aqui e ali com algum veneno, o que disse o chefe do Governo. No entanto, pelo que li e ouvi, nem todos os Açorianos em especial alguns dos que nos governam, talvez apanhados nas voltas dos enredos que eles próprios criaram, ouviram o Primeiro-ministro da mesma forma.
26 de outubro de 2014
Porquê tanta pressa?
“ A pressa é inimiga da competência”
diz o ditado e muito bem dito. No caso de António Costa e apesar da chamada “boa imprensa”, a pressa
é para não dar tempo de se falar muito da incompetência enquanto ministro dos XIII e XIV Governos Constitucionais com António Guterres ( a reforma da acção executiva é um excelente exemplo) e enquanto
ministro de José Sócrates no XVII Governo Constitucional. Costa só não esteve presente num governo de Mário Soares, de
resto esteve sempre ligado aos governos que afundaram o País.
Sobre o candidato do
Partido Socialista a primeiro-ministro ainda vai correr muita tinta até Outubro
de 2015.
25 de outubro de 2014
Eu acredito na Europa.
Ontem, no rescaldo do lançamento do livro do Professor Eduardo Paz Ferreira, " Da Europa de Shuman à Não Europa de Merkel", trazido aos escaparates pelos bons ofícios da Quetzal do meu bom amigo Francisco José Viegas senti haver entre os palestrantes e plateia um certo rancor ou pelo menos um certo desconforto relativamente à Alemanha hoje governada pela Srª Angela Merkel na esteira dos governos de Schroder, Khol e Schnmidt.
Dou por mim perdido em cogitações sobre se valerá a pena gastar latim lembrando aos mais incautos os dias e a pobreza deste Portugal de antes da adesão à então CEE.
Neste exercício de critica e autocrítica, foco-me no centralismo de Lisboa e nos assomos autonómicos de alguns lideres regionais. Foco-me nas guerrilhas entre Ilhas, nas "tricas" entre concelhos , nos bairrismos saloios e nas pelejas entre ruas, e até no culto que nos une " o Senhor Espírito Santo da Rua D'Arquinha está-se cagando para o Senhor Espírito Santo da Rua do Passal".
Na verdade, se não houver uma entidade que nos aglutine em volta daquilo que é preciso que nos unamos sem que cada um perca a sua identidade como nação. Se os Estados, à semelhança dos cidadãos para com eles, não forem cedendo alguns dos seus poderes para a União. Então não seremos nunca capazes de construir uma Europa nem de nações nem de estados nem de regiões nem de povos. Continuaremos, só e apenas, uma "bela adormecida" que com o passar dos anos será menos bela e mais adormecida senão mesmo em estado comatoso.
Fui um "eurocético", passei por uma fase de "eurocrente", hoje, pode dizer-se, sou um "euromilitante", no Mundo globalizado não há lugar para os pequenos estados, para fronteiras fechadas, para politicas monetárias e financeiras expostas à volúpia da instabilidade dos mercados, para birras nacionalistas nem para politicas de clausura.
Masstricht não foi até onde poderia e deveria ter ido deixando, apesar da criação do denominado Fundo de Coesão, prevalecer sobre o principio da solidariedade entre estados o principio da subsidiaridade que se configura como um "inimigo" do federalismo.
De 1993 em diante os tratados são retalhos em mantas curtas que ora cobrem os pés ora cobrem a cabeça de uma Europa constituída por 28 Estados ditos soberanos, com 24 idiomas oficiais, cerca de 500 milhões de cidadãos e algumas 90 nações.
24 de outubro de 2014
Não vá ao médico, vá à SATA
Os políticos locais, uns por convicção (o que é triste), outros por mero eleitoralismo (o que ainda é
mais triste) passam a vida a exigir mais médicos e mais valências nas unidades de saúde de Ilha. Depois? Bem, depois acontecem coisas como esta que recentemente veio ao nosso conhecimento com uma doente oncológica de 41 anos da Ilha Graciosa.
Há anos que digo que a melhor receita para os doentes das ilhas mais pequenas é o balcão de reservas
da SATA. Continuo com a mesma opinião.
23 de outubro de 2014
Há dias assim e outros assado.
"Alberto João Jardim vai encontrar-se com o Presidente da República para discutir a sua sucessão". Leio estas palavras nos OCS deste pobre país e julgo não ser deste mundo. Então o Homem das Ilhas, o defensor das autonomias, o guerreiro contra o centralismo de Lisboa, vai discutir o sua sucessão com o "Sr. Silva" esse símbolo do centralismo?
Há dias em que dá jeito ser centralista.
1 de outubro de 2014
António Costa 2012 vs António Costa 2014
Esta "gentinha" é, de facto, demasiado previsível. António Costa hoje, ao invés do que dizia há cerca de ano e meio, não encontra qualquer incompatibilidade de agenda e qualquer inconveniente na cumulação dos cargos de Presidente da Câmara de Lisboa e Secretário Geral do Partido Socialista.
De facto, Lisboa não deu pela sua presença nos últimos 4 meses embora o País todo tenha ficado enfartado de o ver e ouvir por tudo quanto foi lugar.
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